Um mar de gente num mar de poluição.
Assim nasceu esta minha irritação.
De preferir me molhar com o sargaço à vista!
Pois é sinal de vida e de graça empirista.
De nada vale o iodo a divagar,
Em olfatos pouco apurados.
E em vistas afectadas.
Quando não o têm, querem-no!
Quando o têm, desprezam-no!
E assim chegamos à areia fina e brilhante,
Que dava um vestido de cobertura da musa,
Essa que não é reclusa, mas confusa...
Dado o exponencial de sensíveis face ao que ela repulsa.
Não consegue ficar bronzeada...
Nem de modo gratuito,
É assim rainha desta contradição de que,
uns nascem para o sol, outros para o espírito!
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Tapeçaria de Existência
Poetry"Tapeçaria de Existência" é uma obra de poesia portuguesa contemporânea, que traz consigo um objetivo audacioso: extrair diferentes lições de vida de todos e cada um dos poemas que a compõem. Nas páginas deste livro, os versos cuidadosamente entrela...