CAPÍTULO 14

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M A N U E L A  A G U I A R 🌿

2 semanas depois...

Se passou duas semanas desde o ocorrido. O Felipe tá mais atencioso, fica rindo sempre quando está comigo, me levou para vários lugares bonitas e eu fiquei muito feliz com isso, me questionando se ele sabia que eu estava apaixonada por ele, mas as vezes parecia que não.

Desde o momento que eu acordei até o momento que eu desci para a cozinha, eu não vi Felipe. Ele tinha sumido totalmente, perguntei para a dona Maria e ela se fez de Elsa e não me respondeu. Me sento na mesa para o café da manhã, pegando um maçã e comendo enquanto olhava a enorme porta de vidro que tinha na sala.

Minha vida tinha mudado bastante desde os meus 16 anos, dia em que vi minha mãe morta em sua cama. Conheci pessoas que me ajudaram a subir novamente, e agora estou aqui na casa do meu namorado de mentira. Impressionante como nossa vida pode mudar tão rápido, como pode virar tudo de cabeça pra baixo.

De certa forma, acho que eu ter subindo na vida depois de ter passado por tanta coisa, eu acho que a minha em nenhum momento virou de cabeça pra baixo, tirando o fato de vir morar com um homem de quase 30 anos e com seus quase 2 metros de altura. As vezes fico me perguntando o que estaria fazendo agora se eu não tivesse aceitado esse contrato com ele, se eu estaria como estava antigamente.

— Muito obrigado, seu Antônio! — escuto pela a primeira vez a voz de Felipe no dia, indo até ele.

— Não precisa agradecer, senhor Felipe. — um senhor fala, e fico do lado de Felipe que me nota.

— O que aconteceu? — pergunto pra ele.

— Você deve ser a namorada do senhor Felipe. - um senhor fala comigo e eu concordo de leve com a cabeça.

— Nossa, você é muito bonita! Seu Felipe tem sorte de ter te pedido em namoro. Acho que você também tem sorte de ter um homem que se desfaz de toda sua coleção de bebidas por você. — ele fala divertido.

Olho pra Felipe que estava de olhos fechados como se o senhor tivesse falado demais. Ele tirou toda suas bebidas? Por minha causa? Impossível! Solto seu braço que não sei em que momento segurei e vou até sua sala e vejo tudo esvaziado. Sinto o coração dá aquelas vaciladas idiotas, olhando para Felipe que estava olhando pra mim ainda na porta falando com o senhor.

Eu não acredito que ele fez isso por mim, me faz acreditar que ele se desfez de suas bebidas que tanto gosta porque eu pedi que ele não tomasse. Suspiro sentindo meu coração ainda acelerado. Ele era totalmente louco, como poderia fazer algum coisa dessa. Ele me odeia, certo?

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