𝙼𝚘𝚞𝚗𝚝 𝙴𝚟𝚎𝚛𝚎𝚜𝚝 - 𝙺𝚎𝚒 𝚃𝚜𝚞𝚔𝚒𝚜𝚑𝚒𝚖𝚊

15."Do not lie to your mother"

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Os três começam a assistir ao último filme do dia: "Os Vingadores".

-Esses... super-heróis são... irados! -Exclama Ren, com brilhos nos olhos. -Queria ser como eles, quando eu crescesse.

-Você sabe que eles não são reais, não é? -Diz Morioka, realista.

Ren franze o cenho.

-Talvez algum dia eles existam de verdade! -Exclama ele, irritado.

-Isso não vai acontecer, "irmãozinho". Desencana. -Diz Morioka, levantando-se do sofá. -Vou pegar mais pipoca.

Tsukishima observa a garota sair da sala.

-Não fique assim. -Diz Tsukishima, com a mão sobre o ombro de Ren. -Você pode ser um herói, não com superpoderes, mas, poderá salvar vidas.

-Como poderia ser um herói... sem superpoderes? -Pergunta Ren, confuso.

-Existem profissões, de verdade, que salvam a vida das pessoas, como: médicos, bombeiros, policiais, entre muitos outros. Eles também são heróis.

Ren sorri.

⏳⌛️

Após o filme acabar, Tsukishima pega sua mochila, para voltar para casa.

-Já vai? -Pergunta Yumi, observando o garoto.

-É. Já vou, sim. -Responde ele, afirmando com a cabeça.

-Ah! Mas já? -Pergunta Ren, desapontado.

-Akiteru está me esperando. Você não é o meu único irmão. Sabe disso, não? -Diz Tsukishima, abaixando-se para ficar da altura do menor.

-É eu sei sim...

Tsukishima sorri para o menor.

Ren suspira.

-Bem... até mais, Tsuki. -Diz Ren, em triste tom.

-Até mais, Ren. Prometo que volto aqui para visitá-lo. -Diz o maior, que dá um abraço no garoto.

Ren sorri fraco e retribui o abraço.

Tsukishima se levanta e vai em direção à porta.

-Tchau, Tsukishima. -Diz Morioka, acenando para o maior.

Ele retribui, acenando de volta.

Logo, o loiro vai embora.

⏳⌛️

Morioka estava ajudando a mãe a fazer o jantar.

-Morioka... -Chama a mais velha.

-Sim?

-Preciso falar... sobre algo sério com você... -Diz Yumi, com uma feição séria.

-P-pode falar... -Gagueja Morioka, com o coração acelerado.

-O que está acontecendo entre você e Tsukishima? -Diz ela, com os braços cruzados.

Morioka fica estática.

Yumi faz uma tosse forçada, e exclama:

-Ei! Eu te fiz uma pergunta!

-N-não está acontecendo n-nada. -Gagueja ela, ainda paralisada. Apenas sua boca se movia.

-Não minta para sua mãe, Morioka. Acha que sou boba? Eu vi vocês dois, subindo as escadas de mãos dadas, mais cedo. -Diz a mais velha, convencida.

Morioka respira fundo e se vira para a mãe.

-Na verdade... aconteceu uma coisa... -Começa a mais nova, receosa.

Yumi faz sinal, para que ela continuasse.

-E-eu e ele... nos... beijamos.

-Foi o que pensei. -Diz a mãe, sorrindo.

-N-não está... com raiva? -Pergunta Morioka, confusa.

-Mas é claro que não, meu amor. Por que estaria? Sabe por quanto tempo esperei por isso? -Diz Yumi, debruçando-se na bancada.

Morioka sorri de lado.

-Mas... onde aconteceu? -Pergunta a mãe, curiosa.

-Foi na biblioteca do colégio. Ele que me beijou... e... eu acabei retribuindo, por mais incrível que pareça. -Diz Morioka, envergonhada.

-Gosto muito de Tsukishima. Ele é um bom garoto. Eu aprovo. -Diz Yumi, feliz pela filha.

Morioka ri fraco.

-Valeu, mãe. Sinto-me bem melhor. Tirou um peso dos meus ombros.

-Mas, por que não me contou antes? -Pergunta Yumi, com uma sobrancelha arqueada.

-Fiquei... insegura com o que pensaria. -Diz Morioka, de cabeça baixa.

-Não precisa se sentir assim. Pode confiar em mim para qualquer coisa, Morioka.

-Está bem. Obrigada, mãe. Eu te amo.

-Eu também te amo, filha.

As duas se abraçam, por 1 minuto completo.

Ao se separarem, Yumi diz:

-Bom, agora temos que voltar a cozinhar. Se não, não teremos jantar.

Morioka assente e volta a cortar os legumes.

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