Patrón Shot

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Oiee!!
Ainda não foi dessa vez, mas vem aí e vai ser hot do hot.
Fiquem com o capítulo de hoje
boa leitura.



Absurdo, um completo absurdo. Não deixei aquela loucura acontecer, as coisas comigo não funcionam daquela maneira, em algum outro momento o nosso ciúmes ou briga terminaria em sexo, do bem bom por sinal. Mas o que estava prestes a se realizar era surreal, a porra do comprimento da minha saia foi apenas um pretexto para ele realizar uma das fantasias.


E outra, homem nenhum vai botar defeito no que eu uso ou deixo de usar. O que ele deveria se preocupar era comigo de assanhamento com outro homem, coisa que eu nem passa pela minha cabeça fazer. Já na dele não sei, porque pelas coisas que vi, o discursinho de bom moço foi pra casa do caralho.


Quando os amigos foram embora já estava fechando o bar, achei que ele fosse se retirar também, mas não, ficou. O que era o mesmo que nada, já que não abriu a boca. O único momento que falou comigo foi pra saber se eu estava com o carro. Além de ser sem noção, queria carona.

Agora tá aqui, subindo o elevador comigo. Eu vou deixar ele ficar só essa noite, mas amanhã de mãe boto pra correr.


Destranco a porta e a empurro com tudo. Ele é o primeiro a entrar, está com aquela cara de cachorro depois da mudança, o que não me abala.


— Olha, Alexandre, eu só deixei você ficar aqui porque eu não estava afim de dirigir até a sua casa. Então não abuse da minha boa vontade. E saiba que eu não sou suas putas, que você acha que pode fazer o que quiser. Eu sou uma mulher séria, não dou mole pra qualquer um. Se você achou que eu iria ser mais uma das suas fodas, pensou errado.


Me viro para ir em direção ao quarto. Não retiro nada do que disse, se quer ter alguma coisa comigo tem que saber me respeitar.


— Ah — fico de frente para ele — o sofá você já conhece, será sua cama hoje.


Meu pulso é segurado e meu corpo encurralado até a parede. Peço para que ele me solte, mas não há firmeza no meu pedido, fico mole aos seus toques.


— Porra, Giovanna, você não é só uma foda pra mim, eu te quero como minha mulher — eu vou ter um treco, meu coração bate muito forte. — E eu sei que você me quer, tu largou o estrangeiro pra ficar com o sulista comunista — nem lembrava mais desse apelido. — A respeito de hoje a única coisa que eu posso pedir é desculpa, é que imaginar outro homem colocando reparo nesse seu corpo me deixa louco, não quero cabra safado tendo os pensamentos que eu tenho, confesso que aquilo foi uma fantasia minha, mas nem tudo é sobre sexo. E o que quero pra gente é muito mais que isso.

Merda, minha armadura caiu. Eu vejo verdade em cada palavra, também o desespero. Eu estou desesperada, falei tudo aquilo porque queria, mas não pensei direito. Sua atitude poderia ter sido outra e a nossa relação que nem começou ter ido por algo abaixo.

— Vamos comemorar minha promoção — roça o nariz no meu. — Vamos recomeçar. — Vamos matar aquela saudade.

— Não sei se tô no clima pra isso.

— Tudo bem, a gente pode ficar assim — me abraça forte — curtindo um ao outro bem grudadinho. — me dá um cheiro. — Amo o seu perfume, ele é único, impregnou toda minha casa, subiu pra cabeça, por isso eu faço umas louras às vezes, porque você me deixa doido.

— Você venceu...dessa vez. Mas fica esperto.

Saímos do corredor e fomos para o meu quarto. Começo a me desfazer da roupa — no fundo me vesti pra ele, com o intuito dele tirar e fazer loucuras comigo, mas eu não contava com o tempo e os contratempos.

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