Capitulo 17_ De volta ao lar

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NOTAS DO AUTOR

Oi oi oiiii
Bem, o título desse cap serve pra mim. O bok filho a casa torna amadoosss! Trouxe um cap novinho para vocês. Meio curtinho por que é a introdução do fim de tudo.

É, o próximo capítulo é o final.

Porém, sintam o gosto desse capítulo primeiro, deixem o fim para fim.

Enfim, apreciem.
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Tiveram que ficar um tempo a mais do que o esperado para que Luciano pudesse se recuperar completamente, por mais que, marcas do acontecimento ainda ficariam ali. Martín percebia que o moreno estava diferente, mas quem não ficaria depois de sofrer tudo o que ele sofreu?

Aquelas marcas (que seriam permanentes) faziam Martín se sentir incompetente, fraco, inútil. Se ele não tivesse insistido em manter Luciano por perto aquilo não teria acontecido, ele estaria bem, sem aquelas feridas horrorosas e dolorosas em seu corpo.

Luciano pareceu ver sua tormenta e tocou seu rosto, lhe olhando com um carinho que Martín sentia que não merecia.

– Está se sentindo culpado não é? Está pensando que a culpa é sua. Mas não é Martin. Não pense assim.– Pediu o moreno, se deitando no peito do outro, ele estava exusto, seus machucados queimavam em resultado das ervas que ali foram postas para curá-las. – Eu te amo...– Murmurou o mais velho antes de dormir profundamente.

Após Luciano se mostrar melhor e menos frágil, o próprio, Martín, Francis e Ícaro saíram daquela fazenda  já a caminho do castelo.

Dentro da carruagem o casal permaneceu abraçado, com medo de serem afastados novamente.

– Estás mejor?– Indagou Martín com expressão preocupada enquanto tocava o rosto bonito, Luciano que lhe esboçou um sorriso e beijou a mão que lhe acariciava.

– Estarei melhor quando chegar em casa e descansar com você ao meu lado.– Respondeu e assim, começaram a cochilar até chegarem em Paris.

Chegando no local, Luciano entrou abraçado a Martín, causando uma expressão de medo, insegurança e ira no rosto de Fernando.

– Martín! O que Luciano faz aqui? Ele não estava morto?– Indagou o outro sinicamente, recebendo um soco muito do bem encaixado de Luciano.

– Eu precisava disso...– Sorriu o moreno estalando os dedos, mas antes que continuasse as agressões, Martín o impediu.

– Você não pode se esforçar demais, ainda está ferido.– Interviu o loiro sentando o moreno em um banco, enquanto seu pai permanecia no chão, chocado após levar um soco daquele plebeu maldito.

Martin, depois de se certificar que seu amado não se levantaria para tentar agredir seu genitor novamente, olhou para seu pai, sem expressar nada. Nem nojo, nem raiva, nem carinho, nem decepção.

– Eu encontrei Luciano em um celeiro sujo, machucado por fora e por dentro.– Martín revelou. – Ícaro me disse que o sequestrou e o prendeu seguindo suas ordens.– A palidez de Fernando revelou que tudo aquilo era verdade. Martin já sabia, ele sabia, porém precisava ouvir da boca do próprio. – Pois saiba que eu não vou desistir de Luciano! Eu e ele ficaremos junto independentemente do que o senhor pensar!– O loiro argentino exclamou, sentindo sua raiva se mostrar, ele não conseguiria manter aquela feição neutra e sem sentimentos. Ele sentia tanta ira, tanta decepção.

Fernando logo se levantou, ele parecia muito mais irado do que Martin, e isso doeu no coração do loiro.

– Pois bem seu moleque ingrato! Fique se enroscando nos lençóis desse macaco sujo que você chama de amor! Eu lavo as minhas mãos para você! Eu lhe renego como filho! Você não tem mais nada que seja meu!– E com isso, o homem se foi. Martín chorou, soluçou e arrancou alguns pedaços de grama do jardim, tentando descontar sua frustração naquilo, sem machucar a si mesmo.

Luciano se levantou e foi até ele, beijou o topo de sua cabeça e o abraçou com força, tentando confortá-lo.

– Eu estou aqui querido, eu estou aqui para você.– Foram as meljores palavras que o moreno pensou para dizer.

E ali eles permaneceram abraçados, Martín chorava rios e Luciano dizia que estava ali para cuidar dele com todo o carinho que podia dar.

Enquanto isso, Fernando era preso numa estrada após tentar fugir e escapar de seu julgamento. Ele seria levado para uma cela até seu julgamento.

E, ainda na França, Francis, após ver toda a  luta de Martín para ter sua própria felicidade, decidiu que deveria fazer o mesmo. Por isso estava novamente na frente da porta que havia jurado nunca mais passar perto.

Bateu logo sendo aberta pelo moreno/ruivo, que, ao se deparar com os olhos azuis do francês, hesitou em permanecer ou fechar a porta.

– Mon... Dražen... Precisamos conversar.–

Dražen suspirou derrotado. Bem, já era hora de colocar um ponto final naquela história.

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NOTAS DO AUTOR

Enfim, cap curtinho, mas espero que tenham gostado.

Liberdad, el regalo (A Liberdade é um presente - LER - )Onde histórias criam vida. Descubra agora