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Isabel sem rumo em sua vida, caminhando nas ruas de Los Angeles, tenta encontrar alguma esperança perdida naquela rua movimentada e tenta pedir algumas moedas para tentar sair daquele lugar. Ela já estava cansada de todos os dias sentir toques, beijos, agressões e tudo do pior que se pode imaginar. Ela tentava de todas as formas escapar daquele tormento, a única chance que ela teria era de uma moça bondosa que pegasse pelo menos algumas moedas e desce para a mesma, mas naquela cidade as pessoas eram bem cruéis é isso não dava chance da mesma sair da vida de prostituição.

Isabel andava tentando ter alguma ajuda, mesmo que recebesse tantas palavras negativas, ela continuou tentando mais uma vez e vendo uma mulher parada no sinal de semáforo. Isabel foi até a mulher, ficando a frente da sua janela.

- Moça, você poderia me dar pelo menos umas moedas?

Isabel Pergunta a moça, já sem esperanças.

- Sério isso? Em meio a essa rua, uma puta vem me pedir ajuda? Como ousa! Sua imunda.

- Como pode falar assim? Eu não fiz nada a você, peço ajuda, mas se não quiser me ajudar, não ache que me humilhar vai ser algo incrível que você vai fazer, apenas é só dizer não.

- Mas é claro que eu devo dizer essas palavras, você deve ouvir a verdade. Está nessa vida, com essas roupas quase nua, por conta que estava de vagabundagem por aí. Não, eu não vou te dar do meu dinheiro suado para você gastar em bebidas.

- Tudo bem.. Você poderia apenas negar, somente isso. Bebidas eu nunca gastaria nisso, apenas queria somente uma moeda para conseguir me alimentar, estou tentando sair dessa vida, mas parece que as pessoas não conseguem ser boas umas com as outras e só pensam em humilhar e desprezar, mas agradeço mesmo assim.

- Quer saber, eu não vou te dar dinheiro nenhum, até nunca mais sua puta!

A mulher sai em uma velocidade um pouco alta deixando Isabel sem esperanças mais uma vez, então a mesma começa a andar sobre a calçada e vai seguindo algum rumo que a mesma não saberia dizer aonde estava indo. Ela andava de cabeça baixa, já com lágrimas em seu rosto, se perguntando. "Porque sua mãe não estava ali". "Porque justo com ela tinha que acontecer essas coisas". Até que seguindo mais, enfrente a mesma encontra uma lanchonete com um velhinho sentado ali na frente observando a vista.

- Oque uma bela moça, jovem, como você faz aqui? Em minha jovem?

Isabel olha para o senhor, já limpando suas lágrimas.

- Bom... Nada de interessante, estou apenas andando por essas ruas tentando ver algum rumo da minha vida.

- Minha jovem, não tem porque se sentir assim! A vida é maravilhosa e tem muitos momentos para se aproveitar.

- Para mim, esses momentos nunca vão existir!

- Claro que vão, algum dia tudo pode acontecer, apenas permita viver momentos bons em sua vida.

- Eu espero que realmente o senhor esteja falando, seja verdadeiro.

- Claro que é. Afinal oque acha de tomar um bom café, jogando um bom xadrez com esse bom velhinho?

O velhinho dizia já sorrindo para Isabel.

- Claro! Não seria uma péssima ideia. Eu aceito sim.

Isabel falava com um sorriso meio tímido e o velhinho sorria, esperando Isabel entrar na lanchonete. Isabel entrou e logo a mesma se chocou com a aparência do local.

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