3. Calmaria

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Ai, calmaria minha...

Sabes tão bem quando a voz de dentro volta a reaparecer...

E eu a deixar de ouvir os ruídos ensortecedores do ventre.

Do berço a chamar...

Onde andas? Para onde vais?

Volta...

Não! É tarde demais...

Já nasci, ora essa... já sou solta...

Para conhecer e desconhecer.

Para me elevar e me rebaixar.

Para a verdade e para a falsidade.

Para a tolice e para a estupidez.

Para a justiça e para a impunidade.

Tu não és o meu Eu, no Agora!

Desaparece e volta quando eu chegar à última Hora!

Pois nessa aí, não serei mais uma adulta criança,

mas uma criança adulta.

Pronta, não para ser brilho,

mas para ser oculta.

Tapeçaria de ExistênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora