57- Mentira

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Sem terço nem tarde,

vivo a liberdade.

Presa ao trauma, choro e grito.

Que de parcas  bênçãos fiz tamanho bonito!

Não sou estonteante nem deliro.

Despimo-me da armadura da desumanidade.

Anseio ver à volta, um mundo de novo, uma grande novidade!

Do género miragem idílica,

mas que a todos iluminaria.

Afastado o mal que nos rumina, 

sobra a nossa inusitada ira,

de sermos apenas nós, mais nenhuma mentira! 

Tapeçaria de ExistênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora