Capítulo 16 - Protetora

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Oie!

Hora de deciplimarmos um pouco o Tomioka.

Boa leitura!

...

Capítulo 16

Kocho Shinobu

— Mamãe, não dói mais! — sorri Aoi, feliz porque seu tratamento está funcionando. Tomioka conseguiu um médico no estrangeiro que curou minha filha em menos de seis meses. Minha menina já não sente dor alguma, ficou com cicatrizes, mas é o de menos. Ela está viva! Tem coisa melhor?

Hoje ela vai para a escola. Por algum motivo, Giyuu matriculou a Aoi, Naho e Kanae numa escola de elite. Totalmente segura. Ele disse que queria proteger as meninas do Douma, caso ele volte.

Meu corpo dói só de lembrar dos golpes que levei. Mas nada se compara com o meu medo de perder minha família.

Estou sentada no sofá central, lendo um livro - as crianças estão na escola - quando Tomioka entra batendo a porta. Olho assustada para ele.

— Você está bem?

Pergunto tímida. Ele parece querer matar o primeiro que aparecer. Mantenho uma distância segura.

— Não! Não estou! — chuta o sofá. Fico assustada. Esse cara não tá bem.

— Posso... posso ajudar em alguma coisa? — ele vira o rosto pra mim, me assustando. Tomioka está assustador.

— A luta é amanhã e eu não consegui ninguém pro ritual! — grita. — É a luta mais importante do ano! Eu tô fodido!

Estou me coçando para perguntar que tipo de ritual é esse.

— Se quiser ajuda... eu posso ser útil em alguma coisa? — ele fixa seu olhar em mim. Seu olhar passeia pelo meu corpo, parando em meus peitos.

— Eu te respeito, não posso aceitar sua ajuda. — suspeito...

Estou cada vez mais curiosa com isso.

— Diga-me. Posso acabar tendo alguma ideia para te ajudar.

Ele suspira. Se senta ao meu lado.

— Eu tenho um ritual para fazer antes de qualquer luta. — Sinalizo para que ele continue. — Esse ritual se baseia em... em... meio que... como posso dizer isso?

— Não me diga que você mata galinhas pretas e deixa o sangue escorrer do lado de velas pretas. Se for isso...

— Não seja boba, Shinobu. É outra coisa.

— Pois então me diga.

— Eu saio com uma bela mulher, que me inspira a lutar com tudo que eu tenho.

Fico em silêncio.

Ricos têm umas manias estranhas, né?

— E você não achou, certo!

— Cuidado com a bola! — escuto Zenitsu gritar.

— Merda!

— Cuidado, Shinobu!

Levo uma bolada na cara. Mas isso não é pior. Eles acertam o quadro grande com a foto da mãe deles, que se despedaça no chão.

Aí, meu, Deus.

— O que foi que vocês fizeram?! — grita com as crianças.

— P-Pai... foi sem querer.

— Pensei que tinha deixado claro para não jogar bola dentro de casa! — está tirando o cinto.

Ah, não! Na minha presença não!

Quando ele levanta o braço para bater primeiro na Makomo, eu me coloco na frente deles.

— Shinobu, sai da frente.

— Não! Não vou deixar você bater nos meus garotos!

— Shinobu... — escuto a Makomo sussurrar.

— Shinobu! Eu sou quem educa meus filhos, então sai da frente. Agora. — dá um passo em direção minha direção.

— Não! — agarro ele pelo colarinho. — Se você quer brigar com alguém, procura alguém do seu tamanho. — Empurro ele. Me olha com raiva.

— Depois conversamos, Shinobu.

Sai batendo firme o pé.

As crianças me agarram.

— Você nos salvou! — grita Zenitsu. — Você é o ser mais puro desse mundo! Obrigado!

— Valeu, Shinobu! Salvou a gente de uma surra.

— Você nos ajudou... por quê?

— Bater em crianças é errado. Nunca bati nas minhas filhas e enquando eu estiver aqui, ninguém vai relar um dedo em vocês.

— Obrigado!

— Agora vão jogar bola no quintal. Sem mais problemas, ok?

Quando eles saem, Makomo me encara fixamente. Parece que ela está lendo a minha mente.

— Antes eu queria te denunciar para o meu pai, só que os meus irmãos te adoram. Mas saiba, no primeiro deslize, eu abro a boca.

E sai. Me deixando nervosa.

Essa menina vai me causar muitos problemas ainda.

...

Gostaram???

Até breve! Beijos 💋

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