presente

187 21 1
                                    

Enquanto eu terminava de saborear as últimas mordidas do meu café da manhã,  Jinno,  desceu as escadas com um olhar curioso.

- ah - Georg fala - olha a estrela da casa ali - Georg diz se referindo a jinno.

Jinno *

Eu sei que sou uma estrela, não precisa me lembrar disso

**

- vem cá meu bem - eu falo chamando jinno.

Ele miou suavemente e pulou no meu colo, esfregando sua cabeça contra o meu braço.

Sorri e acariciei sua pelagem macia.

- Parece que o Jinno também quer participar do nosso café da manhã - comentei com um riso, enquanto os outros riam.

- ele quer, mas eu não vou dar uma migalha para ele - Georg fala - ainda não me esqueci do dia que ele roubou a minha meia.

Jinno *

Eu fiz um favor para você, aquela meia fedia a queijo com carniça

**

- tadinho do jinno Georg - eu falo.

- você fala isso por que não são as suas meias que somem a cada dois minutos - Georg diz.

- meninos, vamos parar de discussão? - minha mãe diz - deixa que eu compro uns pares de meia para você Georg.

- valeu mãe - Georg diz.

Jinno, feliz com a atenção, deitou-se em meu colo e começou a ronronar suavemente.

- Parece que ele está tão animado quanto todos nós com o café da manhã - acrescentei, acariciando o gato carinhosamente.

- animado? Esse bicho só dorme! - Georg ri.

- ahaha - eu dou uma risada sarcástica - não se esqueça que você dorme igual pedra georg.

- eu? Eu não! - ele pega um morango da mesa.

- você sim!.

Enquanto Jinno se acomodava confortavelmente, continuei a aproveitar o café da manhã.

Enquanto todos continuavam na cozinha, conversando e rindo, comecei a sentir um ligeiro enjoo.

A sensação veio de repente, e eu sabia que era um dos sintomas comuns da gravidez.

Tentei manter a calma e respirei fundo, mas logo percebi que precisava de um tempo sozinha.

- Desculpem, pessoal, vou ao banheiro por um minuto - disse, levantando-me da mesa.

- tá... - minha mãe disse um pouco preocupado porém compreendo a situação.

Georg olhou preocupado, mas assenti para tranquilizá-lo.

Dirigi-me ao banheiro, fechando a porta atrás de mim.

Enquanto os enjôos me dominavam, senti-me grata por ter um lugar tranquilo para me recuperar.

Depois de alguns minutos, senti-me melhor e lavei o rosto.

Olhei-me no espelho e respirei fundo, preparando-me para voltar para a cozinha e juntar-me aos outros.

Enquanto abria a porta do banheiro e caminhava pelo corredor em direção à cozinha, pude ouvir as vozes alegres do pessoal.

Saber que eles estavam ali, apoiando-me em cada etapa do caminho, trouxe um conforto imenso.

𝐎𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳'𝐬  Onde histórias criam vida. Descubra agora