Capítulo 7 - Minha nova babá

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Oie!

Nossa Aoi sofreu muito nos últimos capítulos, mas com a ajuda do Tomioka tudo vai melhorar!

Boa leitura! 📖

........

Capítulo 7

Kocho Shinobu

Estou numa ambulância chique. Há dois paramédicos. Aoi está chorando baixinho por causa da dor.

- Tá doendo, mamãe. - estende a mão. - Tô com medo, mamãe.

Me seguro o máximo para não chorar.

- Você não vai morrer, mocinha. - o paramédico confere os batimentos dela. - Quando chegarmos ao hospital, vamos cuidar de você, tá? A sua mamãe vai poder ficar com você o tempo todo.

- Ok. Ai...

Pela janela, vejo um carro chique nos seguindo. Devem ser aqueles homens.

Levo um susto quando paramos em frente à portaria de um prédio gigantesco. É um hospital. É enorme. É incrível.

Gostaria de trabalhar num lugar desses.

Quando entramos, logo estão abrindo a porta da ambulância, de onde tiram Aoi com o maior cuidado. Rapidamente ela é levada para um quarto. Um doutor aparece, ele tem cabelos platinados. Lindo demais. Sinto que conheço ele de algum lugar.

- Precisamos limpar essas feridas. E ela está com dor, dona?

- Gemendo de dor desde que acordou. Isso faz algumas horas. - ele arregala os olhos.

- Tinham que dar morfina para essa garota! Ela não pode ficar com tanta dor e sem ser medicada. Vou prescrever um soro para amenizar a dor e vão vir aqui no quarto limpar suas queimaduras e fazer curativos.

- Doutor, dói...

- Pense: ao menos saí viva dessa. Não vou te deixar morrer. - a enfermeira aparece e eles conversam.

- Filha, ouviu o doutor? Você vai ficar bem! - penso em dar um beijinho no rosto dela, mas a coitada está com tanta dor que acho que isso iria piorar a situação.

- Oi, mocinha. - uma enfermeira entra no quarto. - Sou a Hinatsuru, vou cuidar de você.

- Vai doer? - pergunta para a enfermeira, que pega uma bola de algodão e molha com álcool.

- Um pouquinho... mas se não limparmos, podemos ter uma infecção. Se forte, tá?

Os gritos da Aoi enquanto suas queimaduras são limpas é torturante. Quero fazer a enfermeira soltar a minha filhinha, mas sei que é necessário.

- M-Mamãe. - está chorando. Hinatsuru olha para mim e percebe que estou prestes a desabar.

- Senhorita Kocho, não quer ir beber um copo de água? Eu fico aqui cuidando dela.

- Eu vou, obrigada.

Saindo do quarto, corro até o banheiro e vomito. Esse nervosismo ataca meu estômago. Depois de me limpar, saio para beber um copo de água.

- Shinobu. - uma voz por trás me chama. Quando me viro, são aqueles homens.

- Oi, eu nem falei com vocês direito. Perdão.

- Tudo bem, você só estava nervosa. - diz o ruivo. - Somos Tomioka. Tomioka Sabito e Tomioka Giyuu. Irmãos, sabe?

- Entendo. Eu queria saber o que vocês vão querer como pagamento pelos custos do hospital?

- Moça, esse hospital é do nosso tio. Então deixa tudo com a gente. Se preocupe apenas com a sua filha.

Filha...

NAHO!

Pego o celular do bolso e ligo para a Kanae. Demora um pouco para ela atender.

- Shinobu? Onde você estava? Eu estava quase ligando para um hospital!

- Bem, eu estou num hospital.

- A Aoi está bem?

- Gostaria dizer que sim, mas o estado dela não é muito bom. Uns senhores muito bons trouxeram a Aoi pra um hospital bom. Não sei o que vão querer em troca, mas irei fazer tudo para a Aoi ficar bem.

- Entendo, irmã. Naho está preocupada, pode falar com ela?

- Sim. - logo minha filhinha fala:

- Mamãe! - da um grito animado. - A maninha está bem? Ela prometeu de assistir desenhos comigo de manhã.

- Sua irmã está um pouco doente, querida.

Falar disso com uma criança é difícil.

- Ela vai ficar bem? A maninha não vai morrer, né?

- Claro que não! Daqui uns dias ela vai estar muito bem.

- Sério?

- Sério! Enquanto isso, ora pelo papai do céu para sua irmã ficar boa logo.

- Ok! Boa noite, mamãe!

- Boa noite.

A chamada encerra.

Me deixo chorar encostada na parede. Meu celular toca novamente.

Douma.

- Alô, minha Deusa! Como está a pequena Aoi?

- Não te interessa. O que você quer?

- Você queimou a casa de aluguel que você alugava de mim.

Meu sangue gela.

- E?

- Isso adiciona 100 mil à sua divida comigo.

Arregalo os olhos.

- Isso não pode ser verdade! É um valor absurdo!

- É o preço, meu bem. Vão ter que dançar muito para pagar isso. E claro, vamos ter noites muito quentes. Adeus.

Chamada encerrada.

Quando penso em chorar, Tomioka aparece ao meu lado.

- Odeio ver uma mulher chorar. - toca minha cabeça. - Shinobu, você precisa ser forte. Sua filha depende de você.

- Minhas filhas dependem de uma mãe que não consegue nem ter dinheiro para cuidar delas.

- Acho que posso resolver isso.

- Como?

- Aceita trabalhar de babá de cinco crianças?

.....

O que será que vai acontecer???

Lembrando sempre do grupo! Garanto que vão se divertir interagindo. Ah, o segundo grupo é para avisos, spoilers (mandei um do capítulo de hoje lá) e também vou mandar o comentário mais engraçado!

É isso!

Beijos 💋

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