chapter fourty two

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Point of view —
Bárbara Heard

CAPÍTULO ANTEPENÚLTIMO

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— Você vai ficar bem?— Victor pergunta mais uma vez enquanto me ajuda com o zíper do meu vestido, suas mãos afastam meu cabelo para o lado e seus lábios beijam meu pescoço com delicadeza.— Você entende mesmo porque estamos fazendo isso? — ele me gira fazendo com que meu corpo se cole ao seu. Sinto o calor de seu peito passar por sua camisa branca e um calafrio percorre meu corpo.

Seus olhos estão mais dourados e sua boca um pouco manchada com o batom rosa que estou usando. Passo meus braços por seu pescoço unindo nossos lábios pelo que parece ser a milésima vez.

Há três semanas atrás quando ele disse que eu era sua e ele era meu, tudo mudou, mas não tocamos mais no assunto, acho que é o mais perto que chegaremos de dizer que estamos juntos de verdade. Victor continua falando grosseiramente contudo eu percebo que ele está mais gentil e me trata de forma carinhosa a sua maneira.

Sua mãe foi embora logo após o final de semana e confesso, fiquei aliviada. Angélica é um amor de pessoa, mas Victor é um tsunami em erupção e já não aguentava mais ouvi-lo resmungar o tempo todo sobre a vinda de sua mãe ser repentina e ele não a ter convidado, ainda pior quando falava que queria poder me foder sem restrições, o que ele vem fazendo muito bem ultimamente.

— Ainda estou te achando insegura, eu não vou te forçar a nada, Bárbara. Você sabe disso, não sabe? Se quiser cancelar, cancelamos sem problema algum.

Nego com a cabeça apertando meu corpo ao seu mais uma vez, ele beija minha cabeça com carinho.

— Não estou insegura, nem quero cancelar, só estou um pouco ansiosa, afinal agora sei o que estamos fazendo de fato.

Ele sorri e assente me dando um selinho para então se sentar na cama e calçar o seu mocassim. Volto a encarar meu reflexo no espelho, o vestido nude em um tom de salmão é maravilhoso, seu comprimento quase chega ao fim das minhas pernas, o decote é profundo e deixa meus seios valorizados, minha cintura fica bem mais fina do que já é, devido a costura do vestido. O louboutin nude tem aproximadamente doze centímetros me dando a confiança que preciso e uma postura impecável, meu cabelo está preso em um rabo de cavalo baixo e repartido de lado, a maquiagem é discreta e leve. Definitivamente estou linda.

— Vamos?— assinto pegando minha bolsa, e paro para analisar Victor que trocou a camisa social por uma polo branca, que o deixou mais parecido com seu estilo casual, a blusa com a calça social preta e mocassim marrom o deixou um pecado em duas pernas.

— Você está linda, Barbie humana— sorrio grandiosamente e mordo meu lábio quando lembro o que eu disse na noite antes de irmos para Vegas.

— Você até que está bonitinho, caipira.

Victor lambe os lábios e me puxa pela cintura e me beija com ardor, um beijo rápido contudo intenso.

— Sim... eu posso me acostumar com isso. — Assinto quando entendo do que ele está falando, pois também não acho nada mal.

Vou até o carro e não me incomoda o fato dele não abrir a porta para mim, abro eu mesma sentando no carona e passo o cinto de segurança em meu corpo quando ele faz o mesmo.

Victor então começa a sair do trailer indo em direção a cidade, olho para trás sabendo que eu não voltarei mais aqui.

O silêncio no carro é o que precisamos para saber se tomamos a decisão certa, mesmo depois de tanta conversa podemos analisar tudo com calma uma última vez, pois... depois que assinarmos o papel não terá mais volta. Fecho meus olhos meditando sobre tudo que conversamos nas últimas semanas...

180 diasOnde histórias criam vida. Descubra agora