𝚂𝙴𝚃𝙸𝙼𝙾

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(como prometido: se esse daqui bater 120 AINDA HOJE eu volto com o próximo)

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(como prometido: se esse daqui bater 120 AINDA HOJE eu volto com o próximo)

𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — CT do Palmeiras
~ um dia com Raphael Veiga, pt2

HOJE VAMOS fazer diferente — Falei assim que ele abriu a porta do apartamento pra mim — Não conversamos a menos que eu pergunte alguma coisa e... Vou ser a sua sombra. O dia inteiro.

O olhar dele cai sobre o meu. O cabelo bagunçado, os olhos inchados, o rosto e a roupa toda amassada me faz acreditar que ainda estava dormindo. E mesmo sem querer preciso admitir que essa skin aqui combina com ele.

—Bom dia pra você também. Não quer entrar primeiro antes de me dar mais ordens? — Ele passa a mão no rosto e dá um passo para o lado, me deixando espaço suficiente pra passar.

Acho que ele não está sozinho em casa. O cheiro forte de café toma conta do ambiente e meu estômago ronca. Tenho certeza que tem alguém mexendo em algumas panelas na cozinha, lá no fundo.

—É sério, príncipe — Virei pra ele, analisando a roupa dessa vez. Camisa banca e folgada... Uma cueca samba canção? Pelo menos não tem estampa — Nada de conversas, vou só te seguir por aí com a câmera na sua cara.

—Entendi. “Um dia com Raphael Veiga” no mudo? — Ergueu uma sobrancelha. Revirei os olhos.

—Começando em três... Dois... — Ergui a câmera e comecei a gravar. Na minha frente ele cruzou os braços e apertou os lábios.

—Então?

—Então? — Imitei — Pode começar seu dia como se eu não estivesse aqui. Acabou de acordar? O que vai fazer?

—Só pra constar que você é péssima nisso — Ele começa a se movimentar, caminhando corredor adentro e abrindo uma das portas.

Faço de tudo pra não abrir a boca, sei que se o fizer, uma provocação vai levar a outra e então não vou filmar nada como no dia anterior. Então fico quietinha de um canto do quarto enquanto ele leva as mãos até a barra da camisa branca e começa a arrancá-la pela cabeça.

Dou um belíssimo de um zoom pela câmera nos gominhos na barriga, fico tentada a filmar um pouco mais pra baixo, mas me contenho nos músculos das costas enquanto ele joga a camisa pra longe e se vira pra me encarar.

—Vai me assistir tomar banho também? — Ele pergunta, caminhando até onde estou enquanto mexe no elástico da cueca samba canção.

Porra. Que convite.

Minha boca fica seca imaginando como seria filmar um momento desses e desvio o foco antes de falar alguma bobagem.

—Quer que metade do Brasil veja a coisinha sem graça que você esconde aí? — Olhei pra baixo.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora