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Your darling

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Your darling.. Five

Após a invasão, eu e Angelina fomos atrás de possíveis informações sobre o grupo dos terroristas. Sinceramente, eu estava com uma preocupação grande, pois a minha família poderia facilmente sofrer por coisas que fazemos na comissão. Eu espero mesmo que não seja algo que eu deva me preocupar, assim como eu me preocupei com o apocalipse. O apocalipse ainda me dá calafrios.. passar aqueles anos todos sozinho, sem saber como voltar era sufocante, de todas as formas. Agradeço que isso já tenha sido resolvido..

Me sentei na cadeira de frente para um computador da biblioteca local. Não esperávamos achar algo que nos ajude, mas pelo menos tínhamos que tentar algo. Angelina foi procurar em livros, em busca de identificar o símbolo no tecido vermelho. Abri o computador e logo sinto alguém se apoiando em minha cadeira. Não era o cheiro ou o pressentimento que eu sentia quando Angelina se aproximava, e nem os meus irmãos..

– Falamos que não era pra você vir, Kylie. - disse e ela deu uma risada se sentando na mesa em meu lado. - Eu e a minha mulher estamos ocupados, fazendo algo de verdade, por que não facilita para nós e sai daqui. - Disse enquanto pesquisava, descrevia o que eu via no tecido.

– Ninguém manda em mim, Fivezinho. Aliás, onde está a sua queridinha? Pensei que estavam..fazendo essas coisas juntos. - Ela falou com um sorriso convencido. - Um livro foi batido na mesa em que estávamos, assustando Kylie, eu já sabia que era, então um sorriso apareceu em meu rosto.

– Estou bem aqui, querida. - Ela se sentou em meu colo e então passou o livro para mim. Trocamos o modo de pesquisa e ela começou a usar o computador. No livro, não tinha muito.. tinha apenas o símbolo grande e algumas palavras que eu não estava entendendo merda nenhuma..parecia sueco, mas se fosse, eu entenderia perfeitamente. - Five, encontrei algo.

Minha atenção foi no computador, colocando a minha cabeça sobre o outro da garota. Li  o que parecia ser um artigo de jornal. “ Terroristas mascarados atacam comitês por todo e estado” o título já chama bastante a nossa atenção. Agora quando vimos uma foto de um dos supostos terroristas, Angelina se levantou se curvando para ver melhor. Ela olhou para mim com seus olhos meio regalados, parecia que tinha se tocado de algo.

– O que foi, o que aconteceu? Você conhece esse cara?

– Não está lembrando, Five? - Ela se aproximou de mim e então disse baixo em meu ouvido. - Lembra da nossa missão? Aquela naquele baile chique. Eu me lembro bem de ter matado esse homem. - Ela se afastou e coçou a sua nuca.

– Kylie, some. Eu e a Angelina temos que conversar, só nós dois.

– Não, obrigada. - Angelina puxou a faca do seu coturno e perfurou a mesa, ao lado da perna de Kylie.

– Eu acho melhor você ir mesmo. - Começou a sair um tipo de fumaça das mãos de Kylie, uma estaca de gelo foi formada, e ela apenas apontou para Angelina. Eu não agredido nisso..Ela quer mesmo desafiar a minha mulher? - Sabe, você chega a ser engraçada. Acha mesmo que vai me machucar com gelo? Você não chega aos meus pés. - Angelina puxou a faca da mesa e com a ponta dela, afastou a estaca de gelo de Kylie se levantando.  - Vai pra pousada, princesa do gelo.

Que mulher maravilhosa que eu tenho. Agradeço por ser minha mulher, e não inimiga..não sei se eu aguentaria com tudo isso sem enlouquecer. Ela pegou em minha mão e então me puxou para longe de Kylie. Quando fomos para a parte dos livros, eu entreguei o livro que eu não tinha entendido nada para ela e então ela começou a folhear. Espera, ela entende essa língua louca? Senhor amadinho..

– Você entende esse caralho aí?

– Claro amorzinho..- Ela deu uma risadinha e logo se concentrou no livro. - Parece que esse grupo se chama Beväpnade ringar. Eles são suecos, e já participaram de massacres por todos os cantos.. história não era lá a minha matéria favorita mas eu deveria saber sobre isso. - Disse ela com um pequeno sorriso de canto. - Dizem que esse grupo existe a mais de 78 anos, ou mais..já que ele só foi descoberto em 1941. Pelo o que parece, não se sabe muito sobre eles. Não há nada envolvendo ficha criminal, já que eles nunca foram pegos.. eles parecem fantasmas.

– Espera..deixa eu ver uma coisa. - Ela me deu o livro, no qual eu vi uma foto com uma mulher familiar. Eu forcei a minha vista e assim eu passei a mão sobre o meu cabelo. - Essa mulher, ela está mais jovem aí mas eu tenho certeza de que ela estava na sala na qual eu abordei. Os dois, eles tem alguma ligação. - Ela leu mais algumas partes do grande texto e soltou um suspiro.

– Eles dois eram casados, provavelmente eles tinham grande importancia para o grupo, ou algo assim.. - Ela forçou mais a sua vista. - Espera, mas o símbolo que está no braço desse carinha aqui é totalmente diferente do que está nesse tecido. - Ela voltou uma página e forçou novamente para ver a foto do homem. - E esse aqui também.. São símbolos diferentes, será que tem mais grupos assim?  - Olhei bem para os símbolos nas fotos e para o tecido na mão de Angelina.

– Não..Parece que são os mesmos símbolos, só que..juntos. quando eles se casaram, eles juntaram os grupos, formando esse. Olha bem, é a junção dos dois símbolos em um só. - Falei e ela soltou um suspiro pequeno balançando a cabeça.

– É isso mesmo.. Só sabemos que eles são dodois da cabeça.. precisamos achar mais coisas. Vamos ver se os outros estão bem, estou preocupada que além de espertos eles sejam rápidos e aconteça alguma coisa com eles.

– Está certa, vamos.

Peguei na mão da garota após ela devolver o livro e então partimos. Me teleportei junto com ela para a pousada e então entramos, vendo a maioria deles no chão, com uma garrafa de bebida espalhada pelo chão. Luther não estava..

– Onde tá o Luther? - Perguntei para eles e então Diego pediu ajuda para a Angelina para se levantar. Ela ajudou e então ele respondeu a minha pergunta.

– Saiu..foi atrás do papai.

– O que?! Eu vou atrás do grandão. Vocês fiquem aqui, Five, você também.. - O que? Nada disso, não mesmo. Eu olhei para ela sério, e a mesma me olhou da mesma forma. - Você vai ficar e cuidar deles.

– Não, eu vou com você. - Disse me aproximando dela.

– Ei..Será que vocês dois podem falar baixinho?..- Klaus disse resmungando com a sua mão já cabeça.

– Não!

– Podemos sim, Klaus. Vê se não bebe mais. Five, fica. - Angelina apenas colocou um ponto final e saiu após fechar as janelas e as porsianas. Soltei um resmungo e então fui para perto da janela, olhando para fora.

– Ei..já descobriram quem era os malucos? - Perguntou Diego passando a mão sobre sua nuca e se aproximando da janela, olhando para fora também.

– Sim. Eles são perigosos, e estão atrás da gente. Tem grandes chances da gente acabar mortos, e eu e Angelina não sabemos como impedir que isso aconteça.

– Eita..só coisa boa.

𝐔𝚖 𝚛𝚘𝚖𝚊𝚗𝚌𝚎 𝚀𝚞𝚊𝚕𝚚𝚞𝚎𝚛..- 𝐅𝐢𝐯𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐠𝐫𝐞𝐞𝐯𝐞𝐬.Onde histórias criam vida. Descubra agora