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Isabel se acordava com alguém a chamando, a mesma abria seus olhos e avistava uma mulher.

- Quem é vocês!?

Isabel perguntava um pouco assustada.

- Se acalme, eu sou a médica que está cuidada de você!

- Cuidado de mim? Como assim?

Ela se perguntava.

- Isabel, você se lembra do que aconteceu?

- Não! Eu realmente não me lembro e não sei os motivos de estar aqui.

- Como você não se lembra, eu irei passar aqui no seu quarto mais tarde.

- Mas eu quero saber oque me aconteceu. O porquê eu estou aqui.

- Peço que não fique nervosa, se acalme Isabel é para o seu bem que não se agite muito.

- Eu entendo, mas...

- Talvez uma pessoa irá te relatar todo o ocorrido, mas por favor, durante sua internação não se agite, nem fique nervosa e qualquer coisa me chame, apenas aperte o botão vermelho que eu virei aqui imediatamente. Qualquer coisa peço que não evite me chamar.

- Certo... Eu irei chamar.

- Agora peço que estique seu braço, preciso medir sua pressão e ver também seus batimentos.

- Claro.

Isabel fez oque a médica pediu e a médica avistou uma pressão muito alta, estava em um estado bem ruim e seus batimentos estavam rápidos.

- Isabel, precisarei depois fazer uns exames em você, preciso ver como está seu sangue e se está tudo bem!

- Certo, como está minha pressão e meus batimentos?

A médica fazia uma cara meio duvidosa.

- Sua pressão não está estável, Isabel e seus batimentos estão rápidos demais. Peço que coma um pouco e depois tome os remédios que viram para você.

- Certo, eu farei isso. Obrigada pela sua atenção e cuidados comigo doutora.

- Não agradeça, eu faço oque eu amo que é cuidar de pessoas que realmente precisam. Agora eu vou indo e logo estarei de volta.

Isabel avistava a médica indo e logo pensava o porquê estava naquela situação, suas lembranças não a ajudavam, pois não se lembrava de nada que aconteceu.

- Realmente eu quero saber o porquê estou nesse estado. Espero que eu consiga achar a resposta.

Isabel se sentia um pouco fraca e então se aconchegava naquela cama e fechava seus olhos e acabava caindo em um sono se deixando levar pelo cansaço e pelos remédios que estavam em suas aveias. Uma enfermeira avista Isabel dormindo então a mesma a acorda para se alimentar.

- Querida, acorde!

- Aí, como minha cabeça dói.

- Eu entendo, mas vamos acordar, você precisa se alimentar.

- Mas eu sinto tanto sono.

- Eu entendo, mas tente se alimentar um pouco depois pode dormir a hora que quiser.

- Tudo bem.

A enfermeira então ajudava Isabel a se sentar na cama e levava uma bandeja com algo para Isabel se alimentar.

- Aqui está! Espero que goste da refeição, qualquer coisa pode me chamar.

- Obrigada, eu chamarei sim!

- Ótimo! Se alimente bem que eu vou indo.

A enfermeira então saia do quarto e Isabel começava a se alimentar e a refeição até que estava com uma cara boa.

- Ainda me pergunto oque me causou isso.

Isabel falava se questionando mais uma vez. Ela se alimentava e comia toda a refeição e deixava a bandeija de lado.

- Eu queria somente algo para me comunicar com a Angel, eu sinto tanto a falta dela, eu realmente queria muito ela aqui.

Isabel com olhar triste, tentava se levantar da cama, mas seu corpo estava bem fraco, mas mesmo assim ela tentava e acaba caindo no chão e batendo a sua cabeça. Lauren por algum motivo estava andando naqueles corredores e estava curiosa em saber quem seria a prostituta que estivesse internada, então ela estava passando e avistou em um dos quartos uma garota caída, ela não evitou e entrou no quarto rapidamente segurando na cabeça da garota e se deparando com alguém familiar, mesmo que não se lembrasse, ela estava disposta a tentar lembrar, então ela chamou as enfermeiras e alertou oque tinha acontecido e as enfermeira começaram a colocar Isabel na cama e colocaram um remédio bem forte em sua aveia.

- Obrigada mesmo por ter nós alertado! A paciente infelizmente não está em um estado bom e em pensar que queria se levantar, poderia ter sofrido algo pior.

- Não precisa agradecer, eu avistei ela e então não pude conter em ajuda-la.

- Foi por tão pouco.

- Mas uma pergunta. O porquê ela está nesse estado, oque a aconteceu?

- Eu não posso informar algo de pacientes a não ser para familiares ou amigos dela.

- Mas eu talvez conheça ela. Qual seria o nome dela?

- O nome da paciente é Isabel.

- Isabel!? Eu conheço ela, ela é uma das prostitutas que eu conheci.

- Sim, infelizmente ela está nessa vida, mas tudo que ruim agente acaba pagando um dia com a vida.

- Infelizmente às vezes agente não tem tanta escolha.

- Certamente! Eu peço que por mais que eu não possa informar oque a aconteceu, peço que fique com ela, ela precisa de uma pessoa para ficar e somente amanhã uma das pessoas que a conhece irá vir.

- Claro! Eu fico com ela sim.

- Ótimo! Logo virá uns medicamentos para aplicar no soro dela e peço que a ajude, se ela acordar, se ela não acordar nos chame por favor.

- Claro enfermeira, eu chamarei sim.

Lauren observava Isabel, e a mesma chegava perto de seu rosto, acariciando seus cabelos e seu rosto e vendo o quão Isabel era tão bela que a fazia paralisar

- Como uma garota tão bela como você pode estar nesse momento trágico.

Lauren então acariciava uma das buchechas de Isabel e ainda admirava sua beleza, até que outra enfermeira chegava com uns medicamentos, logo aplicando junto ao soro.

- Enfermeira, ela ainda não acordou!

- A doutora informou que se ela não acordar após a madrugada, ela estará vindo ver o estado dela. Eu vou indo agora, mas por favor fique em observação na pasciente!

- Eu ficarei infermeira!

A enfermeira então saia do quarto deixando Lauren com Isabel. Lauren chegava bem perto mais uma vez do rosto de Isabel e dava um beijo em sua testa.

- É princesa espero que você melhore logo.

Lauren então se afastava de Isabel e se deitava em um sofá que tinha no quarto e se aconchegava olhando pelas janelas as estrelas que estavam no céu.

- Talvez eu não te conheça tanto princesa, mas peço que apenas um pedido seja concedido, que você melhore logo e tudo que peço.

Lauren falava olhando as estrelas e a mesma fechava seus olhos e adormecia com seu pensamentos em Isabel.



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