Ha-yoon é uma menina doce, carinhosa, inteligente e muito tímida. Após a separação de seus pais, ela e sua mãe se mudam para Seul, onde sua mãe acredita que elas podem recomeçar e Ha-yoon possa focar em suas pinturas.
Jeongyeon se mudou quando aind...
Oie, td bem? Vamos pra mais um cap Vcs já sabem, mas relembrando: Votem, por favor vai me ajudar bastante.
Boa leitura.
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𝑃𝑂𝑉 𝐽𝐸𝑂𝑁𝐺𝑌𝐸𝑂𝑁
Depois que desci as escadas, fui até a cozinha para ajudar meu pai a colocar a mesa. Eu sou muito próxima do meu pai, desde sempre, e isso se intensificou depois que minha mãe morreu por conta se um AVC.
Eu tinha 10 anos quando isso aconteceu, e Seungyeon tinha 13. Nós duas sempre fomos o pilar uma da outra, mas logo após o velório da mamãe, Seungyeon se fechou. Ela começou a ficar trancada no quarto, não queria falar com ninguém, e isso preocupou meu pai, que procurou um psicólogo para ela.
Mas isso é passado, hoje em dia ela ainda é fechada conosco, mas pelo menos conseguimos manter uma conversa com mais de cinco palavras com ela.
Entrei na cozinha e vi meu pai colocando os pratos em cima da bancada.
- Filha, coloque isso na mesa pra gente, por favor - ele falou pegando os talheres.
- Sim papai - peguei os pratos, e antes de ir até a mesa, me virei pra ele - Pai...
- Fala Jeong - ele me olhou depois de pegar os copos.
- Quando você começou a conversar com a mamãe, vocês saiam juntos, certo? - ele me olhou franzindo a testa.
- Claro que sim Jeong, por que? - ele encostou na bancada, me olhando.
- Como que você chamou ela pra sair pela primeira vez? - disse enquanto ia até a mesa para colocar os pratos, logo voltando para cozinha.
- Por que a curiosidade? Quer chamar alguém pra sair, é? - ele sorriu de um jeito estranho para mim.
- O que? Não! É só curiosidade - sorri pra ele, disfarçando minha vergonha.
- Aham, sei. Mas respondendo sua pergunta, a primeira vez que saímos, eu tinha sua idade. Eu era apaixonado por ela, mas eu também era muito orgulhoso pra aceitar isso, então um dia eu comecei a conversar com ela, e viramos amigos. - enquanto ele falava, eu me mantinha focada em cada palavra que ele dizia.
- Certa vez, de madrugada, eu tomei coragem em chamá-la para sair, então fugi no meio da madrugada e fui até a casa dela.
- O que!? Você fez isso!? - comecei a rir dele, já que eu nunca imaginaria isso.
- Pois é, eu lembro de pular a janela do meu quarto e sair correndo até a casa dela. Quando cheguei lá, joguei pedrinhas na janela dela, até ela abrir. Lembro que ela estava toda descabelada, com um pijama rosa com listras brancas, mas na minha visão, ela era a coisa mais linda que eu tinha visto. Depois disso eu chamei ela para ir ao parque depois da escola, e ela aceitou, me chamou de doido e fechou a janela - ele disse rindo, mas dava pra perceber sua tristeza pelo tom de sua voz.
