Criança de ouro

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Personagem: Giorno Giovanna (Jojo parte 5)

Gatilhos: Pressão familiar, drogas e pais tóxicos

Pedido: Nenhum

Tema: 💖

S/n On:

Era início da tarde, ao invés de eu estar indo para a escola, eu estava fugindo de casa por causa de meus pais tóxicos. Não sei o porquê deles serem tão ruins comigo.

Eles fazem coisas como me humilhar, me forçarem a ser perfeita, decidem quem poderá ser meus amigos e ficam bravos quando eu não gosto daquele que me forçam amizade, entre diversas coisas, não sei como a polícia não pegou eles. Tudo que resta é fugir e nunca mais voltar para aquela casa.

Fico sentada em um banco de parque, observando as crianças com seus pais, sinto inveja do relacionamento saudável que elas têm com os pais, muita inveja mesmo.

XXX: Ei Mista, veja aquela criança sozinha lá no banco! *Ouço a voz de um homem*.

YYY: Ela está cabisbaixa, não acha, Giorno? *Um outro homem respondeu, ambos revelaram seus nomes*.

Eu olhei para eles e os vi, um loiro de olhos verdes e vestimentas pretas e o outro, de capacete, olhos negros e vestimentas com cores bem diversificadas, como branco, vermelho e azul, o mesmo estava com uma arma em um bolso.

S/n: O-oi moços. *Respondi com nervosismo, essa é uma das pouquíssimas vezes que entro em contato com estranhos, os contatos que eu tinha eram os meus pais e amigos da escola*.

Giorno: Olá, o que está fazendo por aqui? *Pergunta o loiro*.

S/n: Nada demais, apenas pasando o tempo sozinha. *Digo dando chutes no ar*. E antes de perguntar o meu nome, me chamo S/n!

Giorno: Sozinha... Você é uma criança e precisa estar acompanhada pelos seus pais. E falando em pais, cadê eles?

S/n: Eles... Bem, eles saíram e voltam daqui a pouquinho. *Digo uma mentira*.

Mista: Tem certeza, eu tive uma leve impressão de que vi você chegando sozinha aqui. *Lascou, minha mentira foi inútil*. Já sei, você fugiu de casa.

S/n: Ok, eu fugi de casa por causa de meus pais. *Fiz um olhar entristecado para os dois homens, tendo lembranças terríveis*.

Giorno: Por causa deles? O que eles fizeram de ruim para você?

Contei uma longa história que passei, os dois me olhavam com pena, uma criança tão novinha passado por algo assim.

De repente, vejo lágrimas surgindo dos olhos verdes de Giorno, minha história tocou seu pobre coração.

Giorno: Eu... Eu também tive pais assim, a mãe me dava pouquíssima atenção e o meu padrasto... Nem se fale daquele canalha. *Seus olhos se fecharam e sua mente claramente estava lhe trazendo lembranças terríveis*.

S/n: Você... Nós somos parecidos, parecidos até demais... *Sinto um leve toque quente no topo de minha cabeça, era sua mão*.

Mista: Nossa, vou chorar daqui a pouquinho. *Vejo o de capacete quase chorando de emoção*.

Giorno: Hahaha, você é uma figura. *O loiro riu e parou de chorar*. Vou sair um pouco, já volto.

Ele se afastou e deixando nos dois a sós.

Não demorou muito para que eu veja duas figuras familiares longe daqui.

S/n: Essa não! *Me escondi atrás de Mista*.

Mista: O que foi? *Ele se vira para mim, preocupado*.

S/n: Eles estão logo lá, eles querem me levar de volta para casa para terminar o que começaram. *Apontei para a frente, onde vi o rosto furioso dos dois*.

Pai: ALI, ELA ESTÁ ATRÁS DAQUELE RAPAZ! *Ouço o meu pai gritar*.

Mãe: JÁ ESTOU PREPARADA PARA SURRAR ELA, VAI SER EM PÚBLICO MESMO. *Os dois se aproximam em passos rápidos*.

Corri para longe, deixando Mista para trás, o desespero havia me dito para fugir o mais longe possível, me obrigando a fazer de tudo para ficar longe dos abusos psicológicos e físicos que sofri.

Me escondi atrás de um grande arbusto frutífero, onde observei pela pequena fresta das folhas, o casal tentando me caçar.

Pai: CADÊ AQUELA PESTE?

Mãe: QUANDO A ACHARMOS ELA, ELA TERÁ O QUÊ MERECE.

XXX: Ela vai merecer o que? *Ouço a voz de Giorno, não muito longe daqui*.

Pai/mãe: Mas o q~ *De repente, vejo o casal que antes furioso, estavam apavorados, vendo algo que felizmente, não vejo*.

Alguma força mística havia enchido o corpo dos dois com socos e golpes, ambos caíram no chão, nem quero saber se estão mortos ou não.

Alguns segundos se passaram, senti um toque em minha cabeça, olho para cima e vejo aquele rapaz angelical loiro de olhos verdes.

S/n: O que aconteceu com eles? *De forma inocente, perguntei para ele*.

Giorno: Eles não vão mais te perturbar e muito menos, fazer aquela atrocidade que queriam fazer aqui e agora. *O mesmo acariciou o meu cabelo*.

S/n: E agora que eles se foram, para o~

Giorno: Vem comigo, garanto que sua vida irá melhorar daqui em diante. *O loiro me interrompeu, mas já havia dito a resposta de minha pergunta*.

S/n: É mesmo? *Sorri ao ver ele confirmar com a cabeça*. EBA! *Ele segurou minha mão e me guiou até a um lugar*.

Era uma sorveteria, amo sorvete!

Giorno: Escolha a vontade, S/nzinha. *Pensei nos sabores no final, escolhi o meu favorito*.

Após tomarmos sorvete, ele me levou até a um grande casarão, lá havia homens trabalhando com descarregamento e... Eram minhas coisas indo para lá.

S/n: Giorno? Posso te chamar de papai? *O encarei com minha expressão de cachorrinho abandonado*.

Giorno: Por que não? *Abracei suas pernas e ouço ele dar uma risadinha*.

Daqui em diante, recebi coisas que não recebi dos meus pais biológicos: Presentes, carinho e o mais importante: Amor.

Sério, eu gostaria de ver o Girino Giovana sendo papai (Seguiria os passos da mamãe Bruno) 😢

Syndrome  (Imagines, preferências e Headcanons)Onde histórias criam vida. Descubra agora