Capítulo 4_ Somos dois rios que desaguam em um mar de êxtase e amor

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NOTAS DO AUTOR

Oi oi oi!!! Como tão meu povo? Eu felizmente tive que trazer o capítulo mais cedo pois estou sem net em casa, usando a da escola para postar aqui para vocês. Vou postar dois capítulos hoje para não deixar vocês sem entretenimento, e para compensar vocês podiam comentar bastante na fic né? Adoro ler e responder comentários gente!!
Então é isso bebês, apreciem o capítulo.

Axééé
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Luciano acordou naquele dia bem cedo, antes do sol realmente mostrar as caras. Analisou Martín que dormia tranquilamente como se eles não tivessem um assunto importante para se resolver. Acariciando o rosto branquinho e delicado, Luciano percebeu que a temperatura das bochechas clarinhas estavam acima do normal aceitável.

- Por Deus Martín! Você está com febre!- Exclamou preocupado logo se levantando com pensamentos a mil. O que acontecera? Será que estava resfriado por conta de ontem? Óbvio que era! Como fora idiota o suficiente para demorar tanto tempo naquela água? Deveria ter trago Martín para dentro da taberna assim que vira que se tratava dele junto a si naquele rio!

- N-No me dej-jes... No...- Em completo desespero, Luciano não sabia o que fazer. Não podia deixar Martín sozinho naquele estado, mas tinha que pedir ajuda! Então contando até dez para se acalmar, ele se aproximou do loiro, acariciou seus fios e informou.

- Eu vou apenas procurar com o dono da taberna algum remédio para melhorar seu mal estar, vejo se ele tem algumas ervas e faço um chá, logo logo estarei de volta, tudo bem?- Ao receber o aceno positivo do loiro beijou sua testa e se pôs a sair do quarto. - Vai ser rapidinho, eu juro.- Prometeu logo indo a procura do dono da taverna que não estava muito longe dali. Pediu alguns remédios e ervas que por sorte, todas lhe foram proporcionadas. Fez um chá com as ervas e um pouco de mel, e analisou os medicamentos pensando em como seria melhor utilizá-los.

- Você era farmacêutico?- O homem corpulento questionou e Luciano negou com a cabeça ainda lendo com cuidado a descrição do remédio.

- Aprendi algumas coisas com minha avó, ela era boa com ervas. Fazia chás milagrosos.- Comentou casualmente.

- Ela era feiticeira?- Voltou a indagar o homem.

- Médica, feiticeira, uma maluca que só misturava um monte de folhas numa panela e oferecia para os machucados beberem... Chame do que quiser.- O moreno deu de ombros.

Depois de alguns minutos, Luciano subiu para o quarto com o chá e alguns remédios logo oferecendo a Martín que tomou sem nem indagar o que estavam oferecendo para si.

Luciano via Martín tomar aquele chá como se sua vida dependesse daquilo (e talvez realmente dependesse) e não se impediu de sorrir por se lembrar (da parte boa) de sua infância.

" Luciano era apenas um menininho fugindo de homens ruins que queriam lhe fazer mal. Estava fazendo aquilo haviam mais de sete dias, não morera de fome pois conseguia furtar algumas frutas os pedaços de pão antes de voltar a fugir novamente. Não conseguia entender o que aqueles homens queriam, o por que haviam feito mal a sua mãe e muito menos o por quê sua mãe queria entregá-lo a eles. E quase desmaiando de fome por não ter comido nada desde ontem, avistou no meio da mata, uma casa iluminada, correu até lá e bateu na porta. Foi atendido por uma senhorinha que lhe apontava uma espingarda com cara de poucos amigos, mas ao perceber que ele era uma criança sua expressão mudou rapidamente.

- Oh pequenino! O que você está fazendo debaixo de toda essa chuva? Venha entre.- Luciano apenas agradeceu aos prantos. A mulher lhe banhou, lhe deu algo para comer e uma xícara de chá bem doce."

- Aconteceu algo? Está me encarando meio pedido.- Martín questionou e só assim Luciano voltou a realidade, o moreno sorriu e negou com a cabeça

- Perdão, eu só acabei me lembrando de algumas coisas quando te vi tomando esse chá.- Deu de ombros pegando a xícara descansando ela no criado-mudo próximo a cama.

Liberdad, el regalo (A Liberdade é um presente - LER - )Onde histórias criam vida. Descubra agora