A maior arma

157 10 0
                                    

P.O.V. Nick.

Eu, Lily, Monroe, Rosalie, Adalind e até o Renard. Estamos planejando um jeito de deter o vampiro.

-Eu não sei muito sobre esse tipo de demônio, mas fiz algumas pesquisas usando a caixa mágica o computador. As histórias variam, mas as constantes são que para matá-los temos que apunhalar seu coração com uma estaca de prata ou de madeira, cortar a cabeça fora ou tocar fogo neles. Dizem que eles não podem sair ao sol, mas não sei se isto é verdade ou não, creio que não. Quando falei com Apotampkin ele falou sobre sua velocidade e sua força.- Disse Lily.

-Se metade das lendas é verdade então vai dar trabalho matar essa coisa.- Falei.

-Nem tanto quanto pensa porque temos uma arma poderosa ao nosso alcance. Uma das armas mais poderosas que a natureza já criou.- Ela falou.

-É mesmo e que arma é essa?- Perguntei.

-Você. Todo este tempo e você mal começou a explorar o Poder que Deus colocou nas suas veias.- Comentou Lily.

Então quando pedi por mais detalhes ela tornou a dizer que os Grimm eram abençoados, a maneira da natureza de colocar um freio nas criaturas da noite. 

-Por motivos que eu desconheço, um Grimm é diferente de um ser humano comum. São mais rápidos, mais fortes, mais ágeis. Desde o momento em que nascem eles não param quietos, tem energia para dar e vender tanto homens quanto mulheres. Quando eles treinam as habilidades latentes começam a aflorar, mas eles só vão se tornar verdadeiramente Grimm quando iniciam a vida adulta. Dai em diante eles se tornam máquinas de matar. Quando mordidos, arranhados ou infectados por alguma criatura... vocês reagem diferentemente de um ser humano normal, se recuperam mais depressa, dão um jeito de transformar a doença em uma força. E acima de tudo, assim como um vampiro, um Grimm tem dentro de si... uma voraz sede de sangue. Grimm não são apenas caçadores, são matadores.- Disse a Branca de Neve.

Então ela começou a contar histórias sobre meus ancestrais que eu nunca escutei, que eu nunca nem imaginaria. Dizia que havia um Grimm, um dos primeiros Grimm que não apenas caçava as criaturas, ele as pendurava de ponta cabeça. Cortava seus pulsos e os deixava sangrar até a morte, coletava seu sangue e se banhava nele.

-Nem as bruxas são tão cruéis assim. Aquele Grimm sucumbiu ás trevas totalmente, completamente. Alguns eram tão viciosos que até matavam bebês. Mas, isso não importa agora, o que importa é que tem um hábil assassino dentro de você e precisamos dele. Vai precisar ir fundo na escuridão senhor Burkhart.- Disse Lily.

E assim bolamos um plano, Rosalie ficou de fazer coquetéis molotov para atirar no vampiro enquanto isso eu levei Lily até o trailer e deu para ver que ela ficou impressionada ao ver aquilo tudo, alguns dos ingredientes nos potes ela até reconheceu. Como o Siegbarts Gift. Ela conhecia muitas ervas, plantas e poções, poções que a tia Marie tinha guardadas e que eu nunca nem soube para que serviam. Até agora.

-Eu queria saber como te ajudar Nick, mas eu não sei nada sobre luta ou armas ou como usá-las. Não sou espadachim, nem arqueira, nem sei atirar. Sou uma Princesa essa não é a minha função.- Disse Lily.

Ficamos procurando nos livros até tarde da noite, mas de repente ela parou. Deixou o livro de lado e ficou imediatamente alerta de olhos arregalados parecia que tinha visto ou ouvido alguma coisa.

-Está aqui. Não o convide a entrar, as histórias dizem que eles não podem entrar á menos que sejam convidados.- Disse a Princesa.

De repente, ouvi um silvo de vento, o vento era frio, gélido como o ar do inverno. Olhei em volta e levei um baita susto ao perceber que um homem frio, pálido que usava um terno preto estava dentro do trailer. Ele entrou sem convite e sem abrir a porta.

-Você não acredita em tudo o que lê não é mesmo minha querida?- Perguntou o homem. Ele tinha a voz aveludada, macia, baixa. Sedutora.

Eu saquei a minha arma e apontei para ele, mas o homem nem se importou. E não estava interessado em mim, ele veio atrás da Princesa. Olhava para ela como se a analisasse.

-Não vai demorar muito mais agora.- Disse o homem pálido, ele se moveu com uma velocidade alucinante, num piscar de olhos ele estava segurando o queixo de Lily e ela estava respirando pesado, seus olhos azuis arregalados.

-Se querem derrotar um vampiro, vão precisar de ajuda. Ajuda essa que só eu posso oferecer. Já que aparentemente esse seu Grimm é tão fraco e ignorante quanto um ser humano normal.- Disse o vampiro.

Só para contrariar eu meti bala nele, dei um tiro na sua cabeça. Mas, o vampiro não caiu morto ele simplesmente fechou os olhos, inclinou a cabeça para trás abrindo a boca expondo suas presas afiadas, abriu os olhos de um verde bem claro brilhavam no escuro e o corpo dele simplesmente expeliu a bala e o ferimento cicatrizou. O cara leva uma bala na cabeça e continua em pé?! Como assim?

Eu baixei a guarda e a criatura se aproveitou, numa fração de segundo eu estava sendo prensado contra a parede do trailer, ele me segurava pelo pescoço, me sufocando. Ele olhava para mim com um sorriso debochado na cara. 

-Você achou mesmo que este seu brinquedo de criança funcionaria contra mim? Contra um de nós?- Ele indagou e então me soltou com certa violência.

-Seus ancestrais teriam vergonha dessa sua fraqueza. Da sua falta de preparo. Você se chama de Grimm? Não sabe nada sobre as criaturas que deveria caçar, não conhece minhas forças, minhas fraquezas, me atacou com uma arma ineficiente e fazer isso quase lhe custou sua vida e teria sem dúvida custado a vida da sua acompanhante. O que pretende então ir até aquele manicômio sozinho portando uma arma inútil e se matar?- Ele questionou.

Depois de me recuperar, de conseguir respirar novamente. Me levantei.

-Porque quer me ajudar? O que você ganha com isso?- Questionei.

-E quem disse que faço isso por você? Você é apenas mais uma barata insignificante, o único motivo para eu não ter te matado é porque você é mais útil para mim vivo do que morto, mas se em algum momento isso mudar eu o matarei. Amizade, conforto, amor não espere isso de mim. Você não passa de uma ferramenta que eu vou usar para matar o meu adversário.- Disse a criatura.

P.O.V. Liliana.

Não, eu não posso ser filha deste monstro. Desta criatura fria, cruel e maldosa. Meu pai é Frederick Hoffman ele era um Rei justo e bom, um homem amável, um pai atencioso. Felizmente a criatura concordou em treinar Nick.

P.O.V. Nick.

Bom, pelo menos esse vampiro vai me ensinar a como derrotar um vampiro o que não faz muito sentido, já que ele vai estar dando todo o conhecimento que eu preciso para matá-lo.

-E como começamos?- Perguntei.

-A primeira coisa que precisa saber é que... para matar um vampiro você precisa de outro vampiro.- Disse a criatura então num movimento tão rápido que nem deu para ver ele acertou Lily. 

Fiquei horrorizado vendo aquela cena. Ela caiu de joelhos, havia sangue por toda a parte ele havia estraçalhado a garganta dela com suas longas e afiadas unhas! 

Branca de Neve e o GrimmOnde histórias criam vida. Descubra agora