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Pessoal a história ia até o cap 45, mas terei que aumentar um pouco, sinto muito ;-;
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Primeiro a Heidi vem aqui me encher com aquelas baboseira e agora isso do Benz, tive que sair às pressas por conta de uma briga de criança.

— Diga diretor, eu achei que pagava um grande valor nessa escola para não ser atrapalhada por esses tipos de eventos.

— Me desculpe, senhora Chankimha, mas dessa vez foi um pouco mais complicado. O Benz bateu em um dos colegas.

— O que ele fez para o meu filho ? Ele não é o tipo que sai batendo em alguém, eu ensinei bons princípios pra ele.

— Ele quebrou o nariz do Arun, não a algo que posso dar motivo para tamanha violência, eu não terei outra solução a não ser suspender por uma semana.

Massageio minhas têmporas e respiro fundo — Certo, cadê o meu filho ? E diga a família desse garoto que irei pagar todos os custos hospitalares.

Ele concorda, se levanta da cadeira e segui um caminho sendo seguido por mim. Logo entramos em uma pequena sala onde o Benz se encontra soluçando e fungando.
Assim que ele me avista, corre para os meus braços e se agarra ao meu pescoço quando o pego no colo, pego a mochila dele que se encontra no chão e me encaminho até a saída.

O caminho até o carro é silencioso, abro a porta do carro e deixo a mochila lá dentro.
— Já passou, eu estou aqui — aliso o cabelo dele — Meu pequeno, bater nas pessoas não é a solução, mesmo que ele te de motivos.

Ouço uma voz vindo das minhas costas — SEU FILHO É UM DISSIMULADO, É UMA PIADA ELE SER SUSPENSO, DEVERIA TER SIDO EXPULSO !

— Me espera um pouco, meu pequeno, mamãe só vai ter uma conversinha — coloco ele na cadeirinha, ajeito o seu cinto e fecho a porta.

— EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ, NÃO ME IGNORE  !

Me viro e encaro o homem que falava, seus punhos se encontram cerrados e seu olhar era de pura raiva — Primeiro, não precisa gritar. Eu estou aqui do seu lado e não sou surda !

— EU FALO DO JEITO QUE QUISER, SEU FILHO É UMA AMEAÇA — ele aponta seu dedo contra o meu rosto.

— Não fale do meu filho !

Ele solta uma risada — ELE É UM ...

Não deixo ele terminar sua fala porque acerto um soco contra o rosto dele o fazendo cair para trás e logo começo a desferir chutes contra o seu corpo no chão.
Sinto um braço me puxando — VOCÊ É UMA LOUCA

— Me solte agora — viro meu corpo para a mulher e ela me solta, ajeito minha roupa no corpo — Controle o seu marido, porque na próxima será pior.

Olho para o homem no chão e solto um pequeno sorriso quando vejo a quantidade de sangue que saia por seu nariz e boca.
Faço a volta no carro, entro e início o percurso.

— Me desculpe por aquilo, você não deveria ter que ver isso.

Tudo permaneceu quieto e depois de alguns minutos chegamos em casa, retirei ele do carro e ele apenas correu para entrar dentro de casa.
Segui ele e vi ele subindo na sua cama e se cobrindo com a coberta.

— Pequeno, precisamos conversar, o que aconteceu ?

Ele volta a soluçar — Eu quelo a Rebecca — ele fala e volta a chorar

— Certo, so se acalme, eu irei chamar ela — pego o meu celular e ligo para ela, assim que ela atende explico a situação e a mesma iria sair do trabalho e viria o mais rápido que pudesse.

Lavo minhas mãos na pia para retirar qualquer resquício de sangue que poderia ter e volto a me sentar ao lado do meu filho.

— Já chamei ela pequeno, venha cá — Tiro a coberta dele e o pego no colo acariciando suas costas — Tá tudo bem agora !

Ficamos por mais alguns minutos ali e ele ainda se recusa a falar, por fim a Rebecca chega e ele pula para o seu colo. Ela fica ninando ele enquanto acaricia seus cabelos.

Alguns segundos e o choro já não era mais ouvido e ele dormia, ressonando baixinho e agarrado ao pescoço dela.

— o que aconteceu, baby ? — ela sussurra para mim e se senta ao meu lado na cama ainda segurando ele.

— ele bateu em um garoto, mas não sei o motivo, ele só pediu por você — sussurro também e passo minha mão pelo rosto dele

— parece que ele não foi o único a bater em alguém — ela direciona o seu olhar para a minha mão que tinha uma marca avermelhada

— em minha defesa, o cara era um babaca. Desculpa ter feito você sair do trabalho.

— tá tudo bem, eu amo vocês.

Encosto meus lábios nos delas em um selinho e sorrio — eu amo você — me deito na cama e logo ela se ajeita ao meu lado com o Benz sobre ela.

Ficamos conversando por longos minutos, até que o Benz acorda, ele se senta sobre a barriga dela e esfrega os olhos.

— Se sente melhor, pequeno ? — falo com um tom de voz baixo e calmo — Que tal você contar o que aconteceu agora ?

— Ele falo que vocês não gostam de mim — ele mexia os dedos impaciente — E que vo se abandonado porque sou chato.

— Meu pequeno, eu amo você, jamais te abandonaria — deixo um beijo sobre o rosto dele — Que tal a mamãe aqui, pegar um sorvete para nós e a gente comer assistindo filme ? Se sentiria melhor ?

— Muito — ele me dá um sorriso.

Saio do quarto, vou até a cozinha e pego do congelador um sorvete de chocolate e três colheres da gaveta.
Volto para o quarto e encontro a Rebecca abraçada no Benz enquanto ela chora.

— O que aconteceu aqui ?

— Eu pedi para chama ela de mamãe assim como eu chamo você e ela começo a chorar.

— Vou amar que você me chame assim — ela fala entre soluço e se afasta um pouco dele.

— Eu amo muito vocês — abraço os dois e sinto as minhas lágrimas molhando minhas  bochechas — A gente é uma família de chorões !

A Mafiosa e a Policial - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora