Capítulo 2_ O céu está mais próximo do que imaginamos

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NOTAS DO AUTOR

Oi oi oi meus povo e minhas pova! Vim aqui com mais um capítulozinho para vocês por quê apartir e de hoje, irei começar a postar cada Cap nesse dia, ou seja, Sabadinho. Podem ter certeza que sempre terá um capítulo aqui, só não vou colocar uma hora exata, até por que pode acontecer de eu postar de madrugada, de manhã ou até a noite mesmo. Enfim, é só Isso, beijos, fiquem com o capítulo

Um xêro pra vocês e axééé
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O caminho até a taberna na qual fariam a primeira parada foi deveras silencioso. Martín estava tenso e quieto demais com pensamentos demais para o seu bem estar. Quem realmente era seu pai? O que ele fazia? O que estava acontecendo por trás deste casamento arranjado? Quem era aquele jovem bonito a sua frente? Ele trabalhava em sua residência a quanto tempo? Como nunca tinha lhe escutado cantar? Sua mãe tinha consciência do que ocorria? Eram tantos pensamentos embaralhados que causavam dores de cabeça a Martín (que durante muito, muito tempo, não necessitava pensar demais em assuntos burocráticos).

Voltava a encarar o moreno com atenção. Ele tinha uma pele morena brilhante, os olhos castanhos intensos olhavam a paisagem que corria com a velocidade da charrete, ele parecia fascinado com tudo aquilo, provavelmente nunca havia ficado no interior de uma carruagem e estava (na teoria da cabeça de Martín) se sentindo como um verdadeiro nobre. Ele tinha uma espada pendurada por um apoio na cintura, pronta para ser empunhada caso qualquer ameaça a sua vida surgisse, Martín começou a questionar-se se seu pai havia enviado Luciano como guarda-costas por algum motivo oculto, por quê o moreno realmente podia protegê-lo ou se ele considerava que mais uma vida plebéia não lhe faria diferença. A última opção passada por sua mente lhe parecia absurda, seu pai nunca faria algo tão vil, certo?

" Ele nunca, jamais, desprezaria uma vida..." Martín afirmou tentando confiar cegamente em suas palavras.

Analisando mais um pouco, percebeu que o serviçal denominado Luciano tinha um belo corpo, seus músculos mostravam que estava acostumado com trabalho braçal, provavelmente ele tinha um belo peitoral também, suas coxas eram fortes e bem torneadas, a calça que usava era colada e mostravam músculos muito bem trabalhados mostrando um costume em fazer agachamentos, tinha partes de metal da armadura que lhe protegia, o principal eram peito, ombros, cintura e a parte superior das pernas, quem olhasse com certeza não duvidária que  o moreno a sua frente era um grande cavaleiro e que matara uma boa quantia de homens inimigos. Mas ao mesmo tempo, ao vislumbrar aquele mesmo homem moreno sentado sobre o galho de uma árvore antiga cantando para o horizonte como um bobo apaixonado tocando um bandolim, ninguém acreditaria se ele dissesse que matara uma barata.

" Como alguém pode se encaixar perfeitamente em dois extremos completamente diferentes?" Martín se questionou.

- Quem é você?- Perguntou num murmuro, mas alto o suficiente para que Luciano ouvisse e lhe encarasse confuso,(agora também) se questionando se era realmente para ele a pergunta, afinal, o que um homem nobre como Martín Hernández de Belmont iria querer descobrir sobre um reles serviçal como ele?

- Quem eu sou?- Indagou apontando para si, então, o loiro fingiu naturalidade e assentiu arrumando a postura, ficando ereto, não era seu objetivo perguntar aquilo para o moreno, afinal, não sabia se isso lhe deixaria desconfortável, não queria ser mal educado. Mas já que havia perguntado, e ele iria lhe responder... Permitiu-se ouvir.- Eu sou um jovem que veio trabalhar a pouco tempo em um castelo.- Afirmou com um sorriso singelo e logo o silêncio voltou a reinar. Não era aquela resposta a qual Martín esperava! Por que ele havia ido trabalhar no castelo? Por que ele não investia em sua carreira como poeta? Quem eram seus pais? Eles sabiam que ele trabalhava no castelo? Por que raios Martín nunca havia percebido um partido como aquele em sua moradia?! Era tão cego e leigo como Honda havia comentado a Luciano? Será que ele estava se permitindo ser cego para não ter que pensar demais? Ele era idiota? Aqueles questionamentos fizeram seu rosto se acontecer numa expressão de completo desgosto, Luciano lhe perguntara se o loiro não se sentia bem, mas o argentino afirmou certamente que não era nada demais, apenas estava pensando. Não muito tempo depois, o cocheiro informou a parada na taberna e então, Luciano saiu para oferecer sua mão ao loiro.

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