Point of view —
Bárbara HeardNão importava quantas vezes eu fui nocauteada no chão
Você sabia que um dia eu estaria de pé
Apenas olhe para nós agoraCAPÍTULOS FINAIS 2/5
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Olho para o balcão cheio de pratos e nenhum me agrada, passei os últimos dias fazendo receitas e nenhuma delas me agradou o suficiente para levar hoje à noite na faculdade. Sei que o professor Julian disse que não precisávamos nos desesperar com esse trabalho, ele apenas quer saber em que nível está nossa intimidade com a cozinha.
Mas porque eu sinto que isso já vai mostrar a ele quem tem ou não futuro na gastronomia? Como ele pode saber se temos ou não talento na cozinha com apenas um prato? Sei que ele é um dos principais professores do curso e talvez isso lhe dá o direito de estalar o dedo e dizer que não sou boa o suficiente, só que isso faz meu lado competitivo gritar dentro de mim dizendo que eu devo calar o belo homem de olhos negros como em uma noite de tempestade.
— Victor — Grito da cozinha e com alguns minutos ele aparece no ambiente com seu peitoral desnudo com suas tatuagens a mostra, fazendo com que meus olhos se detenham na tatuagem de cruz no meio de seu peitoral e a purpose acima de seu umbigo, essas são de longe minhas tatuagens preferidas, meus olhos descem um pouco acompanhando seu caminho da felicidade para dentro de sua calça moletom cinza que está ligeiramente caída mostrando um pouco de sua cueca calvin klein verde escura.
— Não me olhe dessa maneira, está me dando uma vontade dá porra de te foder, mas você fica de frescura não querendo me dar, quando nós dois sabemos que você quer isso tanto quanto eu.
Sua voz está rouquíssima, subo meus olhos e encontro os seus, pequenos e a cara um pouco inchada devido ter acordado agora pouco, ele acaba de secar seu rosto com a toalha que está em suas mãos, mostrando que estava no banheiro fazendo suas higiene matinais. Se ele ao menos soubesse que eu transei com ele na noite do meu aniversário, mas se passou quase vinte dias e eu não me atrevo a contar e não sei como chegar nele e dizer que quero transar com ele. Então decidi deixar tudo no passado.
Decido ignorar sua fala anterior e volto a olhar minhas receitas.
— O que você quer, bonequinha de plástico? — Victor cruza seus braços e me olha um pouco impaciente sei que não é para me destratar e sim que faz parte de sua natureza, aponto para o pequeno balcão mostrando vários pratos com comidas quase que desesperada.
— Porra, tem comida para nos alimentar durante uma semana.
Ele se aproxima olhando em média dez receitas, e depois me olha.
— O que você quer, Barbie humana?
Me aproximo dele e sem que eu me contenha abraço seu pescoço, Victor olha meu braços ao seu redor, porém não reclama, continuo abraçada sentindo-me bem recebida em seu peitoral largo, enfim entendendo que aqui é meu lugar.
Não por causa de um simples abraço, mas sim por tudo que vivemos até aqui. Sempre nos atraímos mutuamente contudo a convivência com ele me fez perceber o grande homem que ele é, e dentro de mim sinto uma faísca de amor começando a crescer, eu só não sei se é correto deixar ela virar labareda quando sei que ele não sente o mesmo por mim. Melhor deixar as coisas acontecer e não afastá-lo, eu só tenho que tomar cuidado para não colocar esperanças em algo que ainda não é certo.
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180 dias
FanficNos dias de hoje, adolescente saem e bebem quase todas as noites, fazem loucuras sem se preocupar com as consequências. Eu achei que comigo seria igual, mas não foi. O meu final de semana, passou de divertido para completamente aterrorizante, afinal...