Sem terço nem tarde,
vivo a liberdade.
Presa ao trauma, choro e grito.
Que de parcas bênçãos fiz tamanho bonito!
Não sou estonteante nem deliro.
Despimo-me da armadura da desumanidade.
Anseio ver à volta, um mundo de novo, uma grande novidade!
Do género miragem idílica,
mas que a todos iluminaria.
Afastado o mal que nos rumina,
sobra a nossa inusitada ira,
de sermos apenas nós, mais nenhuma mentira!
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Tapeçaria de Existência
Poetry"Tapeçaria de Existência" é uma obra de poesia portuguesa contemporânea, que traz consigo um objetivo audacioso: extrair diferentes lições de vida de todos e cada um dos poemas que a compõem. Nas páginas deste livro, os versos cuidadosamente entrela...