chapter twenty two

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Point of view —
Victor Camilo

Tenham paciência com a Bárbara ok, ela está cega de amor e quer a todo custo concertar o que ela acha que estragou. Mas prometo que esse capítulo é uma abertura para as coisas mudarem e o próximo esta de partir o coração.

Estaciono minha moto no estacionamento reservado para estudantes, acendo mais um cigarro enquanto caminho para dentro da faculdade. O choro da bonequinha de plástico ainda me intriga contudo a raiva que sinto por vê-la se culpar toda vez que algo acontece entre ela e aquele palerma sobressai.

Se Bárbara quer ser uma burra o problema é todo dela, é o que faço questão de me lembrar a todo minuto.

Puxo com prazer a nicotina do meu cigarro mentolado e fecho um pouco os olhos quando sei que a mesma está alçando meus pulmões. É extremamente relaxante a sensação de ter um cigarro em mãos e o poder que a nicotina tem em uma pessoa nervosa é inexplicável.

Quando vejo Ricardo conversando com duas mulheres na ala B da faculdade apreço meus passos. Não sei o porquê dele ter me ligado com tamanha seriedade e, agora o vendo gargalhar daquela maneira — parecendo uma hiena no cio — faz com que eu deduza que aquele descendente de índio me enganou direitinho, eu poderia ficar com raiva por ter me feito de trouxa e pintar a parede atrás dele de vermelho com o sangue da sua cabeça, entretanto não serei hipócrita, tem duas vaginas ao seu lado e isso com certeza irá melhorar o meu dia e, eu não quero apenas uma delas eu quero as duas.

Ricardo que me desculpe, mas eu sou guloso.

Nada melhor que um ménage com duas mulheres tão diferentes entre si. Uma loira e outra negra, a única coisa que elas têm em comum é que ambas são gostosas e tem peitos enormes.

— Oi meninas — abraço as duas pela cintura colocando-me no meio delas. A loira quase tem uma síncope e a negra revira os olhos e tenta se afastar um pouco com delicadeza, meu extinto entre a alerta no mesmo instante, um desafio, era isso que eu estava precisando e eu aceito com toda excitação. Umedeço meus lábios para começar o jogo.

— Que bom que você chegou, Victor. Eu preciso mesmo conversar com você.

As meninas entendem o recado e sai sem ao menos eu saber o nome delas, maldito seja Ricardo.

Acompanho com o olhar o quadril delas quebrarem para o lado esquerdo e depois o direito conforme elas andam, porra, eu não acredito que vou ter que aguentar Ricardo ao invés de foder o resto da tarde.

Quando meus olhos não conseguem mais observar com tanta precisão as silhuetas maravilhosas coloco minha melhor expressão de você está enchendo meu saco e olho para Ricardo.

— Espero que seja extremamente importante o que tem para me falar, desde o momento que visualizei aquelas belezuras, já pude sentir o prazer em me imaginar fodendo as duas e consequentemente vendo as duas se comerem e você atrapalhou isso.

Ricardo não faz uma expressão maliciosa como eu esperava, pelo contrário, ele coloca as mãos no bolso da sua calça jeans, cruzo meus braços quando ele começa a falar.

— Brandon me disse que já faz um tempo que tem observado Benjamin e Lissa, e me disse para eu fazer o mesmo, pois está achando o comportamento dos dois muito estranho. Eu andei observando e percebi que eles estão cheios de intimidade um com outro. Bom, sei que ele, Bárbara e Lissa sempre foram muito amigos, e por isso nunca parei para prestar atenção, e no pensar na conversa que tive com Brandon eu acho que ele tem razão: Benjamin e Lissa estão tendo um caso. — Ricardo me olha com expectativa, levanto minha sobrancelha para ele, é para isso que ele me fez vir até aqui?

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