Pov Ana
Não pude resistir a carinha do Léo, lambuzado de bolo me pedindo pra aceitar o convite do pai dele, mas confesso que agora estou um pouco nervosa. Onde eu estava com a cabeça, jantar na casa do irmão e da cunhada dele.
— Sonhando acordada, doutora? — Renata está apoiada no batente da porta do meu consultório, rindo de mim para variar — Deixa eu adivinhar, pensando no gato. — faço uma careta para minha amiga que se atira na cadeira a minha frente pronta para ouvir.
— Ele me chamou para jantar na casa do irmão dele. — ela ergue as sobrancelhas em confusão — Irmão, a esposa do irmão, o filhinho dele que é meu paciente e sabe se lá quem mais.
— E você tá surtando. — assinto e ela ri — Amiga, não é um pedido de casamento. Ainda!
— Renata! Você não tá ajudando.
— Ana, é só um jantar. E se quer minha opinião, eu acho que é uma ótima oportunidade para conhecê-lo melhor.
— Você acha?
— Claro! Tenho certeza.
—É, você está certa, eu vou. Obrigada! — me levanto em um salto e a abraço.
— De nada, mas eu não esqueci que você me deve uma conversa. E eu quero detalhes, muitos detalhes ouviu mocinha. — minha amiga beija meu rosto e sai. Arrumo minha mesa, desligo meu computador e saio.
Quando chego em meu apartamento já são sete e quinze, tenho apenas quarenta e cinco minutos para me arrumar. Achei que minha mãe se chatearia por eu sair mais uma noite, mas ao contrário disso, ela amou.
Tomei um bom banho e arrumei meus cabelos. Escolhi um vestido preto de frio com botas cano alto, ao contrário de ontem a noite estava gelada e o vento soprava forte.
— Tu está linda! — elogiou minha mãe sorrindo.
— Obrigada, mãe.
— Ele chegou.
— Eu já vou. Só pegar minha bolsa. — ela permanece parada me observando, o semblante sereno, o olhar terno — O que foi? — pergunto curiosa.
— Feliz em te ver assim.
— Assim como?
— Apaixonada. — dona Carla se vira e sai sem deixar que eu diga qualquer coisa sobre sua observação.
Dei uma última conferida no espelho e fui encontrar Christian. O que eu não esperava era ver Léo parado ao seu lado. Christian estava todo de preto e a coincidência me fez rir. Já o pequeno Léo estava com um conjunto de moletom cinza. Quando ele notou minha presença correu na minha direção.
— Tia. — disse ele pulando em meu colo.
— Oi amor.
— A tia Kate tem nenê sabia, tia? E o tio Elliot é muito legal e eles tem um cachorro que chama Bob. Minha mãe não me deixa ter cachorro. — despeja ele de uma só vez. Levanto os olhos e Christian está nos observando com um sorriso — Você gosta de cachorrinho, tia?
— Gosto sim, amorzinho. Agora deixa eu dar oi para o papai. — solto ele no chão e me aproximo de Chris. — Oi. — digo meio sem jeito por nossa pequena plateia. Ele ajeita uma mecha do meu cabelo atras da orelha.
— Você está linda. — Christian beija meu rosto e aperta minha cintura levemente. O gesto causa arrepios pelo meu corpo — Vamos?
A casa do irmão de Christian fica num condomínio elegante na área nobre de Porto Alegre. Léo ficou falando o tempo todo durante o trajeto. Me contando tudo o que pode sobre ele e o pai. Praticamente não tocou no nome da mãe, algo estranho para um acriança.
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Proibido Para Mim
Fiksi PenggemarEla apareceu na minha vida como um sopro de vida com sua alegria e eu vou fazer tudo para tê-la ao meu lado. Por Anastasia eu enfrento tudo e todos. Eu não tinha a intenção de me apaixonar, mas nem sempre a gente manda no coração. Christian é tudo...