Liberdad, el regalo (A Liberdade é um presente - LER - )

Capítulo 6_ O passado condena (?)

NOTAS DO AUTOR

Oi oi oi! Trouxe mais um capítulo bebês!
Então, neste belo capítulo temos muita depressão e lembranças do passado de Luciano.
Aviso importante!!!!!

Luciano está contando a Martín cada flashback que acontecer, então, algumas coisas ele ainda ocultou.

E ele também não chegou a contar tudo

Gente, votem, comentem muito para ajudar a auto estima deste pobre autorsem muita auto estima a vida tá complicada queridos.

Enfim bebês, é isso. Apreciem e muito axééé

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" Luciano tinha três anos de idade quando a primeira tragédia em sua vida aconteceu. Ele não se lembrava o motivo daquilo (talvez nem sequer sabia o motivo), mas ele se recordava de ver muito fogo, muita fumaça. Roupas, papéis, seus brinquedos, estavam todos em chamas, para se tornarem apenas cinzas e memórias de algo que já foi. Sua mãe corria consigo nos braços, ela estava desesperada, seu vestido chique estava queimado, agora haviam apenas alguns trapos velhos que ela usava para não ficar completamente nua. Olhava para os lados e não via seu pai, estava ficando preocupado com ele, sentia também uma forte ardência nos olhos, não sabia se era culpa da fumaça ou das lágrimas que desejavam cair por suas bochechinhas escuras. Os dois estavam chorando, sua mãe por algum motivo que Luciano não sabia qual (provavelmente por causa do incêndio), e ele por quê via sua mãe chorar daquela forma. - N-Não chora mamãe...- Pedia abraçando o pescoço dela enquanto continuavam a correr mata a dentro, com poucos momentos de descanso.

Ele se lembrava que aquele trajeto durou quase três dias, as vezes eles paravam próximos a alguma árvore frutífera e Luciano ajudava a mãe a pegar alguns frutos para se alimentarem, até que chegassem em uma cidade, onde sua mãe, sem saber fazer muitas coisas, decidiu trabalhar em um bordel como prostituta. Ela era bonita, jovem e mesmo com uma queimadura aqui outra ali, seu corpo continuava esbelto.

...

Três meses mais tarde, Luciano se lembra de ter visto sua vida virar de cabeça para baixo, sua mãe, que antes vivia usando roupas caras, sempre feliz e sorridente, havia se tornado uma alcoólatra melancólica e depressiva. Ela tinha surtos de ódio e lhe batia para descontar tudo o que sentia, às vezes com sua mão, às vezes com um sapato e às vezes com outros objetos que com certeza causaria seu óbito caso lhe acertasse. - Seu demônio! É isso que você é! Uma praga!- Ela gritava com ódio. - Meu reino acabou por sua culpa! Eu era uma rainha! Agora eu sou o quê? Uma prostituta louca!- Gritou ela aos prantos. - Eu deveria ter te matado quando eu tinha chance! Como eu fui idiota de deixar você crescer em meu ventre! Você é uma doença destrutiva sua criança ingrata...- Aquelas palavras cortavam mais do que facas no menino de fios morenos, ele era novo, não entendia o que estava realmente acontecendo, sua mãe apenas despejava seu ódio encima de si e ele não tinha o que fazer, apenas aceitar de cabeça baixa.

Naquele dia ela jogou sua história toda em sua cara. Eles eram nobres, tinham um reino pequeno mas muito rico em ilhas distantes e não muito conhecidas, mas, quando um fazendeiro famoso da cidade descobriu sobre a existência de Luciano, planejou um golpe contra a sua família e colocou fogo em todo o castelo. Sua mãe contara que o fazendeiro achava que Luciano era seu filho, mas ela já estava grávida quando se envolveram, então não existiam chances de que aquilo fosse verdade. Aquilo causou uma culpa enorme no peito do pequenino, que aos três anos de idade, já tinha que lidar com o peso de destruir a vida da própria mãe e causar a morte do próprio pai. Que sua mãe contara morrer no incêndio para protegê-lo. - Você destruiu nosso reino, destruiu minha vida e matou o seu pai! Você deveria estar morto!-