Capítulo 50

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MARIA EDUARDA. - 2 meses depois.

Hoje eu entro no quinto mês. E a cada dia que passa, minha barriga fica mais visível e redondinha. Rafael tá um grude comigo, todo cuidadoso e quase me negou sexo. Mas eu consegui colocar na cabeça dele que o bebê não veria o pau dele, como ele pensava.

Amanhã será a missão que ele preparou há algumas semanas atrás. Ele não me disse muitos detalhes, mas disse que precisaria estar presente, mesmo que não fosse a função dele. Tem um infiltrado com eles, pelo que eu entendi e hoje eles descobririam quem é.

Ester já está na reta final da gravidez e me conta tudo, compartilhamos muitas coisas quando ela passa o dia aqui comigo ou quando eu vou até o morro. Ela e Felipe estão super ansiosos que chega a ser engraçado, ainda mais porque eles preferiram descobrir o sexo somente no parto.

E além disso, os meninos e ela ficaram eufóricos quando contamos da gravidez. Diana e Clara também ficaram sabendo e ficaram super felizes, Cauê ficou mais feliz que todos, porque seria tio duas vezes. Meu bebê já ganhou tanta coisa que se duvidar tem mais roupa que eu. E eu estava grata demais por ter encontrado eles, são como uma família.

Rei continuava desaparecido do mapa, ninguém conseguiu localizar ele e eu via o quanto Rafael estava trabalhando duro pra que ele fosse encontrado e por não ter tido sucesso ele estava estressado.

Agora por exemplo ele estava descontando o estresse dele na academia com os meninos, e eu estava em casa com Ester conversando sobre o que poderíamos fazer pra aproveitar os últimos momentos dela com o barrigão.

- Essa criança não para de me chutar. - Ester deitou a cabeça no sofá. - Acho que vai ser jogador de futebol. Ou jogadora.

- Falta tão pouquinho pra nascer. - eu falei e passei a mão na barriga dela que estava enorme.

Senti o bebê chutar na minha mão e ela riu pra mim.

- Eu tô falando, ele tá animadinho hoje. E o seu já mexeu? Com vinte semanas ele ouve e se mexe. É tão gostosinho. - ela perguntou e eu neguei.

- Ele ainda não mexeu. Talvez seja quietinho e comportado, no tempo dele vai mexer. - falei baixo.

- Isso, não apressa nada. Conversa com o bebê, isso ajuda bastante, ele vai começar a reconhecer sua voz e a do Rafa também. E em breve, quando menos esperarem, ele vai mexer.

Assenti e levantei indo pra cozinha pegar um copo d'água e também pegar uma fruta, estava com fome e ainda eram dez da manhã. Dona Jane não trabalhava hoje, por ser feriado no Rio, mas garantiu que se eu precisasse dela era só ligar.

Ouvi a porta abrir e os três mosqueteiros entrarem suados no apartamento.

- E aí, buchudinhas. - Cauê beijou minha cabeça e beijou a cabeça de Ester em seguida. Sorri pra ele e Rafael veio até mim dando um selinho rápido porque ele estava suado.

Felipe fez o mesmo com Ester e os três se distribuíram pelos banheiros pra tomar banho, dei uma toalha pra cada e eles foram. Se sentindo em casa.

Ester mexia no celular enquanto eu comia mais uma outra fruta.

Minutos depois os três apareceram de banho tomado e Rafael se aproximou me abraçando por trás e passando a mão pela minha barriga, beijando meu ombro.

- Não sei o que seria de mim sem vocês. - ele falou baixinho no meu ouvido e eu sorri.

- Aí família, eu tava pensando... - Cauê chamou nossa atenção. - Bora pegar uma praia? A gente almoça por lá mesmo e já aproveita pra dar um mergulho.

- Tô dentro. - Ester falou e Felipe concordou.

- Tô dentro também. - seria ótimo sair um pouco daqui de dentro.

Não que eu não goste de ficar em casa, mas é sempre bom fugir da rotina. Por isso topei e Rafael concordou comigo.

- Eu vou passar em casa, mando a localização pra vocês e a gente se encontra lá. Beleza? - Cauê falou.

- Beleza, já já a gente vai. - Rafael disse e fez toque com o amigo.

Felipe também passaria em casa, então eu fui indo pro quarto depois que os três saíram.

- Linda... - Rafa entrou no quarto enquanto eu estava tirando a roupa. - Já falei que você tá mais gostosa que nunca?

- Você é um tarado. - ele riu e voltou a me abraçar.

- Tarado pela minha mulher. - apertou a minha bunda e colocou uma das mãos entre nós pra dentro da minha calcinha.

- Rafael... - falei baixinho, eu estava sedenta por ele.

Ele virou meu corpo e puxou minha calcinha rasgando ela e jogando ela em qualquer canto do quarto.

- Geme pra mim, linda. Quero te ouvir gemer enquanto eu te fodo. - gemi sentindo cada pelo do meu corpo se arrepiando.

Seu dedo indicador passeou por toda a minha intimidade, sentindo o quão molhada eu estava. Ele pressionou o dedo no meu ponto sensível e fez movimentos de um lado pro outro bem devagar. Seus olhos estavam grudados nos meus, vendo cada reação minha com os seus toques.

Gemi mais uma vez no ouvido dele que beijou meu pescoço, meu ponto fraco. Fechei os olhos me entregando ao momento e ele continuou os movimentos, até que enfiou um dos dedos dentro de mim e eu arfei.

- Isso... - falei sussurrando e ele me beijou me fazendo quase ver estrelas.

Quando estava quase no meu limite, ele virou nossos corpos e me empurrou até que eu estivesse na cama e ele por cima de mim.

- Eu sei que você quer gozar, mas você vai gozar no meu pau. - ele falou e me beijou passando sua mão por trás da minha nuca e puxando levemente os cabelos daquela região.

Olhei pra ele suplicando pra que ele fizesse o que queria fazer comigo e ele entendeu muito bem, pois ainda me beijando ele tirou a bermuda junto com a cueca que usava e me penetrou. Pela minha boca escapou um gemido alto e eu olhei pra ele que estava concentrado em seus movimentos, mas sem tirar os olhos dos meus.

- De quatro, gostosa. - ele falou e eu me soltei pra fazer o que ele pediu.

E aí ele voltou a me penetrar e estimular meu clítoris com uma mão, enquanto a outra distribuia tapas nos dois lados da minha bunda.

Eu gemia alto sentindo ele ir bem no fundo dentro de mim e comecei a sentir novamente a sensação de que estava chegando ao meu clímax. Ele percebeu e por isso intensificou os movimentos, chocando mais a sua virilha contra minha bunda.

Mais um tapa foi desferido e eu fechei os olhos apreciando cada momento daquilo. Em alguns segundos minhas pernas falharam e Rafael estocou mais uma vez e pude sentir ele gozando dentro de mim. Gozamos juntos e caímos na cama.

- Será que a gente precisa mesmo ir na praia? - ele perguntou e eu ri.

- Nós confirmamos. Então precisamos ir. - Rafael rolou os olhos.

Ele levantou alguns minutos depois e me ajudou a levantar, tomamos um banho rápido e nos arrumamos pra sair.

Coloquei a parte de cima do biquini e um short jeans aberto, já que não fechava por conta da barriga. Seria impossível usar a parte de baixo do biquini sem nada por cima porque minha bunda estava toda marcada pelos tapas de Rafael, e posso apostar que ele fez de propósito justamente pra isso.

- Linda. - ele cheirou meu cabelo e beijou minha cabeça. - Vamos?

Assenti e saímos de casa.

O CHEFE DO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora