Christian
Ana estava aninhada em meus braços quando o despertador dela tocou. Sorri quando ela gemeu baixinho e apertou seu corpo nu contra o meu. Meu membro ganhou vida no mesmo instante e foi a vez dela de rir.
— Nada disso. — protestou ela.
Minhas mãos começaram a viajar por suas curvas. A virei rápido na cama e subi sobre seu corpo beijando e acariciando. Ana se contorcia sob mim.
— Tenho que ir para o trabalho, não posso me atrasar. — disse ela tentando soar firme, mas sua voz rouca entregava o quanto ela também me queria.
— Tem certeza? — apertando seus seios.
— Tenho.
— Ok, mas a noite vou cobrar.
— Vou pensar no seu caso. Agora me deixe tomar banho. — mandou enquanto me empurrava para se levantar.
— Posso fazer companhia? — ela franziu o cenho, salto da cama e a puxo para meus braços — Prometo ser comportado. — Ana solta uma gargalhada, mas deixou eu me juntar a ela.
Depois de um banho delicioso regado a carícias, Ana e eu fomos tomar café. Patrícia já estava na cozinha e uma linda mesa já tinha sido preparada.
— Bom dia senhor, doutora. — cumprimentou ela sorridente ao nos ver.
— Bom dia! Vamos parar com essa formalidade, Paty. Eu posso te chamar assim, né?
— Claro. — Patrícia sorri.
—Ótimo! Eu sou Ana e ele é Christian. Combinado?
— Ana está certa. A partir de hoje sem formalidade.
— Combinado. — responde ela.
Nos sentamos a mesa e Ana me surpreendeu servindo café a todos nós. Essas atitudes gentis e educadas dela me fazem amá-la mais e mais a cada momento. Fiquei admirando-a desfrutar do bolo de chocolate sem ligar para nada.
— Seu café vai esfriar. — protestou ela.
Eu acho que nunca me senti tão feliz e completo, tenho finalmente tudo o que quero. Estávamos os três aproveitando as delícias que Patrícia fez quando alguém começou a bater freneticamente na porta.
De início estranhei já que a portaria não havia avisado nada, mas não demorou até que o entendimento me atingisse como um soco.
— Abra essa porta, Christian. — a voz estridente de Marcela ressoou em meio às batidas incessantes.
Ana me olhou aflita. Apertei sua mão sobre a mesa querendo me desculpar. Patrícia também me encarava assustada.
— Vou resolver isso.
Fui até a porta e abri.
— O que você pensa que está fazendo?
— Cadê meu filho? Eu vim buscar meu filho. — gritou ela forçando a porta e invadindo minha casa — O que essa ordinária está fazendo aqui? Você fica trazendo vadias com o guri aqui, Christian?
— Cale já essa boca. Eu não admito que você ofenda a minha namorada. E saia já da minha casa! — ordenei.
—Namorada? — questionou com desdém — Amante, ela não passa de uma amantezinha barata, Christian. Você é um homem casado! Você é meu marido! Essa vagabunda não te ama, Chris. Está apenas usando você. — Marcela está transtornada, seu corpo treme, seus olhos estão marejados. Ela dá um passo na minha direção e tenta me tocar e eu não permito.
Leonardo surge no corredor, Patrícia tenta ir até ele, mas Marcela não permite.
— Não se aproxime do meu filho, sua maldita. Eu confiei em você. Eu te dei ordens bem claras, mas você é uma empregadinha burra. Venha já aqui, Leonardo.
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Proibido Para Mim
FanficEla apareceu na minha vida como um sopro de vida com sua alegria e eu vou fazer tudo para tê-la ao meu lado. Por Anastasia eu enfrento tudo e todos. Eu não tinha a intenção de me apaixonar, mas nem sempre a gente manda no coração. Christian é tudo...