NOTAS DO AUTOR
Oi oi oi! Ayami aqui de novo trazendo dessa vez uma fic com mais de um capítulo! Eeeee! *som de fogos de artifício*
Essa fic que eu trago aqui para vocês meus lindius, maraviliosus, não vai ser muito extensa, vai ser de 10 a 15 capítulos. 20 no máximo, mas duvido que chegue aos 20.
É uma fanfic que se passa na época da idade Média, ou seja, teremos Reis, rainhas, Lordes e blá blá blá, mas eu vou trazer alguns assuntos que até hoje são discutidos, como por exemplo, racismo e homofobia. Teremos assuntos pesadinhos como escravização, então já fiquem avisados. Teremos mortes também, não muitas, umas cinco ou seis talvez.
Enfim, é isso meus lindius! Um xêro pra vocês, boa leitura e axééé!
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Martín estava cansado.
Sim, estava exausto! Tudo o que caía em seus ouvidos nos últimos dias era sobre este casamento fadado ao fracasso com Francis Bonnefoy, ele sabia da atração do homem loiro para com um ferreiro chamado Drăzen Klreža, ele era famoso por criar as espadas de muitos dos batalhões da realeza, inclusive criou a espada dos comandantes da França, Bulgária e Inglaterra. Nas poucas vezes que conversara com Francis antes de terem marcado a data do matrimônio, o francês lhe confessara que também estava sendo forçado a se casar com o argentino." Este matrimonio eres un error..." Concluiu Martín mentalmente. Não entendia o que se passava na mente de seus pais para decidirem lhe entregar para matrimônio para um francês que tinha um caso mais do que público com um ferreiro carrancudo e sombrio. Todos já sabiam, aquele casamento era o maior erro já cometido pelos pais de Martín, pois seria um casamento sem amor, uma união completamente política e egoísta da parte de ambas as famílias.
- Oh mi querido hijo! Você têm que ver suas vestimentas para o casamento! Te verás tan hermoso vestido de novio.- A mulher comentou num misto de empolgação e emoção, emoções essas que Martín não sentia para com esta união, Martín não estava animado, nem empolgado e nem mesmo com vontade de falar sobre aquilo, tanto que deixara todas as responsabilidades para sua mãe resolver, os preparativos, convidados, buffet... Tudo. Então, movido por este mesmo cansaço e desânimo para ouvir sobre seus "trajes de matrimônio" o loiro limpou sua boca com um guardanapo e se levantou educadamente.
" Como um nobre deve se portar..."
- Estou sem apetite, com licença.- Se retirou subindo para seu quarto. Lá dentro, suspirando farto de todo aquele assunto se repetindo dia após dia em seus ouvidos cansados, o nobre argentino ouviu uma bela melodia ser tocada em sua janela, era como se as notas dançassem até chegarem em seus ouvidos, o deixou maravilhado e curioso para descobrir quem a tocava.
- Minha mais bela flor
Que vive calada no jardim
Ilumina o Sol com seu desabrochar
E cresce conforme dedico todo o meu amor a ela
Minha grande e bela flor...- A poesia foi cantada de forma tão meiga e calma que atiçou a curiosidade do jovem loiro, quando encontrou o dono dos acordes, vislumbrou um belo moreno sentado no galho forte de uma árvore dedilhando um bandolim despreocupadamente, tocando e cantando para ninguém em especial, como se não precisasse amar para recitar o amor. Mas o momento de magia foi cortado por um grito.- LUCIANO! Desça daí imediatamente! Você tem de cuidar do cavalo que levará a carruagem do Lorde Hernández para a França!- Uma voz feminina interveio, o moreno poeta denominado Luciano revirou os olhos, bufou irritado mas logo desceu da árvore num pulo.
Martín decidiu ir ao estábulo, apenas por curiosidade, aquele moreno o intrigara, por quê ele não apresentava cantigas ao rei? Com uma voz tão bela quanto a dele, talvez o líder de todas aquelas terras até lhe convidasse para ser um de seus tocadistas! Ao chegar ao seu destino, viu o moreno pentear o cavalo que carregaria sua carruagem com imenso carinho, enquanto conversava com o animal como se este fosse realmente entendê-lo.
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Liberdad, el regalo (A Liberdade é um presente - LER - )
FanficMartín estava prestes a se casar com um homem no qual sequer gostava, mas, talvez seu destino mude graças a um serviçal/poeta/bandolinista que trabalhava em sua residência. ( Capa temporária até encontrar alguma alma boa para modificá-la para mim (...