(2023)
Esqueça os beijos que não te dei
Esses que não foram feitos para dar
As canções que não te dediquei
Pois as melodias os artistas jamais vão cantar
Somos o bom barro
Que jamais se tornará jarro
E o qual jamais irá transbordar
Meu grande amor, meu único amor
A vida é tão doce no campo das ideias
No berço dos desejos
Onde não nós alcançam as leis da matéria
E de tudo que é supérfluo e meramente material
Agora vagamos como almas perdidas
Estrelas solitárias em meio ao breu de companhias vazias
Sem, sequer, poder nos enganar com o brilho de falsas ilusões.
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Cartas que esqueci de entregar para você
PoesíaUm amontoado de versos novos e antigos que, como cartas não entregues, nunca chegaram a ser lidas pelo destinatário que deveria as receber.