𝙽𝙾𝙽𝙾

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𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — CT do Palmeiras
~ um dia com Raphael Veiga, pt4

—Não. Não olha pra mim — Reclamei, tentando voltar a saia pro lugar com certa dificuldade. Ele riu e virou o rosto pra me encarar — Raphael Veiga! — Gritei, jogando a camisa gola polo feminina da TV Palmeiras na cara dele.

—Esse sou eu — Pegou a camisa ainda no ar — Não entendi, acabei de te ver sem roupa. E sinceramente... Você? Com vergonha? Não sei se isso combina na minha cabeça.

—Tirar a roupa é diferente de colocar a roupa — Murmurei, jogando meu corpo no banco.

Minhas pernas ainda tremem, meu coração continua acelerado e eu preciso me vestir logo antes que alguém chegue.

Ele estacionou o carro na bendita vaga com a plaquinha e acabei de perceber que não levamos nem cinco minutos do lugar que parou o carro até o CT. Isso me deixa meio surpresa, na verdade tudo isso me deixa surpresa.

—Quem diria hein, tio Veiga? — Soltei uma risadinha puxando minha própria camisa de sua mão — Aposto que essa foi sua maior aventura em anos.

—Ah, com certeza — O jogador diz, tirando a chave da ignição e abrindo a própria porta. A ironia se faz presente em casa sílaba falada — Fica fácil com alguém tão imprudente do lado.

—Até parece que fui eu quem parou o carro, eu quem beijou, eu quem... — Parei a frase no meio e desci do carro indo atrás dele.

—Não, mas você com certeza tem total culpa nisso — Abre um sorrisinho — Eu só fiz minha parte.

Apertei os lábios, sem ter argumentos afiados o suficiente pra responder.

—Tô surpresa por você ter uma vida sexual ativa, príncipe — Foi o que falei — Achei que estivesse em celibato.

Ele me lança uma olhadela de lado antes de enfiar a chave do carro no bolso. E nossa, o infeliz não parece nenhum pouco cansado, enquanto isso eu sinto os músculos das minhas pernas contraírem a cada passo.

A senhorinha que viu a gente discutindo da outra vez passa, nos percebe e para. Mesmo que ainda esteja elétrica por tudo que aconteceu no carro, volto a ligar a câmera e filmo o que vem a seguir.

—Meu Veiguinha! — A tia diz, se jogando aos braços dele. O jogador abre um sorriso do tamanho do mundo.

—Cê tá bem, tia Teresa? — Perguntou, com toda gentileza que não teve comigo minutos atrás.

Minha sobrancelha se eleva sozinha e ele me fuzila com os olhos enquanto se afasta da senhorinha.

—Tô ótima, meu filho. Mas não melhor que essa moça que tá pra cima e pra baixo com você agora, né? — Ela sorri e dá tapinhas no meu braço.

𝐒𝐄𝐌 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐒𝐀𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora