Capítulo 19 - Fim doloroso

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Oie... prontos para chorar? No grupo de fanfic as teorias rolaram soltas, mas só uma pessoa acertou o final.

Espero que gostem!

Boa leitura!

...

Capítulo 20

Chego em casa como um raio, procuro Giyuu pela casa, mas nada dele.

— Você finalmente foi desmascarada! — escuto a Makomo gritar atrás de mim. Me viro para ela. Com raiva, agarro seu braço. — Ai! Me solta!

— Escuta, Makomo! — aperto com força. — Você não faz ideia do que uma mãe desesperada com filhos passando fome pode fazer!

— Que boba. Era só arrumar um emprego.

— Você é tão criança que não sabe a taxa de desemprego nesse país! E uma mãe com duas filhas nunca consegue um emprego! Sua... sua... eu amo o seu pai! Quando ele voltar, eu vou me explicar!

— Ele não vai te desculpar!

— Vai sim! Giyuu é o amor da minha vida!

Escuto passos. As crianças descem as escadas. Makomo me mostra um olhar maligno. Ela não ousaria...

— Irmãos, vocês não vão acreditar. A nossa babá é uma... ai! — acerto um tapa na cara dela.

— Eu devia ter deixado seu pai te espancar, sua maldita! Crianças, subam. Essa conversa é entre eu e a Makomo. Makomo, você é a única filha de sangue do Giyuu, por que o atrapalha de viver então?

— Porque ele não precisa de mulher alguma! Você não serve pra nada!

— Por favor, não briguem! — Tanjiro se coloca entre nós.

— Shinobu! — Sabito entra correndo dentro de casa. — Temos um problema! O Giyuu... O Giyuu...

— O que aconteceu com o meu pai?

Suas próximas palavras são como um choque.

— Ele bateu de frente com um caminhão!

Minhas pernas amolecem e tudo fica escuro. Quando acordo, estou no sofá, com a Kanae colocando um algodão com álcool no meu nariz.

— O que aconteceu? Só lembro do Sabito dizer... dizer... Giyuu! — pulo do sofá, então vejo as crianças chorando.

— Shinobu, vamos para o hospital. — ele pega a minha mão e me guia até seu carro. Em silêncio, chegamos ao hospital. Recebo permissão para entrar no quarto do Giyuu. Quando entro, vejo ele com gesso em todo lugar, uma máscara de ar e faixas na cabeça. Está horrível.

— Qual o estado dele?

— Não vai aguentar muito tempo. A costela perfurou o pulmão. E muitos ossos foram quebrados. Fale com ele, seja rápida.

Assinto e vou até ele.

— Oi, meu amor. — toco a mão dele, que apenas dois dedos estão para fora do gesso.

— Shi... Shinobu... eu... vou mo... morrer...

— Não, você não vai. Irá voltar para casa.

— Na-nao... minta. Dói... cuida... cuida dos... dos meus filhos...

— Claro. Vou cuidar ao seu lado. — lágrimas grossas caem. — Vamos ter um filho nosso. Você vai ver. Não se esforce, Giyuu, você vai melhorar.

— Não... não irei. Perdoe a... Makomo. Ela... só... tem ciúmes. Seja... a mãe dos... dos meus filhos... veja cada um casar... cuide dos... meus netinhos... por favor. Cuide... deles.

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