Branca de Neve e o Grimm

Branca de Neve e O Caçador

P.O.V. Nick.

Eu tive que trazê-la para minha casa, estou vivendo sozinho desde que Juliette e eu nos separamos a alguns meses e a casa está uma zona. Abri a porta e fiquei observando as reações da Princesa. Ela entrou na minha casa e não comentou nada sobre a bagunça, mas está olhando em volta.

-Desculpe pela bagunça.- Pedi.

Liliana simplesmente assentiu com a cabeça. Então foi até um dos armários e pegou um dos meus porta retratos na mão.

P.O.V. Liliana.

Ele tem uma residência deveras ampla para a casa de um plebeu, imagino que porque é de descendência nobre. Deve ter herdado algumas propriedades, o local é... caótico. Há coisas espalhadas por todos os lugares, roupas jogadas encima de mesas, o piso de madeira precisava ver uma vassoura e uma demão de cera. Mas, algo chamou a minha atenção. Sob um dos móveis havia... retratos.

-Eu nunca vi um retrato como este. Quem o pintou?- Perguntei.

-Ahm, ninguém. Foi uma máquina que fez.- Eu disse.

-Como? Uma máquina fez isso? Que tipo de mecanismo seria capaz de pintar um retrato?- Questionei.

-Uma câmera fotográfica.- Respondi.

P.O.V. Nick.

Ela não entendia como aquele retrato podia ser pintado por uma máquina. Levei a Princesa até o quarto de hóspedes e em momento algum ela reclamou da bagunça, da casa, de nada. Liliana quase não fala.

-Vou deixar você se instalar. Estarei lá embaixo se precisar de mim.- Comentei.

-Na verdade, se o senhor não se importar... eu gostaria de me banhar. Será que poderia chamar alguma de suas servas para me ajudar.- Pediu a princesa.

-Servas. Eu não tenho servos.- Afirmei.

-Então como o senhor sugere que eu me banhe?- Perguntou a garota soando indignada.

-Eu sugiro que use o chuveiro.- Falei.

Tive que mostrar o chuveiro para ela, ensiná-la a usar, a ligar, desligar e ela ficou fascinada. Era como se estivesse vendo a sétima maravilha do mundo. Mesmo assim a Princesa protestou.

-Ainda preciso de assistência. Não posso entrar no banho vestida, pois não?- Disse a garota.

-É só tirar a roupa.- Eu disse simplesmente.

Então a Princesa me olhou com uma cara... como se duvidasse de algo, como se estivesse incrédula.

-Que foi?- Perguntei.

-Senhor, eu realmente vou precisar de assistência para... me despir. Será que pode me conseguir ajuda?- Ela pediu.

-Olha se é assim posso te ajudar.- Eu disse.

-Absurdo! Olha, o senhor me respeite pois sou uma dama. Uma Princesa, uma donzela. Imagine que ei de permitir que um... um cavalheiro me veja em trajes de banho.- Protestou a Princesa totalmente indignada com a minha proposta.

Sem ter mais o que fazer, liguei para o Monroe e pedi ajuda para a Rosalee. Eles vieram até a minha casa tarde da noite.

-Qual é o problema?- Perguntou Rosalee.

-A Princesa quer tomar banho, mas não consegue tirar a roupa sozinha.- Comentei.

P.O.V. Rosalee.

Subi as escadas e fui até o quarto de hóspedes onde estava uma mocinha de mais ou menos uns dezenove vinte anos que usava um vestido da época da renascença cor de vinho, ela tem longos cabelos pretos e está imunda a coitadinha. Me apresentei e disse que havia vindo ajudar. Quando comecei a tirar a roupa dela só então entendi porque ela precisava de ajuda. Só para tirar o vestido deu um baita trampo porque era tudo amarrado e quando finalmente terminei o alívio foi momentâneo porque topei com um...