chapter thirty eight

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Point of view —
Bárbara  Heard

Como ser corajosa?
Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar?
Mas ao ver você sozinho
Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira.

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Uma semana depois...

Batuco minhas unhas lentamente sobre a mesa da faculdade, um sorriso amplo se forma em meus lábios quando observo onde estou, finalmente sei que estou no caminho certo, pois estar aqui, me causa uma satisfação enorme. Sei que tenho alguns anos pela frente, contudo saber que um dia serei considerada um chefe e, talvez, conquistar meu próprio restaurante me dá a força e coragem que preciso para recomeçar minha vida universitária.

Fecho meus olhos quando minha boca amarga e meu estômago embrulha pela terceira vez no dia, nunca pensei que uma pílula do dia seguinte poderia fazer isso com meu organismo, mas foi a melhor saída que encontrei assim que Victor falou sobre não termos nos prevenido naquela noite. Me descuidei com meu anticoncepcional.

Quando estava namorando tomava as pílulas regularmente e jamais tive suspeita de gravidez e quero que continue assim, eu não penso em filhos e nem deveria pensar nesse assunto. Não sei se quero ser mãe ou não algum dia, mas é algo que eu não preciso me preocupar agora, afinal só tenho vinte e um anos e pensar em filhos no início de minha vida adulta deveria ser considerado um crime.

Me culpei por dias por não ter me cuidado, ou exigido que Victor usasse preservativo, depois procurei relaxar, pois eu sei que passei por muita coisa com meu ex-namorado e meio que nem me toquei que eu deveria continuar tomando meu anticoncepcional.

Só relaxei quando minha menstruação deu sinal de vida, foi uma alegria. Agora vou tomar meu anticoncepcional mesmo sabendo que não irei transar tão cedo novamente.

Victor... seu nome vem em minha mente quando penso em nosso momento, queria eu poder estar todas as noites e ter mais dele, está ficando cada vez mais difícil dormir em sua cama ao seu lado, ciente de tudo que ele sabe fazer com suas mãos, sua língua e pênis.

Por isso cheguei a conclusão que seria melhor eu voltar para casa de meus pais.

O que eu ainda não tive coragem.

Eu o vejo sozinho naquele trailer, observo-o às vezes desenhando, concentrado em seu caderno, cenho franzido e dedos um pouco pretos por causa do carvão de seu lápis, adoro quando chega em casa fedendo depois de um dia de trabalho e sorri para mim e logo em seguida me alfineta, e eu retribui a altura.

Adoro como ele come com prazer e gula as comidas que eu faço.

Sei que uso como desculpas tudo que eu pensei neste instante para ficar ao seu lado, e confesso que Victor se tornou importante demais para eu sair de sua vida como se eu nunca tivesse conhecido seu verdadeiro eu.

— Boa noite, Meu nome é Julian Chávez e serei seu professor de história da gastronomia e planejamento de cardápios durante todo o curso — Desperto de meus sentimentos confusos para olhar o professor com voz e sotaque forte, meus olhos quase saltam da cara com a beleza do mesmo, ele é alto e tem os olhos tão pretos como uma noite tempestuosa, seus cabelos lembram o Ian Somerhalder que é quase um deus da perfeição.

Julian tem uma barba bem feita em seu rosto e seu pomo de Adão é bem visível. Minha nossa senhora de onde saiu essa perfeição? Ele deve ter no máximo trinta anos e olhe lá.

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