CAPÍTULO 1

13 4 0
                                    

M A N U E L A  A G U I A R 🌿

Dias atuais — 8:00h
São Paulo — SP


— Manuela Aguiar, levante agora. — escuto minha amiga gritando, resmungando.

— Para, não precisa gritar, sua louca. — falo levantando.

— Vamos, você vai ter uma entrevista e precisa ser a pessoa mais linda que você já é. — avisa me fazendo revirar os olhos.

— Tudo bem, irei me arrumar rápido e já desço.

Minha vida mudou completamente, a Bruna, me ajudou quando eu mais precisei junto a mãe dela. Estava na rua pedindo ajuda e elas me ajudaram, e eu devo agradecer muito a elas por cada ajuda, eu simplesmente mudei muito desde aquela maldita noite. Me chamo Manuela Aguiar e tenho 24 anos, moro atualmente na casa da minha amiga e de sua mãe, que me acolheram e me ajudaram com muito cuidado e carinho. Atualmente estou indo para a minha primeira entrevista de emprego, e estou muito empolgada, pois estava precisando urgentemente para ajudar em casa e voltar a viver novamente.

Arrumo meu cabelo depois de escovar os dentes, visto uma roupa bonita e passo um perfume que eu e Bruna gostamos de compartilhar por ser muito cheirosa. Desço sorrindo, com o meu currículo em mãos, me sentando do lado da minha mãezona. Ela me criou o restante da minha vida até ter a idade que tenho hoje. Então eu a considero a minha mãe por ter me criado e ter me ajudado tanto.

— Bom dia, tia. — falo sorrindo.

— Bom dia minha menina, está empolgada?

— Sim, estou bastante, espero que eu consiga o emprego. — falo comendo um pão com manteiga.

— Tudo bem, se apressem para não chegarem atrasadas. — ela faz e eu vou saindo comendo o pão e pedindo um carro pra mim.

Estava indo para uma entrevista para ser secretária pessoal de uma empresa bastante importante no mercado de bebidas. Chego na frente daquele prédio enorme com uma cor muito forte e que chama atenção de qualquer um. Gostei disso!

Pago o cara do carro e vou entrando no grande prédio, sou orientada a subir até o último andar e falar com uma mulher chamada Simone. Concordo e pego o elevador para ir até meu destino. Finalmente chego no andar que eu queria, e logo vejo uma mulher bonita e estilosa e vou até ela para conversar.

— Olá, me chamo Manuela Aguiar e vim para entrevista e a moça lá de baixo pediu para eu conversar com Simone. — falo simpática sorrindo.

— Oi, Manuela, sou eu mesmo! Peço que aguarde um momento ali sentada, o meu chefe está em uma reunião e poderá demorar uns minutos. — ela fala sorrindo e concordo pedindo obrigado baixinho.

F E L I P E  A N D R A D E 🌿

Dias atuais — 8:00h
São Paulo — SP


— A nossa parceria poderia render muitos amigos e aliados.

— Já disse que não quero! — bato na mesa irritado.

— Felipe, por favor. — escuto meu sócio.

— Não quero, já disse. — falo sério. — saia e não volte mais.

— Você ainda vai precisar de mim, Felipe Andrade. — fala e eu dou de ombros.

— Felipe! — escuto a voz de Lucca, olhando pra ele.

— Não vem com essa, Lucca, esse velho só queria ganhar dinheiro encima da nossa empresa, não tinha nada a pequena empresa que ele estava nos oferecendo.

— Com licença, Senhor Andrade. — Simone abre a porta.

— Tem uma moça lá fora para dar uma entrevista para sua secretária pessoal. — avisa entrando na sala.

— Não mandei você entrar. — falo sério.

— Felipe! — ouço a voz de Lucca. — Não liga Simone, os velhos são assim mesmo.

— Pode pedir pra ela entrar, senhora. — aviso.

Eu não sou uma pessoa boa, e todo mundo sabe disso, não sou de muita conversa e vivo irritado o tempo todo, então ninguém entra no meu caminho. Me chamo Felipe Andrade, e atualmente tenho 29 anos e sou um dos donos de uma das empresas de bebidas mais famosa do Brasil. Passei muito tempo da minha vida estudando para parar em algo assim. Confesso que adorei estar aqui e seguir em frente com a empresa sendo um sucesso do país. Vejo uma garota loira de uma altura de no mínimo 1,65, com peitos grandes e uma boca muito linda. Sorrio mentalmente, me arrumando na cadeira.

— Sente-se, Senhorita Aguiar. — falo apontando para a cadeira.

— Muito obrigada.— respondeu se sentando.

— Pode sair, bastardo — falo para Lucca.

— Você me respeita, babaca. — fala saindo.

— Bom, vamos começar. Estou precisando de uma secretária pessoal que faça tudo o que eu não quero fazer. — falo austero olhando.

— Como?

— Tá surda?!

— Desculpa! Eu só não entendi essa parte. Você quer alguém para fazer o trabalho que você não quer fazer? Que preguiça. — fala me olhando.

— Eu sou o homem que pode te dar emprego ou não, então me respeite. — falo sério.

— Eu nem quero, você é uma preguiça em pessoa. — fala se levantando.

— Eu não terminei com você, Manuela Aguiar. — falo alto.

— Eu não vou ser sua empregada, senhor preguiça. — fala saindo rebolando.

Inferno de mulher! Fico parado em pé na minha sala que estava com a porta aberta. Vejo seu currículo em cima da minha mesa, sorrindo de lado bem travesso. Você vai me pagar toda a raiva que me fez passar maldita garota. Passo o restante do dia trabalhando sem conseguir tirar aquela maldita garota da minha cabeça, o jeito dela me deixou muito raivoso e estressado, mas do que eu já estava no meu dia. Pego minhas coisas e o currículo dela, dizendo que iria pra casa e voltaria somente amanhã. Eu não tinha costume de comer no almoço, então era muito normal passar o dia trabalhando sem comer nada.

Contrato Anual Onde histórias criam vida. Descubra agora