Nosso destino

Capítulo 12 - A Guerra

  Os meses passaram rápido Yejin já está com 6 meses de gestação, estamos muito felizes, o bebê mexe bastante e ela já não tem mais enjoos, tenho ficado do lado dela o máximo de tempo que posso, mas as coisas estão complicadas na fronteira Sudeste, o Sr. Kim enviou um emissário informando que talvez precisemos declarar guerra contra o Japão, afim de dominá-los e não permitir que eles entrem em nossas terras, isso me preocupa muito, por que não quero ter de ir para a guerra com minha esposa grávida.

Yejin - E se você precisar ir? Eu vou morrer de preocupação.

- Não fala isso, se eu for, prometo que volto inteiro e a tempo do nascimento do bebê.

Yejin - Eu não suportaria viver sem você, eu te amo Hoseok.

- Você não vai precisar, eu não vou a lugar nenhum. Fica tranquila. Agora preciso ir até a sala do trono me reunir com os ministro e o Yoongi.

  Chego na sala do trono e está uma confusão, meu sogro e Yoongi tentam acalmar os ministros, mas eles não os ouvem.

- TODOS CALEM A BOCA.

M1 - Majestade se me permite falar, estamos relamente muito preocupados com a possibilidade de uma guerra.

M2 - Nossos filhos não tem idade para lutar ainda.

Sg - Todos os homens maiores de 15 anos deveram lutar se for preciso. Não há execessões.

- Acalmem-se todos, nós temos um exercito muito bem preparado, não precisaremos das crianças, se for o caso, lutaremos com os soldados que temos.

  Nesse momento as portas da sala se abrem e vejo a Srta. Kim Chohee entrar a minha presença.

Sr. Jeon - Como ousa entrar na presença do rei sem ser anunciada.

Chohee - Me perdoe Majestade, mas cavalguei 5 dias sem parar, para trazer uma mensagem de meu irmão mais velho. Aqui está.

  Ela está suja e suada, pego a carta de sua mãe e abro.

"Majestade não confio em mais ninguém a não ser em minha pequena irmã para levar esta carta até a sua presença, estamos a beira de um colapso, o Japão está se preparando para a guerra, peço que o senhor envie soldados para que possamos lutar. O senhor precisa declarar guerra ao Japão imediatamente ou sucumbiremos."

Kim Seok Jin

  Entrego a carta a Yoongi, ele lê e informa aos ministros.

- Yoongi, prepare o exército partiremos amanhã, o Sr. Jeon Jungkook irá comigo e o Concelheiro real e o Sr. Park Jimin e você ficaram para proteger a Rainha e a Sra. Min.

Sg - Não vou deixá-lo ir sozinho, eu vou com o senhor. O Sr. Park pode proteger as nossas esposas.

- Está encerrado esta reunião, Sr. Mim prepare o exército, partimos amanhã ao amanhecer.

Sr. Min - Sim majestade.

- Jungkook leve a Srta Kim. Até as damas do Palácio para que cuidem dela.

Jk - Sim majestade.

- Você não precisa ir Yoongi.

Sg - Não vou deixá-lo sozinho, prometi que estaria ao seu lado em todo momento.

- Então vá para casa se despeça da sua esposa e filho, não sabemos quando e se voltaremos.

Sg - Certo, até amanhã.

- Yoongi, explique para Saran o que acontece se eu morrer e a Yejin tiver uma menina.

Sg - Certo majestade.

  Saio da sala do trono e vou em busca da minha esposa o palácio está agitado, procuro Yejin em todos os lugares, mas não a encontro, já sei onde ela está, onde sempre está quando fica triste. Vou até o campo de girassois e ela está deitada em uma toalha, cantarolando uma música, enquanto acaricia a barriga, me deito ao seu lado e pouso minha mão sobre a barriga dela também. Ela continua cantando mas começa a ficar com a voz embargada, ela para de cantar e me olha, as lágrimas já escorrem por seu rosto, não falo nada, apenas selo seus lábios com um beijo e vou falar com a barriga dela.

- Oi bebê, o papai vai precisar fazer uma viagem, mas prometo que volto a salvo para você e a mamãe, prometa que vai cuidar dela enquanto eu estiver fora.

  Ela acaricia meu cabelo, me volto pra ela e continuo acariciando sua barriga.

Yejin - Você precisa mesmo ir?

- Sim, mas prometo que volto logo.

Yejin - Leve o Jimin para proteger você, ele é um ótimo guerreiro.

- E é por isso que ele vai ficar aqui, para proteger você, se algo acontecer comigo e eu não voltar, você assumirá o trono como Rainha regente até que o bebê tenha idade para ser Rei ou se casar caso seja uma menina. Se for menina case ela com o Taeso, ele tem sangue real, e é o meu sucessor se eu não tiver um filho homem.

Yejin - Prometa que vai voltar a salvo, precisamos de você. 

- Eu prometo que vou me esforçar.

  A abraço apertado passamos algumas horas ali, apenas aproveitando a companhia um do outro e sentindo o bebê chutar. Voltamos para o casarão deixo Yejin no quarto e vou até a casa da minha mãe antes do jantar. Quando entro ela se levanta e me abraça.

Mãe - Meu amado filho, me perdoe por esse fardo tão grande que você carrega.

- Não é sua culpa mamãe, é o meu destino. Quero pedir um favor.

Mãe - O que quiser querido.

- Preciso que cuide de Yejin na minha ausência, eu sei que ela não é a nora que você sonhou, mas ela precisa que a senhora esteja ao lado dela.

Mãe - Prometo que farei o meu melhor.

- Obrigado, eu amo você.

Mãe - Também amo você querido.

  Fico um tempo conversando com minha mãe, mas logo volto para meu quarto, depois de jantar, passamos a noite nos amando como se fosse a última vez, tenho medo de não conseguir votar para ela, mas farei o possível para voltar em segurança.

  De manhã me despeço de Yejin com um beijo apaixonado, e dou um beijo em sua barriga, ela chora e eu preciso fazer um certo esforço para não chorar na frente dos meus soldados.

- Proteja sua irmã com a sua vida.

Jm - Farei isso majestade, não precisa se preocupar e o senhor também Sr. Min, não se preocupe protegerei sua esposa e filho também.

Sg - Obrigado.

  Me despeço de Yejin e monto em meu cavalo, a minha direita está Yoongi, a minha esquerda o Sr. Min e Jungkook, começamos a cavalgar, ao sair dos portões do Palácio uma multidão de homens de armadura e espadas estão à nossa espera, olho para trás uma última vez e aceno para minha amada esposa.

Continua...