CAPÍTULO 8

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F E L I P E  A N D R A D E 🌿

Chamei a Manuela para ir comigo a empresa, e ela aceitou com a maior empolgação. Estava arrumando minha pasta ouvindo uma baixinha dando pulinhos empolgada chegando até mim. Ri de leve, pegando a chaves do carro pedindo que ela fosse na frente.

Passar um tempo com ela vai ser bom, quero ser um pouco melhor, não deixar que a minha arrogância ou a minha falta de paciência fale mais alto que a minha gentileza, o que eu acho bem difícil.

Dou partida, enquanto ela falava sem parar, ela realmente estava empolgada com a ida com a minha companhia. Sorri negando, ouvindo ela pedir para colocar uma musica e eu concordo sem nenhum problema.

— Essa aqui, é uma música muito legal.

Ela sorri colocando, logo ouvindo uma batida no estilo escola americana.

— Quem canta? — pergunto.

— Taylor Swift.

— Você gosta dessas músicas? — olho ela, estacionando.

— Adoro, adoraria muito receber flores ao som de música romântica.

Ela diz e sai. Pego minha maleta, travando o carro e indo com ela. Chego no meu andar, e logo vejo Simone e me aproximo dela, o que fez ela lança um sorriso pra mim. Seguro na mão da Manuela.

— Oi, Simone! Estarei hoje na empresa na companhia da minha namorada, Manuela.

— Oi, senhor! Tudo bem, fiquem a vontade. — ela diz sorrindo, e eu vou direto pra minha sala puxando a Manuela.

— Tem uma estante de livros, pode pegar um livro qualquer para ler, caso fique no tédio.

— Tudo bem, obrigada pela a gentileza.
Sinto meu corpo travar e eu deixo isso de lado começando o meu trabalho, sorrindo por ela estar andando toda a sala de uma forma que parece uma criança curiosa, vasculhando tudo. A porta é aberta, fazendo a Manuela se assustar.

— Tenha modos, Lucca. — anuncio sério.

— Cala a boca, idiota. — olha pra Manuela. — Ah, aceitou finalmente a secretária?

Ele fala esbanjando um sorriso, me fazendo revirar os olhos, me escorando na minha cadeira.

— Ela não é minha secretária, é minha... É minha namorada!

Lucca arregalou os olhos azuis, levando a mão até a boca. Ele era um dramático, não era pra tanto assim.

— Amiga, você consegue suportar isso aqui?

— Deixa de conversa besta, seu babaca.

— Não estou falando com você.

— Bom, ele me trata bem, é atencioso comigo.

Ela acaba que respondendo o idiota do meu melhor amigo e sócio. Sorrio vitorioso olhando para o Lucca dessa vez, balançando a caneta.

— Isso é realmente muito interessante.

— Eu estou trabalhando, pode ir embora?

— Ogro! Só com você que ele é assim. — Lucca faz careta, levando e saindo.

— Fique a vontade para mexer em tudo.
Falo voltando ao meu trabalho, deixando que ela ficasse mais a vontade para mexer em tudo que quisesse na minha sala. Queria ela por perto, então se isso tivesse a consequência de uma pequena garota mexer em tudo meu naquela sala, eu posso aturar isso.

 Queria ela por perto, então se isso tivesse a consequência de uma pequena garota mexer em tudo meu naquela sala, eu posso aturar isso

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P O R  M A N U E L A 🌿

Depois que eu vasculhei toda a sala de Felipe, e finalmente ficando quieta lendo um livro. Ele estava muito atraente assinando aqueles papéis tão concentrado. Mordo os lábios sorrindo, balançando a cabeça tentando esquecer aquilo.

Ele estava naquilo a horas e eu já estava ficando com tédio sem fazer nada, e eu acho que ele percebeu isso, pois quando deixei transparecer, ele ligou a televisão que eu só vim perceber agora naquela sala. Deito no sofá e fico assistindo o que está passando.

Sem perceber cai em um sono muito bom, estava de alguma forma cansada, eu não fazia nada da minha vida, mas estava cansada e eu precisava descansar. Sinto uma mão em meu cabelo, alisando as minhas bochechas de leve. Abro os olhos pegando o Felipe no flagra, o que fez sua mão abandonar meus cabelos.

— Você dormiu do nada. — sorriu. Eu estava tão apaixonada!

— Estava cansada de fazer nada.

— Você é doida. — ele riu da minha fala.

Me senti no sofá o vendo voltar para sua mesa, dizendo que estava quase terminando tudo e poderíamos logo ir para casa. Concordo e volto assistir.

— Você almoçou?

— Eu nunca almoço, mas pedi comida para você. — ele diz.

— Obrigada, estou realmente com muita fome.

A comida chegou e eu me acabei comendo aquelas batatinhas com arroz. Era uma comida muito boa, mas nada superava a macarronada da Maria, aquela mulher tinha mãos dos anjos.

Enquanto eu comia, o Felipe tinha saído para falar com seu sócio. Terminei de comer tudo, e descarto o lixo em uma lixeira que tinha ali. Abro a porta e vejo a Simone no seu lugar de trabalho.

— Simone, você sabe onde o Felipe está?

— Ele está em uma reunião, senhorita! Deve demorar um pouco mais.

Concordo e me sento junto a ela, ficamos conversando e quando ela precisava trabalhar, eu deixava que ela fizesse isso para depois não ser chamada atenção do poderoso chefão.

Ele demorou um pouco, mas logo voltou e me puxou para sua sala, literalmente. Felipe tinha uma certeza bipolaridade, tirando o fato que parecia mais arrogante na presença de outras pessoas do que na minha.

Não demorou muito e ele já estava em seus papéis de novo. Ele estava tão sexy, que eu queria beijar ele, mas tinha aquele contrato e também que ele não queria que eu o beijasse, ele não me vê dessa forma.

Ele era bonito, e depois de ter visto o seu cacete grande, posso dizer também que ele é bem dotado em suas partes íntimas, o que me faz pensar como foi o relacionamento deles com outras mulheres. Obviamente ele fez sexo com outras mulheres, me pergunto se foi realmente bom pra ele, porque para elas com certeza foi com o pau grande que ele tem. Verdadeiro pau Brasil.

Estava sentado no sofá, e por volta de 5 minutos eu observei seus lábios, seus cabelos lisos e que tinha um movimento suave e que ficava lindo quando ele passava sua mão grande neles e deixava pra trás e ficava lá, como cola.

Ele era realmente muito bonito, gostoso e perfeitamente grande. Eu não sei exatamente quando eu virei uma pessoa louca para ver um pau, principalmente se for o de Felipe.

— Vamos pra casa? — ouvi sua voz me tirando de pensamentos impuros.

— Sim, claro, vamos sim! — bocejo o olhando.

— Desse jeito, você nem vai jantar quando chegar em casa, comeu não tem nem 1 hora.

— Acho que você não sabe que eu tenho um buraco infinito.

— Depende dos buracos que você está falando.

— Como você é pervertido, idiota!
Fiz careta e ele gargalha, mordendo os lábios. O jeito que ele estava começando a se soltar com a minha companhia, estava me agradando tanto que eu poderia passar horas só admirando o riso de Felipe no meu ouvido. Ele pegou as chaves de seu carro e logo segurou a minha mão. Aquilo estava ficando a coisa mais normal do mundo para ele.

Contudo, o Felipe era o típico homem anti apaixonado, ele é realmente muito quente em algumas coisas, mas estar em relacionamento, ele era a própria Frozen.
Chegamos em casa depois de um caminho silencioso. Vou direto para o quarto caindo na cama de qualquer jeito, pegando no sono em segundos, mas antes de dormir totalmente, senti Felipe me arrumando na cama, a suas mãos grandes, seu peitoral definido. Eu estava apaixonada demais.

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