47 - Ritmos

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Nos ritmos me apascento,

pergunto ao amor...quanto mais tempo?

Ele desfazendo-se em sóbria insurreição,

desdobra o manto que me cobre o coração.

Identifico o aperto que vem de dentro e me questiona,

quando serás tu, quando te vais embora?

Mas eu silente, confesso,

não sou daqui, talvez não te mereço.

Por isso achados nesta mesma confusão,

somos estrelas presas ao fio da imensidão.

Que elas resplandeçam sempre e até então,

não só para nós, mas para quem quem as viu e disse que não.

Tapeçaria de ExistênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora