MEU ÔMEGA DIVERGENTE

CHUVA DE AMOR

- Durma comigo! Time pronunciou as palavras com uma coragem súbita.
- O quê?
- Quero que você durma comigo.
- Seu Heat chegou? Não percebo mudança - Time respondeu com um beijo.
- Sem Heat. Só quero fazer amor com alguém e quero que seja você.

Gun ficou em silêncio, surpreso. Será que estava sendo convidado para ser um "amigo colorido" nesse estágio da vida?

- Não! E não! E não!
- O quê? Está me rejeitando?
- Olhe o que você disse. Não vou ser um "P.A" de ninguém, Time. Acho que estou um pouco velho para isso, não acha?

Time percebeu que suas palavras saíram mais duras do que pretendia. Ele se aproximou de Gun, vestindo uma blusa folgada com botões entreabertos.
- Não me entenda mal. Estou pronto para fazer amor e me sinto seguro com você. Mas se você não quiser, entenderei. Eu só... - Pegou as mãos de Gun e as colocou em seu peito. - Só queria muito que fosse você.

Gun deslizou os dedos naquela pele firme e suave. Fazia tempo que não tinha intimidade com alguém. Gun sabia que Time era inexperiente, então ele perguntou pela última vez:
- Tem certeza, Time? Quando começarmos, não conseguirei parar.

- Sim.
- Lembre-se que eu sou o pai de Macau e que, se você não gostar ou se arrepender, será difícil não ver a minha cara.

Time não respondeu com palavras. Em vez disso, voltou a beijar Gun, um beijo que se aprofundou à medida que a tensão crescia entre eles. Gun retirou a blusa de Time, revelando seu corpo esbelto. Time sentiu uma onda de timidez, mas também uma crescente excitação.

Gun conduziu Time até a cama, seus olhos nunca deixando o rosto de Time. Ele queria que a primeira vez de Time fosse especial, então ele foi devagar, acariciando e explorando cada centímetro do corpo de Time antes de finalmente se unirem.

Time estava bem lubrificado e pronto, mas ainda assim, a dor inicial foi intensa. Ele tentou abafar os gemidos, mas era impossível. Gun, percebendo seu desconforto, parou e sussurrou palavras de conforto em seu ouvido, prometendo que a dor logo passaria.

Quando Time finalmente começou a relaxar, Gun começou a se mover lentamente. A dor deu lugar a uma sensação de prazer que Time nunca tinha experimentado antes. Ele se agarrou a Gun, seus corpos movendo-se juntos em um ritmo lento e amoroso.

Quando o clímax chegou, foi intenso e avassalador. Time sentiu como se estivesse explodindo de dentro para fora, seus gemidos ecoando pelo quarto. Gun seguiu logo depois, seu corpo tremendo com a intensidade de sua própria libertação.

Exaustos, eles se deitaram juntos, corpos ainda entrelaçados. Gun beijou a testa de Time, acariciando seu cabelo suavemente. Ele não queria assustar Time, mas não podia negar o que sentia. Pela primeira vez, ele não tinha apenas feito sexo, ele tinha feito amor. E queria muito mais disso com Time.