Nos ritmos me apascento,
pergunto ao amor...quanto mais tempo?
Ele desfazendo-se em sóbria insurreição,
desdobra o manto que me cobre o coração.
Identifico o aperto que vem de dentro e me questiona,
quando serás tu, quando te vais embora?
Mas eu silente, confesso,
não sou daqui, talvez não te mereço.
Por isso achados nesta mesma confusão,
somos estrelas presas ao fio da imensidão.
Que elas resplandeçam sempre e até então,
não só para nós, mas para quem quem as viu e disse que não.
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Tapeçaria de Existência
Poetry"Tapeçaria de Existência" é uma obra de poesia portuguesa contemporânea, que traz consigo um objetivo audacioso: extrair diferentes lições de vida de todos e cada um dos poemas que a compõem. Nas páginas deste livro, os versos cuidadosamente entrela...