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Your dear

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Your dear.. Angelina

COMO ASSIM ELE TEM 58 ANOS?

– O QUE? - Coloquei a mão na minha própria boca piscando algumas vezes o observando bem. Cerrei os meus olhos me aproximando para o ver mais perto, peguei em sua bochecha a puxando mas ele bateu em minha mão me empurrando - Aí!.. Cara, não tem como você ter a idade de um vovôzinho.

– Não quer terminar de acordar o resto da casa inteira, inteligente? - Ele bufou revirando os olhos e entao colocou as mãos no bolso.

– você é estranho.. Seu poder é teletransporte, certo? - ele balançou sua cabeça positivamente.

Isso é de se pensar, o poder dele pode ser complicado, eu já li um pouco sobre possíveis viagens no tempo, mudanças de realidade, buracos de minhocas.. Se ele consegue se teleportar para onde ele quiser, ele pode também se teleportar para que década ele quiser, não é? Claro que sim.  Ele pode ter passado um bom tempo no passado..ou, ele pode ter ido pro futuro. Ele era pequeno, então provavelmente não pensava bem, adolescentes pensam mais com a cabeça de baixo do que com a de cima, e isso é fato. Tenho certeza que ele fez alguma cagada com a linha do tempo, eu li que ela é bem frágil, e confesso que eu sou viciada em paradoxos. Aposto que ele calculou algo muito mal.. - Me aproximei dele com um sorrisinho de canto e ergui levemente minhas sobrancelhas.

– Você ficou preso no futuro ou no passado. Passou anos até conseguir acertar nos cálculos, não é, Hargreeves?

Eu pude ver a expressão dele mudar completamente, ele me olhou com os seus olhos fuzilados e seu maxilar travado. Ele deu um sorriso incrédulo enquanto passava a língua em sua bochecha.

– espertinha você, Nunez. Vamos ver se tem inteligente em luta corporal - Ele sem ao menos avisar que o treino iria começar, me fez desviar de um soco que iria certamente em meu nariz. Chutei o saco dele o fazendo cair e logo coloquei a minha mão na boca - AI..MERDA, NUNEZ!

– DESCULPA CACETE! - Me abaixei até ele. - eu não queria chutar o seu saco! A culpa foi sua de não avisar que iríamos começar!

– Puta merda em garota! - Ele se levantou resmungando e foi mancando até o banco. Peguei uma garrafinha e fui até ele me sentando ao seu lado. - Mas eu tenho que admitir..Foi um bom reflexo.

– A obrigada, eu sei que eu luto bem melhor do que você. - Pude ver ele quase se engasgando com a água. Olhei para ele com minha sobrancelha levantada.

– Não me faça rir, Nunes. Eu nem sequer comecei. Como você descobriu que tinha poderes? Eu..fiquei curioso de como chegou aqui.

– Acho que isso é uma conversa para outro dia..é complicado, sabe? - Ele balançou a cabeça e soltou um suspiro. Ele apoiou os cotovelos em seus joelhos e sua cabeça em suas mãos.

– Eu sei como é. Mas isso não vai mudar a minha curiosidade. No nosso próximo treino, tenta não mirar no meu saco, entendeu?

– Pode deixar, senhor rebeldia.

Após um tempinho, eu estava com os outros lá sala, Five tinha saído para alguma coisa..ele nunca fala, e eu estou morrendo de curiosidade. Allison veio até mim e me pediu um favor.

– Ei!..Você pode me ajudar? A Grace está meio desligada esses dias..ela está se esquecendo de algumas coisas, como por exemplo lavar as roupas. Pode passar nos quartos e pegar as roupas sujas?

– Oh.. Claro que posso, Allison. - Subi para cima e logo comecei pelo quarto mais distante para depois ir se aproximando da lavanderia, iria ser melhor do que ir e voltar toda hora. Os últimos quartos eram de Five e o meu, imaginei que Five não iria querer que eu mexesse nas coisas dele..mas ele saiu, e a porta está destrancada.. Vai Angelina, é por uma boa causa, poxa. Mordi meu lábio inferior e logo entrei no quarto dele deixando o cesto de roupa no chão. Fui ao banheiro dele e peguei as roupas do seu cesto, inclinei o a minha cabeça vendo que tinha uma peça atrás do cesto, a peguei mas logo eu senti algo seco e meio.. gosmento. - Mas que..- Falei para mim mesma. Era um terno, cheio de sangue. Peguei o terno e respirei fundo. Fui para fora e deixei as roupas na máquina para lavar, tirando o terno dele, não iria lavar na máquina, já estava seco.

Eu queria saber de quem era esse sangue..esse menino é realmente muito estranho. Lavei o terno dele a mão, não era muito difícil, então Terminei rápido. Deixei as roupas para secar e fui para o meu quarto pegando as minhas roupas sujas e coloquei elas na máquina. O sol estava bem quente, então iria secar até de noite.

Me sentei no sofá enquanto eles viam um seriado, eles conversavam e tentavam me incluir, mas eu estava pensando no sangue no terno daquele anãozinho. Fechei os meus olhos deitando a minha cabeça no sofá. Engoli as minhas pernas e foquei nos barulhos ao meu redor, alguns eram tão baixos que chegavam a ser bem alto. Soltei um suspiro e quando eu menos percebo eu já havia dormido no sofá.

17:56

Acabei acordando com alguém falando baixo perto de mim

– Você tá maluco?..Nao assusta ela - Era Five. Eu já reconhecia a sua voz; abri os meus olhos vendo que Klaus estava prestes a me acordar, provavelmente no susto pelo o que Five falou.

– Hmm..mimimi..não sabia que já estava de namorico com a senhorita Nunez. E olha que não foi com a carinha de anjo dela quando a viu pela primeira vez!

– Não é bem assim..Klaus..Você sabe que eu não tenho controle sobre meus poderes, não é? É difícil controlar, e qualquer sustinho que eu sou, eu posso explodir alguma coisa. - me levantei e me estiquei um pouco. Todos estavam ali então eu aproveitei para distribuir as roupas. Ou pelo menos as quais eu sabia de quem era. Dobrei elas e coloquei perto de cada um para depois eles levarem para os próprios quartos. Deixei eles irem e então peguei as roupas de Five, eu separei o terno em outra mão, coloquei a roupa dele em um lado da mesa, e o terno ficou em meu colo, cruzei a minha perna olhando para ele já que eu estava em sua frente.

– Puta merda..Quem mandou você mexer nas MINHAS coisas?! - Ele se levantou e foi até mim, pegou o terno e o jogou no sofá. Me levantei ficando bem perto dele.

– Você tá escondendo o que da sua família, Senhor rebeldia?

– Isso não é da porra da sua conta, garota. Você mal chegou e já está querendo se intrometer onde você não é chamada! - Ele disse entre os dentes. Ele escutou passos descendo as escadas então ele segurou em meu braço o apertando e teleportou comigo em seu quarto.

– Tem sangue seu ali também? - Eu apenas ignorei o que ele disse. Ele parecia bem nervoso, ele se afastou de mim quase se coçando feito um cachorro enquanto andava pelo quarto. - De quem era o sangue.

– Você acha que eu vou lembrar os nomes? E eu não devo nenhuma satisfação a você. Você não é nada minha, nem mesmo colega.

– Nomes? Foi mais de um? - Ele soltou um suspiro colocando a mão no rosto e logo depois subiu para o cabelo parando em sua nuca. - Eles pelo menos sabem de alguma coisa?

– Não, e não vão saber tão cedo, você não vai abrir essa boca, se não eu juro que te mato, garota!

– Você acha que eu tenho medo de você ou da morte? A por favor. Pelo menos me conta quem você matou, e o por que.

– Você é uma chata mesmo.

𝐔𝚖 𝚛𝚘𝚖𝚊𝚗𝚌𝚎 𝚀𝚞𝚊𝚕𝚚𝚞𝚎𝚛..- 𝐅𝐢𝐯𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐠𝐫𝐞𝐞𝐯𝐞𝐬.Onde histórias criam vida. Descubra agora