CAPÍTULO 13

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M A N U E L A A G U I A R 🌿


Estava no meu último ajuste do vestido, com um namorado impaciente me chamando lá embaixo. Sorri passando um pouco de perfume, pegando minha bolsa e descendo. Ele fica me olhando e eu coro. O vestido era todo lindo, as alças que marcava bem o meu ombro, também era apertado no meu corpo e eu estava de cabelo liso solto.

— Pronto, estou aceitável.

— Você está linda!

— Você também, não sabia que você ficava tão lindo de terno. — sorri.

— De qualquer jeito, na verdade
Ele se acha e eu acabo gargalhando negando e indo com ele para o carro. O local não era muito longe, então a gente chegou rápido. Logo vejo a família dele, acenando para a mãe de Felipe.

Estávamos todos conversando, a mãe de Felipe estava sozinha com o filho pois o pai dele ia buscar o amigo que estava um pouco mais longe. Fico encima do ombro do Felipe, conversando bobeiras com ele, rindo algumas vezes.

— Olha, lá vem eles. — ela diz empolgada.

Sinto meu coração acelerado e eu não conseguir respirar. Ali estava, o homem que quase me matou quando eu tinha apenas 16 anos, e o cara que me ajudou quando eu sair daquela casa antes que ele conseguisse matar.

— Oi, filha!

— Cala a boca! Eu não sou sua filha. — grito.

— Você nunca aprende né, garota! Resolveu dar para um cara rico, igual a sua mãe?

Ele falar da minha mãe foi o que me fez ficar louca, parti pra cima dele tentando bater enquanto o Felipe tentava me segurar. Em um movimento rápido, ele segura meu braço.

— Você vai voltar comigo!

— Ei! Solta o braço da minha mulher, seu filho da puta.

Meu namorado empurrou ele fazendo com que ele soltasse meu braço, e Felipe ficou na minha frente. Eu estava acabada no choro, aquilo estava me deixando em choque e parece que tudo estava voltando, como uma tempestade grande.

— Saia da minha frente, você só é um moleque!

— Parei de ser moleque, agora eu passei a ser um doido, fora da casinha e um monte de outras coisas.

Felipe estava visivelmente nervoso e ainda me tinha em suas costas.

— Quando descobri que você estava por perto, Manuela, fingi ser amigo do seu protetor, e foi como água. — se aproxima.

— Eu quebro seus braço se tentar colocar suas mãos sujas no que é meu novamente.

— Você ainda vai me ver muito Manuela, só espere.

— Não se eu te matar antes, vaza daqui!
Ele finalmente foi embora, e eu estava mais calma do choro, sentindo o Felipe me abraçando, me aconchegando em seu abraço quente e gostoso. Ele pergunta se eu estou bem e eu apenas concordo.

Explicamos tudo para a família dele, por último abraçando o pai dele que foi o que me salvou naquele dia, se não fosse ele eu estaria morta no momento. Não tinha mais clima para jantar então eu e o Felipe fomos pra casa.

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