NOIVO,OUTRA VEZ

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Com a velocidade de um relâmpago, Macau invadiu o quarto de Time.
- Preciso que você cuide do nosso potinho de mel hoje.
- Algum motivo específico? Sabe que eu cuidarei, mas adoro uma boa fofoca.
- Tay não quer transar. E eu quero. Preciso mostrar a esse Alfa quem realmente manda.

Time estava prestes a responder, mas Macau o interrompeu.
- Pode parar. Os Alfas podem ter muitos privilégios na sociedade, Time, mas pelo menos em casa e no relacionamento, os Ômegas precisam se impor. Aprenda isso! Se você deixar, meu pai vai te dominar e nem é do jeito que você gosta.

Time apenas acenou com a cabeça, concordando. Macau continuou:
- Mas não é só isso. Ele acha que ainda estou de resguardo. Já disse a ele que eu que decido isso.
- Então está resolvido. Aproveite sua noite.

****** Macau não mencionou nada a Tay. Passou o dia e o início da noite com o pai de Macau na fazenda. Como combinado, a noite ficou livre, e Time levou o potinho de mel para o quarto.

Quando Tay entrou, encontrou o quarto escuro e Macau deitado.
- Macau? Você está doente?

- Estou. Muito doente. - Macau respondeu, abraçando o marido. - Doente de saudades de você.
- Já conversamos sobre isso, amor. Você precisa se recuperar completamente.
- Como vou me recuperar se preciso do meu marido dentro de mim?

Tay suspirou. O marido falando assim não deixava dúvida que que ele realmente estava pronto.

Abraçou Macau mais apertado, beijou seus cabelos e desceu para o pescoço. O aroma de menta no corpo do marido mexia com seus sentidos.
- Irei tomar banho. Me espere.

Tay tomou um banho rápido. Quando voltou, Macau já havia adormecido. Tay sorriu. Não iria acordar o marido para transar. Deitou-se ao lado dele, abraçando-o. Sabia que a filha certamente estava com Time. Portanto, eles teriam a noite toda. Não havia pressa.

Mas antes do amanhecer, Tay acordou com uma sensação agradável. No início, pensou que estava sonhando, mas quando abriu os olhos, viu seu marido ali, beijando seu pescoço e acariciando suas partes íntimas.
- Voltar a dormir ou uma mamada misteriosa?
- Nem um nem outro, uma transa bem gostosa.

Tay se rendeu ao marido. Beijou o baixinho com desejo. Deslizou as mãos entre o cabelo. Não iriam perder tempo com preliminares. Então, os dois logo foram para os finalmente. Mas antes, as mãos de Tay deslizaram na pele branca de Macau. A boca deixou marcas no pescoço. As mãos foram unidas antes da penetração. O cheiro de menta com pimenta. Fazia O alfa sentir o prazer de estar com seu ômega.

Cada centímetro que Tay introduzia, ele fazia com amor. Macau estava sensível e Tay fazia questão de ouvir seus gemidos a cada estocada. Quando estava totalmente dentro, e Macau se entregou, os olhos de Macau mudaram de cor e as presas saíram.

Tay amava isso em Macau. O dourado no olhar e as presas que não perderam tempo e perfuraram a carne na hora do prazer. Tay também deixou fluir. Mordeu Macau com tudo. Queria sentir, beber, se lambuzar naquela menta. O marido era sua perdição. E sua redenção. Não tinham pressa para se afastarem. Os corpos foram se acalmando. Cada um do seu jeito. Mas os dois, satisfeitos de prazer.

Então, quando Tay retirou da bolsa um anel mais deslumbrante do que qualquer coisa que Macau já tinha visto, ele ficou sem palavras. A luz do quarto refletia no anel, fazendo-o brilhar como uma estrela solitária na escuridão.

- Amor? - Macau conseguiu murmurar, a voz embargada pela emoção.
- Percebi que nunca te pedi em namoro nem em casamento da forma correta. Eu assumi o controle da minha vida por você. E quero ser seu marido da maneira mais apropriada.

Macau sentiu uma onda de emoção inundar seu peito. Ele conhecia as dificuldades que Tay enfrentava e aquilo era uma prova de amor inegável.

- Não importa como tudo começou, mas agora, a resposta será sempre sim. Minha escolha sempre será você. - Macau olhou para o anel em seu dedo, o brilho do diamante refletindo em seus olhos. - E vou fazer um estrago no seu bolso para compensar as raivas que me fez passar, casando por procuração.

Tay abraçou o marido, sorrindo apesar das provocações. Se não tivesse uma resposta na ponta da língua, ele não seria Tay.

- Te amo tanto, mas tenho certeza que você ainda vai me matar com suas provocações.

- Você é quem sabe, Alfa. Se morrer, ficarei viúvo e rico bem jovem. - Macau provocou, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

Tay apenas balançou a cabeça, resignado. Abraçou Macau mais apertado.
- Você será rico e bem jovem, mas se depender de mim, será muito bem casado. - Apagou a luz - Descanse. Em breve, vou fazer você gemer e será na nossa cama.

Macau apenas balançou a cabeça em concordância. O amor acalma. O anel em seu dedo prometia mudanças. E ele tinha certeza de que era para melhor.

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