CAPÍTULO 5

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Essa garota me irrita de uma forma inexplicável. Suspiro deixando meu celular de lado, apertando meus pulso bastante irritado. Resolvo algumas coisas referente a empresa, acabando por comer mais nada no dia. Precisava estar em uma reunião em alguns minutos, e o filho da puta do Lucca nem para atender o maldito celular. Jogo o celular na mesa o vendo passar pela a porta do meu escritório batendo palmas.

— Muito bonito, senhor Cavalcanti. — falo sério.

— Pode desmanchar essa cara, já estou aqui.

Fomos direto para a sala de reuniões, percebendo que já estava todo mundo na mesa e eu tomo meu lugar deixando que Lucca comandasse dessa vez. Eu estava sem paciência para esses homens inúteis e se eu fizesse a reunião hoje eu ia sair xingando todo mundo. Bocejo com a demora da finalização da reunião, recebendo um olhar matador de Lucca, sorrindo de lado fazendo gestos para que ele adiantasse a reunião que eu queria ir voltar para a minha sala. A reunião finalmente passou e eu pude voltar para a minha tão linda sala. Passei o restante do dia resolvendo algumas coisas sem contato com ninguém.

— Chefe, tem uma moça aqui fora querendo falar com o senhor. — Simone fala.

— Disse que não quero receber ninguém.

— Senhor, é a Manuela. — olho pra porta de imediato.

— Pode deixar ela entrar.

Ela dá espaço para a loira com um vestido azul colado em seu corpo entrar em minha sala, me encostando na cadeira esperando que ela falasse logo o que queria.

— Eu queria falar com você. — se pronúncia.

— Pode dizer, tenho tempo. — digo.

— Por quanto tempo a gente irá ficar nesse contrato?

— Por que? Está querendo fugir de mim? — ficou sério.

— Que?! Não! Eu só quero ficar sabendo.

— Podemos ficar juntos um ano e meio, e quando essa data chegar, eu te deixo ir. — a olho.

— Tudo bem, tchau.

— Você não veio aqui só para isso, não é, Manuela?

Me levantando parando em sua frente, impedindo sua saída da minha sala, sentindo seu corpo se assustar de leve, tocando em seu cabelo, fazendo com que ela olhasse para mim e dissesse em minha cara o que realmente queria com aquilo. Ela olha para todos os lugares menos para meu rosto me deixando um tanto irritado.

— O que você quer, fale logo. — mando bravo.

— Você é muito arrogante!

— Nunca disse que não era.

Ela sai e me deixa pensativo. Essa mulher estar acabando com todas as minhas estruturas. Ela me irrita muito e eu não gosto nada disso. Vou atrás dela pegando meu carro, procurando ela pela a rua, vendo que tinha um homem segurando em seus braços e olhando para seu corpo. Aquilo me deixou com um ódio e eu aperto o volante com tanta força.

— Entra no carro, Manuela. — Mando bem sério.

— Não vou. — fala me olhando.

— Eu não estou brincando, Manuela, entra na porra desse carro agora!. — falo.

Ela finalmente faz o que eu mando  suspirando dando participar ainda apertando o volante dirigindo até sua casa.

— Quem era o filho da puta?

— Eu não sei quem era ele, a gente se esbarrou e ele me ajudou depois que eu caí no chão.

— Filho da puta.

— Felipe, dá para você parar de ser tão arrogante? Eu caí, caramba!

— Ele estava te olhando como pedaço de carne, porra!

— Não, ele estava me ajudando verificando se eu não tinha um...pera aí, você está com ciúmes?

pera aí, você está com ciúmes?

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P O R  M A N U E L A 🌿

Eu estava em choque, ele realmente estava com ciúmes? Será que ele realmente estava sentindo aquilo. Espero uma resposta dele e só vejo ele olhando pra mim e depois olhando para a rua, sorrindo de leve.

— Claro que não né porra, só achei que aquilo iria estragar meu plano.

Mas é claro, como ele poderia, ele quer uma namorada de mentira e nunca sentiria esse tipo de coisa, ainda mais por mim. A gente nem se conhece e estamos namorando por causa de um contrato idiota e para sua família ver que ele estava finalmente saindo com alguém depois de tanto tempo. Me calo olhando para a janela, suspirando fundo fechando os olhos. Uma menina mais iludida que eu, desconheço nesse momento. Chego na frente da minha casa e saio sem dizer nenhuma palavra, ouvindo ele chamando pelo o meu nome, mandando o dedo do meio entrando sem olhar pra trás. Babaca idiota.

— Como eu pude pensar nisso, que idiota — falo batendo na minha cabeça.

Suspiro deitando no sofá, relaxando tentando pensar como seria daqui pra frente. Eu deveria continuar com essa palhaçada ou deveria parar. Será que eu iria me arrepender no futuro disso tudo? Era tantas perguntas sem resposta que acabei adormecendo no sofá.

Como eu pude pensar que em tão pouco tempo, o Filipe estaria tendo crise de ciúmes, a gente nem mesmo foi morar juntos ainda, e eu já achei que ele poderia sentir tal sentindo. Porra, estou parecendo aquelas princesas ou meninas que se apaixona rapidamente.

Mas pera aí, eu não estava apaixonada, né? Pelo amor de Deus, não sou desse tipo que acha que o cara é as mil maravilhas e que vou cair beijando em seus pés. Não, não é assim, estou falando besteira também. O Felipe tem seus altos e baixos, e consequentemente ele vive lá em baixo.

Ele tentou me ligar depois que foi embora, e eu simplesmente desliguei o celular e fui assistir. Me sentia em um filme de adolescentes escolares que se apaixona pelo o mocinho com cara de cafajeste. Eu não saberia como diferenciar a cara de Felipe, mas sabia que ele era um cafajeste, porém, puta de um cafajeste gostoso.

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