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Um sorriso curto se desenha nos lábios de Matias enquanto suas mãos encontram meu braço, pressionando seu pescoço contra a parede. Reduzo a pressão, tornando-a mais suave, mas ainda mantendo o controle. Suas mãos se libertam, deslizando pelo meu corpo, e a mão de Matias encontra minha cintura, puxando-me na direção dele.

- Eu não él era escapando, eu estava a espera de tú agir - diz ele, um sorriso prazeroso acompanhando suas palavras, enquanto mantenho o aperto em seu pescoço - não adianta, no pareces alguém que vai querer besarme romanticamente; tu eres sádico.

Um sorriso se desenha em meus lábios diante de sua resposta, e aproximo meu rosto do seu, mantendo-o pressionado contra a parede. Minha mão livre desliza suavemente por seu rosto, e nossas bocas se encontram.

Retiro minha mão que estava em seu pescoço, deslizando-a até a cintura de Matias. Minha boca oferece selinhos leves, e com os olhos fechados, permito que minha língua avance, explorando sua boca. O beijo se intensifica de ambos os lados. Matias aperta minha bunda, não com muita força, mas o suficiente para arrancar um arfar. Minha mão, anteriormente na cintura, migra para o peito de Rojas, mesmo que esteja coberto, consigo perceber a resposta excitante. A mão então se move até seu mamilo, apertando-o com determinação.

O gemido de Matias interrompe o beijo, sua cabeça se inclina para trás, limitada pela parede. O som é robusto, misturando-se com uma expressão de dor. Eu fecho os olhos, deslizando minha mão para dentro de sua camisa.

Recordo, de repente, do top que os jogadores utilizam. Abro os olhos, rindo ao deparar-me com aquela peça peculiar.

- Se você está com duas camadas de proteção e emitiu esse gemido, imagine sem - sorrio, mantendo o olhar firme - eu vou devagar.

Ele responde com um sorriso, seu olhar denotando um toque de cansaço. Contudo, minha mão não hesita, deslizando sob o top, começando a explorar com movimentos circulares, embora a roupa imponha certa lentidão.

Sinto a mão de Matias em meu abdômen, empurrando-me suavemente para trás, distanciando-nos. A confusão paira por um instante, mas Matias segura minha mão, colocando-a em meu pescoço, causando arrepios, e puxa minha cabeça para frente, com seus lábios próximos à minha orelha.

- Yo no quero que você vá despacio, eu no quiero que você seja romántico, eu no quiero que você seja débil - sussurra ele, enviando arrepios pela minha espinha - você sabe o que yo quiero.

- Eu não fazia ideia de que você era assim - comento, soltando uma risada leve.

- Pois é - ele ri, se afastando - vem, vamos salir daqui antes que alguien nos flagre.

Concordo com a cabeça, observando Matias sair primeiro. Aproveito para me apoiar na parede, colocando a mão no rosto, permitindo que os pensamentos fluam.

Após uns cinco minutos, saio da sala, abro a porta e sigo rapidamente para o meu vestiário. Não havia muitos jogadores lá; alguns já tinham ido para o chuveiro, enquanto outros ainda estavam no vestiário. Matias, sem camisa, mexia no celular. Ele foi rápido.

- Programa pós-jogo hoje? - brinca Carlos Miguel, soltando uma risada alta.

- Onde? - pergunta Roni, lançando um sorriso discreto para Giuliano.

- E aí, Yuri? - Carlos Miguel se vira para mim.

- Eu? - fico confuso - não sei, talvez na casa do Roni, sei lá. Só que não na minha, esquece.

- Que tal um barzinho? - sugere Wesley.

Observo a reação de Moscardo ao lado de Wesley; ele vira o rosto e sussurra algo para o colega, provocando um sorriso no mais velho.

MY MIND- MATIAS ROJAS &YURI ALBERTO⚣Onde histórias criam vida. Descubra agora