Capítulo treze

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Ao ler este capítulo, escute a música "Him & I"
(É literalmente eles

Andrei

Eu te recebo, como meu legítimo esposo, prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de nossas vidas, até que a morte nos separe.

Octavia fala com o microfone próximo da boca, fazendo assim todos escutarem. Ela me encara, nervosa, passa o microfone para minha mão. Engulo em seco.

— Eu te recebo, como minha legítima esposa, prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de nossas vidas, até que a morte nos separe.

Olho para o padre sem desviar a atenção. Ele parece satisfeito.

— Senhor Ivanovich, diga algumas palavra para sua mulher.

Engulo a saliva e me viro na direção da Octavia, linda demais.
Ela parece ansiosa por mim.

— Claro — sorrio. — Octavia, eu te admiro como a mulher que você é, forte, o jeito que pensa e age é de certa forma inteligente. Gosto do seu jeito radical e sábio. Bom, eu te amo, e espero ser um bom homem e marido para você.

Sua face está sensível, acho que ela não estava preparada por isso.
Passo o microfone para ela, já terminei meu discurso.
Octavia estremece antes de falar.

— Eu tenho certeza que estou com o homem certo pra mim, bonito, estratégico, racional e respeitoso.
Acho que, eu realmente não sabia muito sobre você e nossa vivência juntos foi muito importante pra mim, aprendamos muito um com o outro e estou feliz com isso. Eu te amo, Andrei. Você sabe que nosso amor é tipo Bonnie e Clyde. E no final, vai ser pra sempre eu e você. Você e eu.

Caralho. C. A. R. A. L. H. O. Caralhoooo, CA-RA-LHO.
Deus, aonde você arranjou essa mulher para minha vida e, claro, pra mim. Ela não sabe, mas é minha.
Desde quando eu peguei em meus braços e a levei pra minha casa.

Octavia devolve o microfone para o padre e em nenhum momento eu tiro meus olhos dela. Nem mesmo eu pisco. Ela evita meu contato visual.

— Já pode beijar a noiva — O padre fala pra mim.

Octavia encontra os meu olhos, está pensando no quê eu vou fazer, mas nada que pense agora possa imaginar. Entrelaço meu braço por trás da sua cintura e com uma mão próxima da sua nuca eu a puxo até mim. Eu estou feroz mais do quê nunca, preso nas próprias emoções.
Eu a beijo como um animal, sendo ela também uma predadora. Nunca minha presa.

Octavia entra no meu embalo, retribui como uma leoa, cheia de vontade e intensidade. Passa os dedos pelo meu rosto. Nos afastamos até que rápido, mas é necessário já que estamos em uma igreja e isso não seria debom gosto, mas por mim e dava um tiro no papa.

Nos entreolhamos antes de finalizar a cerimônia.

Octavia

A festa vai ser um sucesso. Assim Andrei espera. Passamos pelo corredor depois da porta da Igreja. As pessoas chogam pétalas brancas e vermelhas de rosas em mim e meu esposo. Aperto minha mão na dele mais forte. Entro na limosine e após isso Levi fecha quando entramos.

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