𝙳𝙴𝙲𝙸𝙼𝙾 𝚂𝙴𝚇𝚃𝙾

15.2K 1.2K 524
                                    

(meta de 250 comentários)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(meta de 250 comentários)

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Apê do Veiga
~ foi mal, Zé

—Você não vai morrer se passar algumas horinhas no meu apê, sabe? — Ele morde o lábio, cruza os braços e recosta o corpo numa das paredes.

Ainda tô tentando processar o que foi que acabou de acontecer, minhas respiração ainda não tá normalizada e minhas pernas tremem enquanto ele parece tão tranquilo e sereno já de cueca que fico me sentindo uma sedentária de primeira.

E ele gosta dessa frase, né? Você não vai morrer se tirar seu carro da minha vaga, não vai morrer se admitir que fodo bem...

Vou morrer sim!!! Tô morta já!!!

—Uma coisinha sobre mim que você não sabe príncipe: não durmo na casa de quem eu transo. Nunca — Ergui as sobrancelhas e o encarei.

—Hum — Murmurou, erguendo uma das sobrancelhas também. Os olhos dele deslizam pra onde estou arrastando a saia, ficam presos no movimento até desistir e levantar o olhar mais uma vez — Vou pegar um copo de água pra você — Estalou a língua no céu da boca e me deu as costas.

Graças a Deus, mais um minutinho tendo que manter a pose e eu ia entregar que ele acabou comigo.

Que isso.

Tô tão surpresa com o que rolou que mal percebo que sentei na beirada do sofá, que coloquei a camisa toda torta e que dê repente pensei um “e se?” olhando pro tanto de almofada que tem no sofá.

E ele demorou tanto... Me encostei. Só uma encostadinha de leve, assim que ver ela passando pelo pilastra imensa que divide os cômodos eu dou um pulinho e tá tudo certo.

Um minuto inteiro se passou, depois outro e mais outro. Meus olhos começaram a ficar pesado e não faço a mínima ideia de quando foi que capotei.

Puff. Simplesmente apaguei.

Não sei por quanto tempo, nem como, mas dou um pulo do sofá depois e percebo que tá tudo completamente escuro, tem uma coberta em cima de mim e eu estava simplesmente agarrada à uma das almofadas.

Que merdaaaa, Vivian. QUE MERDA.

No sofá do outro lado o jogador tá coberto e dormindo também. NO SOFÁ DA CASA DELE.

Cacete, que merda das grandes. Saio em busca do meu celular na ponta dos pés e pra piorar descubro que tá tudo arrumadinho no móvel que tem do lado do sofá que ele tá capotado. Minha camisa de botões dobradinha, minha bolsa e meu celular por cima. Juro. JUROOOOOO. Vontade de pular de paraquedas, sem o paraquedas.

O visor do celular marca 03:23 da madrugada e fala sério... Não entro num uber uma hora dessas nem fudendo e passar o resto da noite no sofá dele tá fora de cogitação, então faço o óbvio: ligo pro Zé.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora