15_ O pior dia de nossas vidas

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NOTAS DO AUTOR

Olaaaa
Tudo bem com vocês mis amores?
Então... Lembra que eu disse que tudo que estava ruim podia piorar? Então, piorou amados.
Eu cheguei no meu nível máximo de crueldade que eu poderia chegar. Não me odeiem, ainda não é o fim ainda.

Enfim, apreciem (ou não)
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Martín entrou na casa do outro sem pedir licença, Francis percebendo que a palavra "educação" não estava envolvida em toda aquela situação entrou junto a Martín para impedir que alguma tragédia acontecesse.

– O que deseja Martín?– Ícaro indagou, tentando passar plenitude, mesmo que estivesse muito tenso por dentro.

– Você conhece meu pai não é Ícaro?– Martín percebeu o nervosismo do outro se aflorar com sua indagação.

– S-Sim, quem não conhece seu pai Martín?– Sorriu o  outro de forma cínica, fazendo o sangue de Martín ferver.

– Eu já sei que Luciano está aqui idiota! Me leve até ele A-GO-RA!– Ordenou com ódio batendo com força na mesa que havia na sala em que estavam. – A não ser que queira morrer por desacato.– Ameaçou o loiro de forma fria, com um olhar cortante.

O outro se via encurralado, sua cabeça estava a jogo, Luciano nem era tão importante assim para si, e bem, provavelmente aquela seria a última vez que o looro argentino veria seu amado, então...

– Tudo bem, tudo bem! Eu realmente o sequestrei! Mas foi a mando de seu pai! Ele está no celeiro da fazenda, seu pai disse que me mataria se eu não o fizesse então eu fui obrigado a fazer isso!– Denunciou o outro e logo em seguida Martín foi a caminho de onde o outro havia dito, não sem antes lhe dar um belo soco.

A dupla de loiros então se pôs a correr até o celeiro, e ao abrir a porta, a cena que ali estava não era a das mais bonitas...

Luciano, o amado de Martín, estava caído, nu, ferido e com marcas de um estupro recente, estava magro e desidratado também.

O loiro se desesperou, aquele nem parecia o forte homem que conhecera meses atrás, que lhe escoltava e protegia com a vida.

– Dios... Luciano... No! No Luciano!– O loiro se desesperou indo até o mesmo abraçando aquele corpo.

Luciano abriu os olhos pensando: "Ah, agora sim eu fiquei louco... Eu estou vendo e sentindo Martín so meu lado..."

– Luciano acorda! Não feche os olhos! Eu... Eu vou te tirar daqui mi amor!– Martín pediu aos prantos

Luciano juntou suas forças para tocar o rosto do seu amado sorrindo enfraquecido com a visão.

– V-Você está tão lindo...– Comentou maravilhado. – Eu amo você...– E com aquele comentário, a mão morena caiu ao chão, Luciano perdeu as forças e se foi.

– Luciano? Luciano! Por favor Luciano! Não!– Martín sacudia o moreno em completo desespero mas ele já não mais reagia. – Francis me ajuda! Ele não está respirando!–

O francês se aproximou acariciando as costas do argentino enquanto se ajoelhava ao seu lado.

– Eu sinto muito Martín... Chegamos tarde demais...– Francis lamentou e os dois choraram a perda de Luciano. Um grande amigo e um companheiro maravilhoso.

Enquanto isso, Ícaro chegava ali vendo a cena, em desespero ele se aproxima do corpo do moreno completamente atordoado.

– O quê...? O que houve aqui?! Por que ele está morto?– Questionou o outro atordoado, mas antes que pudesse encostar em um fio de cabelo de Luciano, Martín apertou mais o corpo do mesmo com um olhar cortante de ódio para o outro homem.

– Não encosta nele seu assassino... Você matou Luciano! Você matou o amor da minha vida!– Exclamou o loiro possesso, mas ainda aos prantos.

– Eu não... Eu não matei ninguém...– Ícaro afirmava em sinal de seu desespero.

– Você matou! Você é um monstro! Seu maldito! Eu espero que sua morte seja mais tortuosa do que a de Luciano... Maldito! Maldito seja!– E ali ficaram, os três chorando a perda de Luciano, que tinha pelo menos partido nos braços do homem que tanto amou depois de tudo o que passara em seu passado.

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( Sem notas finais pelo luto da perda de Luciano)

Liberdad, el regalo (A Liberdade é um presente - LER - )Onde histórias criam vida. Descubra agora