Capítulo 24

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Pov Christian

É claro que Marcela surtou com o post de Elliot. Principalmente por entre as fotos ter eu e Ana ali. Foi uma discussão feia. Ela me ameaçou, disse que iria me tirar tudo o que eu tenho. Não ligo para suas ameaças, não tenho medo dela e não vou mais admitir seus joguinhos.

Meu filho estava apavorado quando voltei para o carro, mas Ana com seu jeito doce e amoroso foi conseguindo tranquiliza-lo até que Léo adormeceu em seu colo. E mesmo não sendo seguro nem Ana e nem tivemos coragem de tirar ele do aconchego dos seus braços.

Fomos direto para meu apartamento e quando chegamos Ana subiu com ele no colo. Léo estava agarrado a ela com um pequeno macaquinho.

Me surpreendo com Patrícia na cozinha.

— Boa noite, senhor. Tomei a liberdade de deixar algumas refeições prontas para o senhor.

— Não precisava se incomodar. Obrigado. Bom as duas já se conhecem né. Ana é minha namorada.

— Prazer em revê-la, doutora.

— Prazer é meu.

— Ele está bem? — Pati perguntou quando notou Léo com rosto vermelho de chorar.

— Marcela ficou sabendo da nossa saída e não gostou nada.

— Ele ficou apavorado que a mãe ia brigar com ele. — completou Ana.

Patrícia suspira desconfortável.

— Diga Patrícia, por favor.

— Dona Marcela continua enchendo a cabecinha dele contra o senhor com aquele monte de barbaridade. Sem falar nos absurdos que ela diz sobre a doutora.

—Desgraçada! — esbravejo e meu filho se remexe nos braços de Ana.

— Eu vou colocar ele na cama. — Patrícia tenta pegar Léo dos braços de Ana, mas ele desperta assustado.

— Fica comigo, tia. — pede com a voz chorosa.

— Estou aqui, meu amor. A senhora pode me mostrar o quarto dele?

Patrícia acompanha Ana pelo corredor. Me jogo no sofá irritado e frustrado, tentando entender como que uma noite tão maravilhosa acabou assim.

Fecho meus olhos por um instante, acho que peguei no sono. Acordo com um carinho delicado no rosto.

— Desculpe, te acordei. — abro os olhos e Ana está de pé em frente a mim, aquele sorriso lindo em seu rosto que me faz esquecer de todos os problemas.

Me ajeito no sofá, abraço sua cintura e ela me faz um cafuné.

— Léo dormiu rapidinho, na segunda página do livro ele já estava roncando.

— Obrigado!

— Não precisa agradecer. Eu vou indo, tá tarde.

—Não! — peço fazendo uma careta a ela — Fica comigo. Dorme aqui.

Ana hesita, me levanto e colo meu corpo no dela. Minha mão segura seu rosto com firmeza. Roço meus lábios nos dela fazendo um caminho até seu ouvido e repito meu pedido em um sussurro.

— Fica comigo, Ana!

Sinto sua pele arrepiando. Uma risada me escapa e ela me dá um tapa leve no ombro.

— Assim não vale. — resmunga com a voz melosa.

— Não, é?

Faço uma trilha de beijos em seu pescoço. A respiração de Ana vai ficando mais intensa, pesada. Minhas mãos passeiam por suas costas macias e a beijo. Não os beijos doces que trocamos até agora, mas um beijo intenso, cheio de luxúria. E para a minha alegria ela me retribui na mesma intensidade.

Proibido Para MimOnde histórias criam vida. Descubra agora