VII

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Para acalmar Isabel foi preciso muita paciência e muito esforço, mas tudo acabou ficando bem. Isabel estava dopada por alguns remédios para se acalmar e estava com furos em suas coxas e pulsos. A doutora e as enfermeiras foram com rostos aliviados, mas com um olhar tristonho. Elas saíram do quarto avistando Angel e Rachel em pé diante da porta e quando a porta se abriu, Angel correu até Isabel vendo o seu estado pior do que antes e Rachel entrou e seu olhar entrou em choque, o quanto Isabel estava cheia de furos e com marcas roxas que estavam aparentemente visíveis. Lauren junto com Bella entraram no quarto. Lauren sentia um aperto e muito pena por aquela situação. Bela sentia nojo do estado de Isabel.

- Porque? Porque seus estado continua pior!?

Angel se questionava olhando para Isabel.

- Porque ela não pode melhorar Rachel!? Porque sempre tem que ser assim?

Angel sentia seu peito doendo. É como se fosse uma facada.

- Angel, eu realmente espero que ela melhore...

- Ela não vai! Ela está em um estado crítico, não há esperança para ela acordar.

Angel abraçava Rachel com força e a mesma caia no chão, mas Rachel a segurava e a abraçava mais uma vez. Lauren não imaginava que aquela situação estava realmente sendo grave.

- Eu só quero minha pequena de volta Rachel, eu só quero ela de volta.

Rachel abraçava cada vez mais Angel.

- Eu sei Angel, sei o quanto tá dolorido essa dor, mas por favor não desista dela! Ela precisa de você.

- Eu não creio que ela irá voltar. Ela nunca vai voltar.

Angel se levantava com seus olhos vermelhos de tanto chorar e olhava para Isabel pegando em sua mão e a beijava.

- Minha pequena volta, por favor. Eu não aguento mais ter que resistir a essa dor.

Angel a olhava com carinho e com medo. Angel a olhava com todo o amor que sentia pela mesma. Até que a doutora entrou no quarto com um olhar triste.

- Senhoritas, preciso que vocês sejam fortes.

- Como assim doutora?

Angel olhava para a doutora.

- Eu sinto muito, mas a Isabel talvez não possa acordar. Ela está em um estado que é preciso muito paciência porque ela infelizmente está fraca demais para completar com os remédios.

- Não! Não doutora, você não pode me falar isso.

Angel andava até a direção da doutora e pegando em sua mão. As mãos de Angel estavam geladas e trêmulas.

- Me desculpe, senhorita, mas infelizmente o estado dela está muito crítico.

- Isso não pode acontecer. Por favor, doutora.

Angel se ajoelhava diante da doutora, com seu olhar tristonho e cansado.

- Eu tentei, nós tentamos de tudo, agora temos que ter esperança que ela lute. Eu preciso realmente ir agora, mas vou estar sempre passando aqui para ver o estado dela e estaremos cuidando dela.

A doutora andava e saia do quarto com um olhar tristonho porque infelizmente não poderia fazer mais nada pela Isabel, mas ainda tô há esperança. Angel continuava ajoelhada com lágrimas em seu rosto.

- Mas ela...

Angel foi interrompida pela Lauren.

- Eu cuidarei dela e farei oque for preciso para ela voltar.

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