9. Irritação

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Um mar de gente num mar de poluição.

Assim nasceu esta minha irritação.

De preferir me molhar com o sargaço à vista!

Pois é sinal de vida e de graça empirista.

De nada vale o iodo a divagar,

Em olfatos pouco apurados.

E em vistas afectadas.

Quando não o têm, querem-no!

Quando o têm, desprezam-no!

E assim chegamos à areia fina e brilhante,

Que dava um vestido de cobertura da musa,

Essa que não é reclusa, mas confusa...

Dado o exponencial de sensíveis face ao que ela repulsa.

Não consegue ficar bronzeada...

Nem de modo gratuito,

É assim rainha desta contradição de que,

uns nascem para o sol, outros para o espírito!

Tapeçaria de ExistênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora