CAPÍTULO 16

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F E L I P E  A N D R A D E 🌿


Teria que fazer uma viagem de negócios para a Itália, o que eu seria obrigado a deixar a Manuela sozinha. A não ser que ela aceitasse vir comigo, né? Eu sei que seria algo muito grande pra ela, pois ela teria que viajar e ela nunca saiu do Brasil, então seria um tanto novo pra ela.

Eu queria a companhia dela, queria estar do lado dela aproveitar com ela. Estava louco sem a companhia dela, por isso queria levar ela comigo, mas como eu sou uma pessoa que não sei me expressar direito, por nunca ter tido um relacionamento de verdade. Tecnicamente.

— Estou com medo. — a voz dela se faz presente em nosso quarto.

— Está com medo de quê? — pergunto virando pra ela.

— Você estava olhando fixamente para um lugar na parede, quem me garante que você não estava olhando um espírito nu.

— Deixa de ser louca, garota. — falo rindo negando.

— É sério, eu tenho medo.

Arrumei a minha segunda mala, ainda rindo das coisas dela. Me viro pra ela me aproximando, sentindo seu corpo reagir ao meu, assustando ela de leve. Seguro em seus ombros pequenos, abraçando seu corpo devagar, alisando seus cabelos com carinho. Ela deveria estar estranho a minha reação do nada, mas eu estava querendo aquilo a muito tempo.

— Seus braços são fortes para um velho. — sorri com sua fala.

— De fato, mas com certeza você nem vai ligar quando eu tiver encima de você fodendo sua bucetinha com força. — sussurrei seu ouvido.

Ela fica intacta, e eu sorri satisfeito terminando tudo para a minha viagem.

— Pra onde você vai? — deita na cama.

— Vou fazer uma viagem para a Itália.

— Vai ter mulher lá?

— Porque eu levaria mulher? Se eu fosse levar mulher, levaria a minha.

Falo simplesmente colocando meu relógio, ajustando a manca da minha blusa em meus cotovelos.

— Só perguntei mesmo.

— Não preciso procurar sendo que eu tenho uma em minha casa. — olho pra ela.

— Você não pode falar essa coisas assim, Felipe.

Seu rosto agora tinha um tom avermelhado. Sorri com jeitinho, puxando ela pela a mão.

— Quer ir comigo?

— Não sei, você disse que só levaria sua mulher.

— Exatamente! Você é a minha mulher.

Apertei sua cintura, e ela acabou mordendo os lábios o que foi o fim para o meu controle. Ela ia me enlouquecer.

— Quero, quero muito.

— Então vai arrumar suas coisas, pega aquelas roupas que você comprou na nossa última noite. Coloque também aquele vestido vermelho.

Sorri e ela concorda toda saltitante indo pegar uma mala e arruma-la. Meu coração estava como se fosse explodir ou sair pela a boca. Ela estava toda sorridente arrumando suas coisas, o que me fez rir várias vezes. Eu senti algo diferente, talvez eu esteve esquecendo totalmente o nosso contrato.

— Está pronta? Nosso avião sai em poucas horas.

— Sim, estou pronta.

Peguei sua mala e levei para o carro, enquanto ela se despedia da dona Maria, pois ela ia ficar na casa enquanto ficamos três dias fora. Ela entrou no carro e eu também dando partida.

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