Capítulo 10 - Nezuko

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SIM, CAPÍTULO SURPRESA!

Não avisei em lugar nenhum que ia ter capítulo hoje, mas como teve festa aqui em casa, tava animada para escrever.

Boa leitura!

..........

Capítulo 10

Tomioka Giyuu

Está na hora do café da manhã. Todos estão à mesa, Inosuke comendo como uma draga.

— Papai! — Tanjiro entra na cozinha gritando. Parece estar desesperado.

— Calma, menino. O que aconteceu? — apoia as mãos nos joelhos e respira fundo. Seus olhos estão cheios de lágrimas. — Fala logo, Tanjiro! Tô ficando preocupado!

— A Nezuko sumiu!

Um breve silêncio, seguido de um QUÊÊÊÊÊ?

Me levanto da minha cadeira, assustado.

— Como assim "sumiu"?!

— Ela não está em lugar algum! Já procurei pela casa toda! — começo a ficar tenso.

— Tanjiro, se você estiver mentindo... — ameaço. O garoto arregala os olhos.

— Eu juro, papai! Eu não consigo achar ela! E os ursinhos de pelúcia dela sumiram!

— Era só o que me faltava... — cubro os com a palma da mão. — Se separem e procurem a Nezuko pela casa. Ela pode estar escondida.

Minutos de angústias se passam. Não conseguimos encontrar a minha filha. Dou voltar e mais voltar na sala de estar.

— Mitsuri! — chamo a governanta, que no momento também se encontra à busca de Nezuko. Ela aparece, ofegante por correr tanto.

— Sim?

— Chama os seguranças e manda eles trazerem consigo o material da câmera de segurança.

Obedece.

Deus, onde está a minha menininha? Eu devo ter sido grosso, como sempre e isso a magoou. Eu me odeio.

Os dois seguranças entram na sala e me mostram as gravações. Dá para ver muito bem a Nezuko abrindo o portão e saindo correndo pelas ruas de Tokyo.

Meu rosto fica vermelho de ódio. Com tanta raiva no corpo, não consigo conter um soco na cara do segurança designado para cuidar do portão.

— Senhor!

— Como você pode deixar uma menina de cinco anos sair sem ser notada? Eu pago você pra quê?

— Perdão, senhor.

Acerto um soco no seu estômago.

— Se algo acontecer com a minha filha, considere-se com os dias contados. Agora avise a polícia. Queria essa menina de volta, sã e salva.

Empurro ele para fora da casa. Pego meu celular e ligo para o Sabito para pedir ajuda. Ele diz que logo estaria em casa para irmos procurar a Nezuko pelo bairro. Ela não deve ter ido muito longe.

— Pai... — é a Makomo. — Você vai achar a Nezuko, né?

— Claro que vou! Enquanto procuro ela preciso que, ao menos uma vez, se comportem como anjinhos. Agora vou sair. Qualquer coisa me liguem.

Dentro do meu carro, passo por ruas e mais ruas. Resolvo passar por perto do hospital que a filha da Shinobu está, mas não posso parar para verificar o estado da menina, já tenho preocupações demais com a Nezuko.

Meu celular toca.

Falando no diabo.

— Oi, Shinobu. — conecto o celular ao som do carro.

— Aconteceu algo?

— Mais ou menos...

— Diga-me. Estou meio ocupado agora, então seja breve.

— Eu achei uma menina abandonada por aqui, queria perguntar para você o que fazer.

Freio o carro com tudo e levo xingamentos dos outros motoristas.

— Sei que parece uma pergunta estranha, mas a menina sabe falar?

— É... mais ou menos. Fala algumas palavras. O que é estranho, ela aparentar ter uns cinco ou seis anos.

Dou um suspiro de alívio.

— Estou indo para aí.

— Mas o senhor não estava ocupado?

— Acabei de achar a minha preocupação.

Dirijo o mais rápido possível para o hospital. Jogo a chave do carro na mão do manobrista e corro para o quarto da Aoi. Quando paro bem na porta, vejo minha filhinha sentada num branquinho, balançando os pés.

— Nezuko! — ela nem tem tem tempo de reagir, pego ela no colo. — Como é que você assusta seu papai assim? Você merecia umas palmadas nu bumbum.

— Papai! Nezuko... medo. Amo, papai.

— O papai também te ama. Mas não me mata mais do coração.

Shinobu coça a garganta. Me viro para ela.

— Belo reencontro, mas eu quero saber por que encontrei essa menina preste a ser acediada.

— Meu Deus. Eu sou o pior pai do mundo.

— Ainda tá atrás do meu ex marido.

— Então... obrigado.

— De nada. E sobre o emprego... ainda está de pé?

— Agora mais do que nunca, está.

...........

É isso por essa madrugada!

Entrem no grupo!

Boa noite, durmam bem!

Por você Onde histórias criam vida. Descubra agora